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Resumo Cap1 Ao 5 Empreendedorismo

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Por:   •  11/5/2014  •  2.853 Palavras (12 Páginas)  •  1.025 Visualizações

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Introdução .

O conceito de empreendedor tem sido muito difundido no Brasil nos últimos anos, intensificando-se no final da década de 1990, mas tendo o período de 2000 a 2010 como um marco na consolidação do tema e de sua relevância para o país. Nos Estados Unidos o termo “entrepreneurship” é conhecido e referenciado há muitos anos. No caso Brasileiro, a preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade desses empreendimentos são, sem dúvida, motivos para a popularidade do termo empreendedorismo. Nos últimos anos muitas empresas brasileiras tiveram que procurar alternativas para aumenta a competitividade, reduzir os custos e manter-se no mercado.

Uma das conseqüências imediatas foi o aumento do índice de desemprego. Sem alternativas, os “ex-funcionários” começaram a criar novos negócios às vezes mesmo sem experiência no ramo, utilizando economias pessoais, fundo de garantia e etc. Muitos ficam na economia informal, motivados pela falta de crédito, excessos de impostos e altas taxasde juros .

Essa conjunção de fatores somados e o ímpeto do brasileiro em ser dono do próprio nariz despertaram discussões a respeito do tema empreendedorismo, com crescente ênfase para pesquisas relacionadas ao assunto, e também a criação de programas envolvidos voltado ao público empreendedor, como o programa “Brasil Empreendedor” do governo federal, instituído em 1999, mais recentemente cabe destacar o “Programa Empreendedor Individual” com o objetivo de formalizar empreendedores que até então mantinham seus negócios na informalidade. Dados publicados pelo Sebrae em 2010 apontam que o número de micro e pequenas empresas passou de 4,1 milhões para 5,7 milhões no período de 2000 a 2008, pode-se ratificar que as pequenas e micro empresas tem fundamental importância para a economia nacional, pois entre outros fatores, representam 98% das empresas existentes no país.

É oportuno, portanto, um estudo mais profundo a respeito do conceito de empreendedorismo, a maior parte dos negócios são concebidos por pequenos empresários, cujo muitos não tem conceitos de gestão de negócios e isso se reflete diretamente no índice de mortalidade dessas pequenas empresas que historicamente superavam os 50% nos primeiros anos de atividade. Felizmente isso tem mudado nos anos recentes, como comprova outro estudo publicado pelo Sebrae em agosto de 2007 sobre a mortalidade das micro e pequenas empresas constituídas no período de 2003 a 2005. Nessa pesquisa dados animadores foram obtidos. O percentual de empresas de pequeno porte que sobrevive pelo menos dois anos passou de 50,6% em 2002 para 78% em 2005, ou seja, 27,4% a mais. São números similares à países como Austrália, Inglaterra, Cingapura, Estados Unidos, Itália e Finlândia, que tem taxa de sobrevivência de empresas acima de 50% ou até 70% para os dois primeiros anos

Capítulo 1: O Processo Empreendedor .

José Carlos Dornelas,o professor universitário e consultor especializado em empreendedorismo, em seu trabalho sobre novas iniciativas em negócios, aborda no segundo capítulo da obra Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios, o processo empreendedor.

Neste capítulo ele começa falando sobre a revolução do empreendedorismo. Mostra que o avanço tecnológico tem sido tão grande que o mundo requer um número maior de empreendedores, fazendo com que hoje exista uma necessidade de se formalizarem conhecimentos, que eram apenas obtidos apenas empiricamente no passado. Hoje em dia boas ideias inovadoras, um bom planejamento, e principalmente, uma equipe competente e motivada são ingrediente poderosos quando somados, no momento adequado, acrescidos do combustível indispensável - o capital - podem gerar negócios grandiosos em um curto espaço de tempo, o que era raro há alguns anos. O contexto atual é propício para o surgimento de um número cada vez maior de empreendedores. No que se refere à educação empreendedora, os exemplos de sucesso têm sido muito mais frequentes, já que o empreendedorismo tem se disseminado rapidamente como disciplina, forma de agir, opção profissional e comoinstrumento de desenvolvimento econômico e social. A explicação para a focalização de um número cada vez maior de países no empreendedorismo basta analisar o que ocorre nos Estados Unidos, onde encontramos um intenso dinamismo empresarial e rápido crescimento econômico, somados aos baixos níveis de desemprego e às baixas taxas de inflação. Isso aponta para a única conclusão: o empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando emprego e prosperidade. Todos esses fatores levaram um grupo de pesquisadores a organizar em 1997, o projeto GEM – Global Entrepreneurship Monitor, uma iniciativa conjunta dos Estados Unidos e Inglaterra, com o objetivo de medir a atividade empreendedora nos países e observar se relacionamento com o crescimento econômico. Este pode ser considerado o projeto mais ambicioso e de maior impacto até o momento no que se refere ao acompanhamento do empreendedorismo nos países.

O empreendedorismo no Brasil começou a se formar quando entidades como SEBRAE e Softex foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava de empreendedorismo e criação de pequenas empresas . Passados 20 anos, pode-se dizer que o Brasil entra neste novo milênio com todo potencial para desenvolver um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo do mundo, onde mais de 2.000 escolas ensinam empreendedorismo. Um fato que chamou a atenção do mundo e principalmente do Brasil, foi o primeiro relatório do GEM, em 2000, em que o Brasil apareceu como o país que possuía melhor relação entre o número de habitantes adultos que começam um novo ngócio e o total desta população: 1 em cada 8 adultos. Mas a criação de empresa por si só não leva ao desenvolvimento econômico, pois existem 2 tipos de empreendedorismo, o de oportunidade e o de necessidade. No primeiro o empreendedor visionário sabe aonde quer chegar, cria uma empresa com planejamento prévio, tem em mente o crescimento que quer buscar e visa gerar lucros, empresa e riqueza, este está totalmente ligado ao crescimento econômico. No segundo o candidato se aventura neste mundo empreendedor mais por falta de opção, neste caso são criados informalmente, não tem planejamento de forma adequada e muitos fracassam. Por isso para o primeiro lugar representar algo bom para o Brasil, ele precisa otimizar o seu empreendedorismo de oportunidade. Mas para isso ainda faltam políticas públicas duradouras dirigidas à consolidação

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