Projeto De açao

Vermelho - APAGAR

AZUL – PERMANECE (ACRESCENTADO)

(PRETO O QUE VC FEZ PERMANECE)

LARANJA - OLHAR AS CONSIDERAÇÕES E APLICAR

APRESENTAÇAO

O Projeto de Ação do ano de 2012, teve como campo de estudo e atuação na comunidade realizamos uma pesquisas de campo CAIC, onde fazem parte encontram –se os bairros: Dom João Batista, Santa Isabel Alvorada e Itapiraçaba. As entrevistas foram realizadas mais precisamente no bairro Dom João Batista, entorno da Escola Joana Porto - CAIC. foram feitos entrevistas para conhecer e entender a comunidade e a vida dos moradores em geral.

De acordo com o levantamento das informações, existe em toda a comunidade 2.000 habitantes, cerca de 150 famílias, a única escola referenciada é a escola Municipal Joana Porto, conhecida por CAIC. A escola recebe alunos até o 9º ano/fundamental. De acordo com zelador dessa escola, existe um posto de saúde que funciona dentro da escola, na linha do atendimento básico. O lazer da região, são campos de futebol, 1 na vila Santa Izabel, bem cuidado, com ótima estrutura de campo de futebol, porém o campo do bairro Dom João Batista, apresentou-se bastante precário e improvisado. atendimento de saúde muito precário, o posto existe mas não funciona , a área de lazer, so futebol. ( Greicy colocar a referencia de onde tirou esses dados - tipo 2000 pessoas de onde vem essa informação)

O Cras mais próximo situa-se no bairro cerâmica, conhecido como o Cras da Manguba, atende toda a região do Caic, aterro do DR, bairro cerâmica e outros. Nesse Cras, funciona os programas Prójovem e PETI, em que desenvolve trabalhos com crianças e adolescentes. A escola CAIC tem ate oitava serie e nono ano, o telecentro não funciona. Os programas que são desenvolvidos pelo governo como o PROJOVEM e PETI, não existe na comunidade mas o CRAS manguba desenvolve e informa aos jovens e crianças para participar destes programa.

Toda essa região é conhecida pela vulnerabilidade social, agravada pela pobreza, que os seus moradores estão inscritos. Localidade estigmatizada de carente, violenta e do envolvimento de seus moradores com as drogas. A ausência ou mesmo descaso do poder público em enfrentar as sequelas ocasionadas pelo enfraquecimento das políticas sociais, geraram uma região assolada de crises e problemas recorrentes.

Nesse contexto, de enfrentamento das expressões da questão social, a análise principal desse projeto, se volta para a violência contra a mulher. Violência essa, caracterizada pelo alto índice de alcoolismo e usuários de drogas da região. É sabido, que tanto o alcoolismo, quanto o uso de drogas, fazem dos seus usuários, doentes, dependentes de intervenção de caráter público e responsalização também, por parte da sociedade civil. Carregam consigo as marcas da agresividade, irritabilidade, ansiedade e tantas outras características motivadores da violência.

A pobreza é a ponte para atravessar inúmeros problemas, que leva a população a se camuflar em diversos meios de sobrevivência e muitas vezes de conformarem com seu estado de miséria e violência. A mulher, que hoje alcançou a liderança em chefiar seus lares, tanto no plano econômico quanto no afetivo, tornou-se também vitima de violência de seus agressores. Essa violência não aumentou, apenas deixou de ser silenciosa.

Depois de muito tempo, as mulheres começaram a ter coragem de denunciar as agressões e tentam dar mais visibilidade a essa situação. O governo federal lançou o plano nacional da prevenção e redução da violência domestica. Porém, essas iniciativas ainda não tem desencadeados um processo de mudanças, que de fato supere a violência contra a mulher. Um grande número de mulheres em nosso pais já sofreram algum tipo de violência, e o maior indicie esta situado no âmbito familiar, onde já foi considerado um lugar de amor e proteção. (Greicy, coloque a refrerência.. de onde vc tirou?)

A violência no ambiente doméstico e familiar passa a não ser mais aceitável, a partir da Constituição de 1988, pelo menos do ponto de vista legal. Com ela, o Brasil se constitui um Estado democrático de direitos que visa assegurar o usufruto dos direitos individuais e sociais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade baseada nos ideais de fraternidade, solidariedade e comprometida com a resolução dos conflitos de forma pacífica (BRASIL, 2000).

Nesse marco se insere a Lei nº. 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha, sancionada em 07 de agosto de 2006 pelo Presidente da República (BRASIL, 2006). A lei recebeu esse nome devido à militância de Maria da Penha que lutou por vinte anos para que seu ex-marido, ex-professor universitário, fosse punido pela violência perpetrada contra a mesma. Maria da Penha foi protagonista de um caso simbólico de violência contra mulher, no qual o seu marido tentou assassiná-la por duas vezes, em 1983. Na primeira vez, o fez por meio de arma de fogo e na segunda tentou eletrocussão e afogamento. Essas tentativas resultaram em lesões irreversíveis, como a paraplegia

(BRASIL, 2006).

Hoje a Lei Maria da Penha, tornou-se referência para coibir e punir os agressores contra as mulheres. Caso interessante, que no dia seguinte, em vigor a lei, houve o primeiro agressor preso, no Rio de Janeiro, depois de tentar estrangular a ex