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Tintas De Impressão

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Por:   •  10/5/2013  •  7.521 Palavras (31 Páginas)  •  714 Visualizações

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TINTAS DE IMPRESSÃO

As primeiras tintas de impressão foram produzidas na China, cerca de um século antes de Cristo.

Na Europa, nos meados do século XV, os primeiros impressores preparavam as próprias tintas em segredo, dentro de suas oficinas.

Os ingredientes eram, na maioria, negro-de-fumo e óleo de li­nhaça. As tintas coloridas não passavam de três ou quatro, situação que permaneceu inalterada até o início do século XIX.

A primeira fábrica de tintas surgiu quase no fim do século XVIII na cidade de Munique, na Alemanha.

Imprimir é, para todos os efeitos, fixar um grafismo, preto ou colorido, sobre um suporte.

Descartando folhas-de-flandres, vidros, materiais plásticos, etc., pode-se considerar o papel como suporte de impressão preferenci­al, seguido de perto pelo papelão e pelo cartão.

Na prática, faz-se distinção entre as tintas pastosas de alta vis­cosidade e as tintas para rotogravura e flexografia, geralmente de­nominadas tintas líquidas, fluidas ou pouco viscosas.

Entre os sistemas de impressão, existem alguns (o silk-screen ou serigrafia, por exemplo) que utilizam tintas diferentes das tin­tas pastosas ou líquidas, já citadas neste livro.

A tinta de impressão é composta essencialmente de pigmento e veículo.

Os pigmentos

Os pigmentos são substâncias colorantes sólidas, naturais ou ar­tificiais, formadas de partículas de origem orgânica ou inorgânica, cuja composição deve permanecer invariável durante a impressão e a secagem.

Os colorantes ou corantes são substâncias fixadas pelo veículo de maneira estável aos suportes que eles cobrem.

As cores ou substâncias coloridas (tintas a óleo, pastel, aquare­la, guache, etc.) são incluídas nessa definição, pois tingem o su­porte sobre o qual foram depositadas, unicamente pela cobertura ou sobreposição.

Por que certas substâncias são capazes de absorver determi­nados comprimentos de onda da luz incidente, passando assim a sensação de ser coloridas? Ou, ainda, por que a absorção acon­tece de modo completo ou quase, apenas com alguns compri­mentos de onda e não com outros, que acabam sendo totalmente refletidos?

Antes de mais nada, os protagonistas da sensação de cor são os elétrons periféricos do átomo, aquelas partículas elementares do­tadas de carga negativa unitária.

Lembramos ainda que o número de elétrons coincide com o dos prótons que constituem o núcleo. Sabemos também que a energia que os elétrons possuem não pode variar de modo contínuo, mas somente em múltiplos inteiros de uma quantidade denominada quan­tum energético.

Essa descoberta liga-se à teoria dos quanta (plural de quantum), de Max Planck, com sua famosa equação E = hv, onde E é uma quantida­de bem definida de energia chamada de quantum ou átomo de energia.

Na relação, v representa a freqüência única do raio monocromá­tico associado ao quantum energético.

Podemos considerar que um elétron movendo-se em volta do núcleo descreve aproximadamente uma trajetória fechada dotada de forma elíptica mais ou menos achatada, em tudo análoga ao movi­mento de revolução da Terra em volta do Sol.

Movendo-se de acordo com essa trajetória, a determinada dis­tância do núcleo, o elétron fica carregado de uma energia que cons­titui a soma de mais componentes, a exemplo da energia conexa com a própria forma da trajetória, com a rotação do elétron em volta de si mesmo, com a distância da órbita do núcleo, e assim por diante.

Vemos, portanto, que um elétron pode rodar em volta do núcleo apenas estando em determinado nível energético; quando esse elé­tron é obrigado a deslocar-se de sua órbita natural para uma outra mais externa entre aquelas possíveis que circundam o átomo, ele passa para um estado de energia maior (estado excitado). Esse pulo só é possível pela absorção de uma quantidade de energia, um quan­tum de energia bem definido.

Caso o elétron seja investido de um quantum de energia menor ou maior, a absorção dessa energia acabará não acontecendo.

Em outros termos, podemos afirmar que a energia de um elétron pode variar por quanta, ou seja, por múltiplos inteiros de uma quantidade mínima de energia discreta e não-contínua.

Para entender a diferença entre variações de energia contínua e por quanta, podemos supor que uma bola seja lançada de determi­nada altura sobre uma superfície lisa. Quando a energia da bolapode variar de modo contínuo, como resultado de vários lançamentos, a bola poderá quicar até alturas também variáveis.

Se a energia pode variar somente por quanta e a quantidade mí­nima de energia for correspondente, por exemplo, a 0,5 m, o valor dos ricochetes será expresso em múltiplos dessa quantia.

A energia absorvida pelo elétron na passagem da sua órbita natural para uma órbita mais externa pode ser calorífica ou eletro­magnética, ou seja, luminosa.

Quando uma luz branca incide sobre um corpo, os elétrons podem absorver aqueles raios monocromáticos cuja freqüência v é coligada, por meio da equação de Planck, a determinados quanta de energia.

Esses raios monocromáticos fornecem aos elétrons uma energia quantizada, que lhes permite um salto para órbitas mais externas.

Até que o corpo seja iluminado com luz branca, essa luz absor­verá as ondas cujos comprimentos correspondem à freqüência de tais energias, refletindo as outras, que em seu conjunto fornecem o calor do corpo.

Portanto, os responsáveis pela cor são os elétrons periféricos dos átomos que compõem o corpo colorido, porque tais elétrons podem absorver da luz branca somente determinadas energias, so­mente raios de determinada freqüência e comprimento de onda, refletindo os outros, que, por síntese aditiva, proporcionam a sen­sação de cor à nossa percepção visual.

A tarefa do pigmento é passar a sua própria cor para o impresso. As características gerais dos pigmentos que interessam à fabrica­ção das tintas de impressão são:

Intensidade - É o poder colorante ou corante; a capacidade de colorir.

Cor -

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