Relatório de resultados (DR)

Demonstração do Resultado (DR)

A Demonstração do Resultado (DR) é uma demonstração contábil dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência, gerando informações significativas para a tomada de decisão. Na DRE houve algumas alterações observando o quadro abaixo podemos ver algumas diferenças, nas despesas não operacionais e na participação do lucro. No art 187 do inciso IV da Lei SAs diz que as receitas e despesas não operacionais classificadas após a mensuração que resulta o lucro ou prejuízo operacional, serão considerados como outras receitas e outras despesas.

E a redação dada pela Lei 11.941/ 09 altera para: VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa.

FATURAMENTO BRUTO • Segundo o CPC não é mais possível acrescentarmos as informações antes da Receita Operacional Líquida. Estas deverão ser apresentadas em “notas explicativas”. A explicação para esse fato, é que a carga tributária é diferente nos diversos países, então, a melhor saída para compararmos balanços em diferentes regiões seria expurgar os impostos.

• É possível segregarmos as receitas, porém, estas deverão ser apresentadas em notas explicativas.

• PIS/COFINS sobre a Receita Bruta é dedutível, sobre as demais receitas não será dedutível e sim uma Despesa Operacional;

(-) IPI sobre o faturamento bruto (*)

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

(+) Venda de Produtos

Venda dentro do Estado

Venda fora do Estado

(+) Venda de Mercadorias

Venda dentro do Estado

Venda fora do Estado

(+) Venda de Serviços

Mercado Nacional

Exportação

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Vendas Canceladas e Devoluções

Abatimentos

Impostos e Contribuições incidentes sobre Vendas

• ICMS

• ISS

• PIS sobre receita bruta (lucro presumido/real)

• COFINS sobre receita bruta (lucro presumido/real)

• DAS (simples nacional)

= RECEITA LÍQUIDA Não é possível usarmos o nome OPERACIONAL.

(-) CUSTOS NAS VENDAS

• Custo dos Produtos Vendidos •

• Custo das Mercadorias •

Custo dos Serviços Prestados •

=lucro ou prejuízo BRUTO Uso do termo Lucro ao invés de Resultado. Espera-se que a empresa tenha sempre lucro, razão de sua existência.

(-) DESPESAS • As despesas podem ser classificadas de duas formas ou métodos: função (organograma) da despesa ou natureza (DRE) da despesa.

• Despesas Com Vendas •

• Despesas Administrativas •

• Despesas Logísticas •

(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS • venda de sucata por exemplo

(+) Resultado da Equivalência Patrimonial (MEP)

(+/-) resultado na venda de imobilizado Quando for substituição de máquinas de linha de produção. Nota explicativa, exemplo: substituição de máquina operacional

•

= Lucro antes do resultado financeiro • Na nova formatação há um destaque para as despesas e receitas financeiras, provenientes de ajuste a valor presente.

Destaque para receitas e despesas financeiras separadamente

(-) Despesas Financeiras

(+) Receitas Financeiras

(+/-) Variações Monetárias e Cambiais

(+) Receita da equivalência Patrimonial (MEP)

(-) Prejuízo da equivalência patrimonial

(+/-) resultado na venda de imobilizado Quando não for máquina operacional

= LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS SOBRE A RENDA Quando a empresa apresentar um prejuízo, deveremos usar o nome Prejuízo e não colocarmos um lucro negativo. Lucro Real ou Presumido.

(-) Imposto de Renda corrente

(-) Contribuição Social Sobre o Lucro corrente

= RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS

(+/-) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS • Esse resultado é líquido, mas carece de detalhamento em “notas explicativas”. Aqui deverão estar lançadas as receitas