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Por:   •  5/3/2015  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  189 Visualizações

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nálise da componente distribuição

1.1.1 Tipologia da zona da loja

As lojas das três cidades vão localizar-se no centro, ladeadas por ruas antigas e conhecidas do público-alvo e também com a presença do comércio tradicional. O centro histórico é próximo bem como as mercearias mais antigas e tradicionais. Como exemplo, temos a cidade do Porto que tem muito movimento na baixa da cidade e, a localização da loja será na conhecida Avenida dos Aliados, ao lado do emblemático café Guarany, que atrai muitos turistas, visitantes e a população em geral. Acaba por ser um ponto estratégico de localização, tem a Câmara Municipal do Porto como referência, tem várias unidades hoteleiras e está próximo do comércio em geral. Decidiu-se escolher este ponto como sendo estratégico para a abertura da loja, não só pelo que já foi mencionado, mas também e muito importante, é um ponto de passagem de muitos habitantes, tem muitas empresas situadas nos edifícios circunscritos, logo o número de funcionários tende a ser elevado.

Fig.7 – Localização da loja

1.1.1 Localidades

As cidades onde vão ser abertas as lojas Continente Gourmet, como já foi referido, serão: Porto, Braga e Guimarães. Decidiu-se por estas três uma vez que, a zona norte de Portugal tem uma população bastante activa e, aderem facilmente a novidades, não obstante de referir que, são cidades que têm habitações, a população vive no centro e faz delas não só o seu dormitório, como local de emprego, de lazer e de compras.

1.2 Análise da herança da marca

O Grupo Sonae é dos maiores empregadores de Portugal e torna-o assim o maior grupo empresarial. A Sonae enquanto empresa, comporta várias marcas, que por sua vez têm submarcas direccionadas para o retalho.

O Continente, a sua maior marca, é uma cadeia de hipermercados, que tem lojas distribuídas por todo o país, que na sua maioria localizam-se dentro de grandes centros comerciais. A Sonae foi pioneira na estratégia de abertura de lojas desta dimensão. O primeiro hipermercado Continente abriu em 1985, na cidade de Matosinhos, sendo ainda hoje uma referência a nível de análises de vendas e fluxo de clientes, comparativamente com outros de grandes cidades, como por exemplo o do Colombo. O Continente abrange vários sectores do mercado, desde o têxtil, ao do calçado, desporto, bricolage, lazer, puericultura, mas o seu volume de vendas incide essencialmente sobre o alimentar.

O grupo francês Promodès foi quem criou a marca Continente, em 1972 em França, posteriormente foi adaptada em Espanha, em 1976. Este grupo francês estabeleceu-se em Portugal no início da década de 80 com o objectivo de introduzir o conceito de hipermercado. Nesta altura, a Sonae tinha implantado no país os supermercados Modelo. Com a marca Modelo presente em várias zonas geográficas, os dois grupos decidiram aliar-se e dar origem a uma nova marca: Modelo Continente S.A.

A Sonae adquiriu o conhecimento necessário com a aquisição da marca em regime de franchising para abrir o primeiro hipermercado. Passados 10 anos, em 1996, mudam o lettering para azul e vermelho, utilizando o C como um símbolo de um globo terrestre educativo. Só em 2004 é que a Sonae ficou definitivamente com os direitos da marca Continente, com o desaparecimento da Promodès e com a saída da marca Carrefour do grupo Modelo Continente.

Nos finais de 2005, a marca Continente altera a sua filosofia, sendo assim independente de quaisquer grupos económicos. Das cores iniciais do lettering, permanece o vermelho e o C como símbolo fica estilizado como sendo um alvo.

Do Continente nasceram várias marcas, tais como: Ouro Vivo; SportZone; Worten; Wells; Modalfa, entre outras. E como o seu maior objectivo foi sempre o retalho, também a marca Continente abriu lojas de retalho: Continente Bom Dia; Continente Ice; Meu Super. Por todas estas estratégias há um histórico negocial e comercial com os fornecedores da marca Continente, sendo assim mais fácil a introdução da gama e da marca Gourmet, bem como a capacidade de gerar rentabilidade numa loja de retalho, tal como é o objectivo.

1. Análise do contexto de mercado

1.1 Análise do ambiente social, cultural e económico em Portugal

Com a crise instalada em Portugal os hábitos dos portugueses mudaram, essencialmente na alimentação. As refeições que eram feitas em restaurantes, agora são em casa, mas com uma qualidade muito aproximada, utilizando produtos para a confecção que dão um sabor requintado. As marcas premium há muito que estão nos lineares dos supermercados e verificou-me uma adesão por parte do consumidor. Contudo, com o decréscimo do poder de compra, a marca Continente Gourmet é uma alternativa para quem aprecia produtos diferentes e com ingredientes naturais e grande parte deles portugueses. Conclui-se que há uma forte apetência para consumir produtos de qualidade, consumo quase exclusivo da classe média, que privilegia a diferença e o conceito, mas sem um consumo desmedido. Mesmo assim, estes consumidores não são muito viajados nem com muitas posses, simplesmente tentam compensar um momento do seu dia com uma satisfação gourmet. Gostam de socializar, são activos e fashion, gostam de emoções únicas, geralmente não têm grande apetência para a culinária, mas sabem saborear, sabem o que consumir e que alimentos condizem uns com os outros. São citadinos e, por este motivo procuram soluções ecológicas, saudáveis. O público-alvo das lojas Continente Gourmet são todos os turistas, os visitantes, todos os que trabalham nas cidades, independentemente das idades, que de uma maneira geral circulam próximo das lojas.

1.2 Análise das tendências de consumo nacionais e internacionais

As marcas já perceberam que existe uma oportunidade para vender produtos mais caros e aos poucos estão a explorar este segmento.

O mercado gourmet está intrinsecamente associado à gastronomia internacional, contudo, Portugal acompanha toda a tendência com iniciativas para os consumidores, mesmo que para estes o factor preço seja determinante.

Há uma tendência de mercado para este conceito gourmet, não só pelos chefes de cozinha, mas pelo consumidor no geral. Associa-se este conceito a

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