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Politica Monetária

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Por:   •  15/9/2013  •  1.257 Palavras (6 Páginas)  •  1.614 Visualizações

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Conceitos

Política monetária é a actuação de autoridades monetárias sobre a quantidade de moeda em circulação, do crédito e das taxas de juro controlando a liquidez global do sistema económico.

A política monetária é um instrumento da política económica e age directamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda. Tal prática pode ser expansionista ou restritiva.

Numa política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objectivo de arrefecer a economia e evitar o aumento dos preços. Numa política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o objectivo de aumentar a procura e incentivar o crescimento económico. Cabe ressalvar que a política monetária expansionista visa criar condições para o crescimento económico, porém não o determina.

Política Monetária pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Em outras palavras, podemos definir a política monetária como sendo o controle do sistema bancário exercido por um governo na busca da estabilidade do valor da moeda, para evitar um balanço de pagamento (registro do todas as transações de caráter econômico financeiros realizado por residentes de um país com os residentes dos demais países) adverso, para obter o pleno emprego.

Na maioria dos países, o principal órgão executor da política monetária é o Banco Central, encarregado da emissão da moeda, da regulação do crédito, da manutenção do padrão monetário e do controle do câmbio.

A política monetária age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda e pode ser restritiva e expansionista.

A Política Monetária Restritiva, engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. De forma mais objetivo, podemos afirmar que em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar a aumento de preço.

Já a Política Monetária Expansionista, é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros), incidindo positivamente sobre a demanda agregada. Ou seja, em uma política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico.

A política monetária pode ser aplicada através dos seguintes instrumentos básicos: estruturas das taxas de juros; controle dos movimentos do capital internacional; controle sobre os termos de compra e venda a prestação e controles gerais ou seletivos sobre o crédito concedido por bancos e outras instituições financeiras sobre as emissões de capitais.

Em síntese, o propósito imediato da Política Monetária é o controle da oferta do dinheiro e do crédito.

GLOSSÁRIO

Demanda Agregada: Quantidade de bens ou serviços que a totalidade dos consumidores deseja e está disposta a adquirir em determinado período de tempo e por determinado preço.

Base Monetária: Denominação dada ao conjunto de moeda em circulação no país mais os depósitos à vista junto às autoridades monetárias. No Brasil, esta última parcela é constituído pelo recolhimento compulsório dos bancos junto ao Banco do Brasil e também pelos depósitos à vista do publico junto à mesma instituição.

Objetivo

Após a Primeira Guerra, os bancos centrais dos três países seguiram trajetórias

diferentes. Na Alemanha, após um certo desprezo inicial pelo problema da inflação, a

estabilidade de preços passou a ser o principal objetivo da política monetária. Devido ao

pagamento das reparações de guerra, o país sofreu uma hiperinflação, o que fez com que a

questão da estabilidade da moeda se tornasse uma prioridade para o Reichsbank durante os

anos 1920. Estas mesmas preocupações com a estabilidade da moeda se manifestaram na

Inglaterra. No entanto, o temor inglês com a inflação se devia ao receio quanto aos

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possíveis efeitos desestabilizadores que o fim do padrão-ouro poderia causar3. Neste

contexto, a Inglaterra voltou ao padrão-ouro e, em função dessa preocupação com a moeda,

sofreu estagnação econômica e desemprego no final da década de 1920. Por fim, o Fed

seguiu uma política de sintonia fina, usando como guia tanto os indicadores de inflação

como os de atividade econômica e nível de emprego.

Com a Grande Depressão nos anos 1930, o problema da recuperação econômica e

dos postos de trabalho passou a ser uma prioridade. Na Alemanha, o Reichsbank pôs em

prática uma política de aproximar a economia alemã do pleno-emprego, mas com o cuidado

de reduzir a criação de crédito perto da inflação, colaborando, desta forma, com o projeto

nazista de criação de empregos e rearmamento. O Banco da Inglaterra foi mais além e

chegou a conceder ajuda direta ao setor industrial. O Federal Reserve também adotou

política monetária frouxa, mas alternou essa política com contrações monetárias para deter

possíveis pressões inflacionárias. De qualquer forma, tendo em vista as críticas que o Fed

fora o causador da Grande Depressão, o banco passou a ser mais atuante no sentido de

estimular a economia. De uma maneira geral, começou

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