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Risco, Retorno E Hedge

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Por:   •  27/10/2014  •  1.866 Palavras (8 Páginas)  •  1.215 Visualizações

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Retorno

Na maior parte dos investimentos, um indivíduo ou uma empresa gasta o dinheiro hoje com a expectativa de

ganhar mais dinheiro ainda no futuro. O conceito de retorno oferece aos investidores uma forma conveniente

de expressar o desempenho financeiro de um investimento durante um determinado período de tempo.

Retorno são receitas esperadas ou fluxo de caixa previsto de qualquer investimento e oferece aos

investidores uma forma conveniente de expressar o desempenho financeiro de um investimento. Podem ser

retornos absolutos, percentuais e acumulados.

Retorno Absoluto

A maioria das empresas pagam dividendos aos acionistas durante o ano, portanto, como titular de ações,

você receberá algum dinheiro, ou dividendo. Esse dinheiro é o componente de rendimento de seu retorno.

Além dos dividendos, a outra parte de sua taxa de retorno é o ganho de capital, ou no caso negativo, a

perda de capital (ganho negativo de capital) do investimento.

Então, o Retorno Total de seu investimento é a soma do rendimento em dinheiro com o ganho ou perda de

capital no investimento.

Retornos Percentuais

É mais conveniente informar os retornos em termos percentuais do que em termos absolutos ou totais,

porque as porcentagens valem para qualquer montante aplicado. Para isso, vamos analisar o retorno para

cada unidade monetária, utilizando os seguintes itens para calcular os retornos percentuais:

Div (t+1) = Pagamento do dividendo das ações no período (t+1).

P(t+1) = Preço de mercado das ações no período (t+1)

P(t) = Preço de mercado das ações no período (t)

Nº de ações = quantidade de ações adquiridas pelo investidor.

Como lidar com Risco e Retorno

O binômio risco-retorno faz parte da rotina de quem investe em bolsas de valores, em proporções

previsíveis: quanto maior o risco, maior o retorno provável. Os grandes riscos estão implícitos nos grandes

retornos e vice-versa. Isso não quer dizer que se vá ganhar muito dinheiro; quer dizer que se poderá

ganhar. Se o retorno fosse certo, não haveria risco. Nem aplicação em bolsa. Pois, aquele que não almeja

bons lucros deve colocar o dinheiro em caderneta de poupança e conformar-se com o retorno medíocre (em

torno de 1% ao mês) ou deixar o dinheiro embaixo do colchão.

A vontade, ou coragem, de aplicar muito dinheiro, correr altos riscos na expectativa de polpudos ganhos

define o perfil psicológico de uma pessoa que é dividido em duas categorias os investidores: fóbico, aquele

que tem pavor de assumir qualquer risco; e arrojado, o outro. O primeiro é o investidor em caderneta de

poupança. Naturalmente tal perfil só faz sentido quando o problema não é a falta de dinheiro para investir.

A aplicação em bolsa tem que ser administrada com racionalidade, a partir de uma fronteira eficiente de ativo

onde o primeiro passo é administrar os riscos.

Cada instituição financeira, quando monta uma carteira, estabelece o tamanho máximo de seu prejuízo e o

investidor deve consultar um especialista em bolsa para investir bem. Terá, nesse caso, orientação sobre

como diversificar seus investimentos, partindo de análise que produza resultado ótimo com risco mínimo.

Poderá, ao contrário, agir por conta própria e não se sair muito bem. É o mesmo que se automedicar. Pode

dar certo ou não. O investidor quer menor risco e maior retorno, o que se pode conseguir através da análise

da fronteira eficiente, para detectar qual é, dentre todas, a carteira que oferece as melhores condições de

risco e retorno. Na fronteira eficiente também está a carteira viável (possível), caracterizada por um risco e

um retorno quaisquer.

Queda Contaminante

As bolsas caem e contaminam tudo. Quando uma bolsa cai, tira-se dinheiro de outra, que ainda não caiu,

para tentar realizar o lucro. Por exemplo, a bolsa caiu em Hong Kong e nós caímos também porque há

grandes fundos que investem na China e aqui. No momento em que partes dos ativos que estão na China

caíram, esses fundos precisaram vender outros ativos líquidos que estão bem valorizados para cobrir o

rombo. Para resolver a crise, a primeira medida do governo brasileiro foi aumentar as taxas de juros e

possibilitar que grande parte do capital ficasse aqui mesmo para aproveitar esse aumento. O aumento das

taxas de juros deve ser algo transitório.

É preciso zerar o déficit do governo e elaborar um sistema fiscal que permita ao setor produtivo crescer. Ou

se faz isso ou nos preparamos para o pior. Sem reformas, para dar sustentação ao Plano Real, a política

econômica corre o risco de derrapar.

É preciso olhar a queda das bolsas de valores, em todo o mundo, como um processo de globalização em

andamento e, também, como um termômetro. As pessoas responsabilizam as bolsas por perdas que não são

provocadas por elas. Se comparadas a um automóvel, as bolsas

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