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Por:   •  3/5/2014  •  3.973 Palavras (16 Páginas)  •  325 Visualizações

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UFPE – Universidade Federal de Pernambuco

A Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica

Caruaru

Abril - 2012

A Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica

Trabalho apresentado à Professora Luciana Cramer

da disciplina de Introdução à Administração

da turma 2012.1, turno diurno

do curso de Administração

UFPE – Caruaru

Caruaru – 10 de Abril de 2012

SUMÁRIO

1.1- Introdução p.4

1.2- Origens p.4

1.2.1- As Grandes Figuras da Escola Clássica p.5

1.3- Ideias Centrais do Movimento p.6

1.3.1- Homo Economicus p.6

1.3.2- As Bases Econômicas e Filosóficas do Conceito do Homo Economicus p.7

1.3.3- A Produção p.8

1.3.4- O Incentivo Monetário p.9

1.4- O Movimento da Administração Científica e a Organização p.10

1.5- Administração como Ciência p.10

1.5.1- O Fordismo p.11

1.6- Pontos Importantes da Escola de Administração Clássica p.12

1.7- Críticas p.14

A Escola Clássica de Administração e o Movimento da Administração Científica

1.1 Introdução

O foco da Escola de Administração é interno e estrutural, ou seja, os principais teóricos dessa escola foram a sua analise no aperfeiçoamento das regras e estruturas internas da organização. Para eles, a partir do momento em que a organização tem estruturas adequadas que funcionam bem e otimizam a produção, todos os outros problemas se resolvem, incluindo aqueles relacionados ao comprometimento humano e à competição com as outras organizações. Considerava-se que o aperfeiçoamento dos sistemas garantia por si só os resultados desejados. O ser humano era considerado um ser que analisava racionalmente as diversas possibilidades de decisão, podendo assim criar e implantar os melhores sistemas. Trabalhava-se com o pressuposto de racionalidade absoluta. A fé na capacidade e o engenho humano parecia, então, ilimitada.

1.2 Origens

Para chegar às origens do Movimento de Administração Científica é necessária uma pequena incursão pela História.

• No século XVII, Descartes negou todo o conhecimento recebido com base apenas em costumes e tradições e salientou o poder da razão para resolver qualquer espécie de problema. Era a substituição do tradicional pelo racional. No século XVIII, o racionalismo atingiu seu apogeu para ser, no século seguinte, aplicado às ciências naturais e finalmente às ciências sociais.

Havia um campo, que não tinha sido afetado pela racionalização. Esse campo era o do trabalho. Com a chegada das máquinas tornou o trabalho muito mais eficiente, porem ainda não havia provocado a racionalização da organização e execução do trabalho.

No inicio do século XX, surgiram os primeiros pioneiros da racionalização do trabalho e, como em muitos aspectos suas ideias eram semelhantes, ficaram conhecidos como fundadores da Escola de Administração Científica ou Escola Clássica. O pensamento dessa escola pode ser resumido na afirmação de que alguém será bom administrador á medida que seus passos forem planejados, organizados e coordenados de maneira cuidadosa e racional.

1.2.1 As Grandes Figuras da Escola Clássica

• Taylor, engenheiro cuja primeira atividade profissional fora a de mestre em uma fábrica. Era um técnico e, desde que atingira a posição de mecânico-chefe de Midvale Still, em 1884, passara a se ocupar cada vez mais com experiências destinadas a aumentar a eficiência do trabalho, em 1906 foi eleito presidente da Associação Americana de Engenheiros e, em 1911 publicou seu livro mais conhecido: Princípios da Administração Científica.

• Henri Fayol, que, embora também fosse engenheiro, era mais um administrador de cúpula, tendo mesmo, como diretor geral, salvado da falência uma grande empresa metalúrgica.

• A formação norte-americana de Taylor e suas atividades como consultor técnico levaram-no preferir sempre a experiência e a indução ao método dedutivo e, consequentemente, a interessar-se mais pelos métodos e sistemas de racionalização do trabalho na linha de produção, enquanto a formação francesa de Fayol e sua experiência como administrador conduziram-no a uma analise lógico-dedutiva para estabelecer os princípios da boa administração, definindo as tarefas dos dirigentes e executivos. O estilo de Fayol é esquemático e bem estruturado. É dele a clássica divisão das funções administrativas que são: Planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar.

• Os contemporâneos de Taylor e Fayol foram Frank e Lilian Gilbreth, que escreveram vários trabalhos sobre a aplicação da Administração Científica em sua empresa de construção civil, reunidos sob o nome de The wiriting of the Gilbreths. Alguns dos textos apresentados foram escritos para os próprios trabalhadores de empresa. Esses trabalhos cuidaram principalmente dos estudos de tempo e movimento, mais seu foco está nas tentativas de Lilian Gilbreth aplicar a psicologia à administração em uma época onde pouca gente se preocupava com isso.

• Henry Gantt, seguindo de perto os trabalhos de Taylor, chegou a conclusões próprias quanto aos problemas da administração. Tendo melhor compreensão de natureza psicológica do trabalhador e usou a psicologia para aumentar a produtividade. Gantt reconheceu eficiências de incentivos não monetários, percebendo assim varias falhas da administração científica e dando importância ao moral

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