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Pesquisa de plantas medicinais

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Por:   •  13/1/2014  •  Resenha  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  564 Visualizações

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Estudos de plantas medicinais voltam-

se, preferencialmente, para o

conhecimento de espécies que produzem

fitofármacos desejados, ignorandose

os processos genéticos e ambientais

que influenciam a produção desses compostos

químicos.

A melissa (Melissa officinalis L. –

Lamiaceae) é originária da Europa e da

Ásia. É uma Herbácea de 0,20 a 0,80 m

de altura, que prefere solos férteis e com

alto teor de matéria orgânica (Martins

et al., 1998). O óleo essencial das folhas

é amplamente utilizado pela indústria

farmacêutica por possuir propriedades

antioxidativa, antimicótica,

antivirótica e sedativa (Teske &

Trenttini, 1997).

O gênero Mentha (Lamiaceae),

comumente conhecido como hortelãs,

destaca-se pelo uso culinário e de chás

com efeito medicinal, sendo conhecido

pelo seu sabor característico e aroma

refrescante. A espécie Mentha piperita

L., conhecida como hortelã-pimenta, é

produtora de óleo essencial rico em

mentol e flavonóides, cujas aplicações

nas indústrias farmacêuticas conferem-

BLANK AF; OLIVEIRA AS; ARRIGONI-BLANK MF; FAQUIN V. 2006. Efeitos da adubação química e da calagem na nutrição de melissa e hortelãpimenta.

Horticultura Brasileira 24: 195-198.

Efeitos da adubação química e da calagem na nutrição de melissa e hortelã-

pimenta

Arie F Blank1; Andréa dos S Oliveira1; Maria de Fátima Arrigoni-Blank1; Valdemar Faquin2

1UFS, Av. Marechal Rondon s/n, B. Rosa Elze, 49100-000 São Cristóvão-SE; 2UFLA, C. Postal 37, 37200-000 Lavras-MG; E-mail:

arie.blank@terra.com.br

lhe grande importância econômica

(Martins et al., 1998).

A maioria dos solos brasileiros são

ácidos, o que pode causar dificuldades

para a produção vegetal. Além da alta

saturação de alumínio, que pode apresentar

efeitos tóxicos para as plantas, os

solos ácidos normalmente contêm baixo

teor de cálcio e de magnésio

trocáveis, cátions de grande importância

para o desenvolvimento radicular.

Uma das alternativas para minimizar

esse problema é a correção da acidez

através da prática da calagem (Goedert

et al., 1991).

Na literatura há poucas informações

sobre a fertilização química e exigências

nutricionais de plantas medicinais,

principalmente no Brasil. De maneira

geral, os adubos químicos em poucos

casos são prejudiciais aos teores de princípios

ativos das plantas, quando usados

dentro dos limites técnicos. Os aumentos

de biomassa podem compensar

uma redução do teor de fitofármacos,

mas dependem da análise econômica,

que deve ser feita em cada situação

(Correa Júnior. et al., 1991).

A adubação química em guaco

(Mikanea glomerata), foi benéfica quando

na aplicação de nitrogênio mineral

(60 g de sulfato de amônio por planta),

resultou no aumento da produção de

fitomassa em torno de seis vezes em

relação à testemunha (Pereira et al.,

1996). Em outro trabalho de fertilização

em plantas medicinais, sobre o efeito

de doses de NPK durante a fase de

formação de mudas de jaborandi

(Pilocarpus microphyllus Starf.), e utilizando-

se como substrato uma mistura

de terra preta, serragem curtida e esterco

de curral, na proporção de 3:1:1, concluiu

se que as melhores produções de

matéria seca foram conseguidas com as

aplicações de 180 e 120 mg de nitrogênio

e fósforo por quilograma de

substrato, respectivamente (Brasil,

1996).

Para Atropa belladona a fertilização

com 100; 35 e 120 kg/ha de N; P e K,

respectivamente, resultou no aumento

de 750 kg/ha para 1700 kg/ha de folhas

secas e que não houve diferença significativa

entre os teores de atropina, o que

indica que a adubação química é vanta-

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