Pesquisa de mercado

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O setor de beleza, segundo o SEBRAE, é um dos que mais crescem no Brasil. Para muitas pessoas cuidar da beleza se tornou um hábito indispensável, inclusive no universo masculino.

O Instituto Data Popular estima que os gastos dos brasileiros e, especialmente das brasileiras, com produtos de higiene pessoal e beleza (cabeleireiros, manicures e esteticistas) serão de R$ 59,3 bilhões este ano. Em 2003, o valor era R$ 26,5 bilhões, o que demonstra crescimento de 124% em dez anos.

Quase a metade dos gastos estimados (47,4%) é feitos pela classe C. Enquanto a classe A será responsável por 34,2% do consumo. Em pesquisa quantitativa realizada no primeiro trimestre de 2013, com 1.300 mulheres de 44 cidades, contemplando todas as regiões, foi detectado que 78% das mulheres de classe alta foram ao salão de beleza nos últimos 30 dias, contra 56% da média e 43% da baixa. Apesar disso, as de classe alta representam 17% das frequentadoras, as da classe média 53% e as da baixa, 31%.

Algumas razões para esse excelente desempenho são o aumento da expectativa de vida da população, levando à maior necessidade de manutenção de uma aparência jovial; o maior acesso das classes C e D a produtos e serviços desse tipo que é atribuído à maior participação feminina no mercado de trabalho, o que as fez se preocuparem mais com aparência; a elevação do valor agregado médio dos produtos adquiridos pela classe C e o incremento da produtividade e da inovação das indústrias desse tipo, promovendo aumento da variedade de bens oferecidos.

Para os homens, o crescimento no consumo de cosméticos, em cinco anos foi de 163% no país. Em 2013, segundo a Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o faturamento do nicho de marcado masculino chegou a US$4,572 bilhões no Brasil.

O Nordeste do país tem se tornado muito influente na chamada “indústria da beleza”, a indústria baiana dobrou o número de fábricas em atividade quatro anos (2005 – 2008), passando de 21 para 42 unidades, chegando a 44 empresas atualmente. Hoje, as 24 unidades associadas ao Sindicato das Indústrias de Cosméticos e Perfumaria do Estado da Bahia (Sindcosmetic), juntas, faturam R$ 70 milhões por ano. Neste segmento, a Bahia e o Nordeste sempre cresceram mais que o Brasil.

Segundo a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), crescimento do poder de consumo das classes D e E, o aumento de vendas para a população de meia idade e para os homens e os excelentes canais de distribuição se caracterizam como oportunidades para as empresas já instaladas no estado e para aquelas que pretendem investir.

O mercado de esmaltes oferece grande perspectiva de crescimento. Em 2012 movimentou cerca de R$ 575,6 milhões, 12,5% a mais que os R$ 511,7 milhões de 2011. Já em 2013, obteve uma receita de R$ 597,7 milhões, 3,8% superior que a do ano anterior, segundo dados do Euromonitor.

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