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A Democracia Contemporânea

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Por:   •  15/7/2013  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  542 Visualizações

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A Democracia Contemporânea

Este pequeno resumo tentará mostrar como a democracia se organiza em alguns contextos abordados por alguns autores como Johan P. Olsen, Giovani Sartori, Cornelius Castoriadis, e Jürgen Harbemas.

No texto de Olsen neo-institucionalismo: Fatores organizacionais na rede política, o autor destaca também o papel das instituições e sua autonomia, pois para ele as teorias contemporâneas no que tange as instituições políticas tradicionais perderam importância, pois eram tratadas como simples arena para o jogo político, entretanto mais recentemente o neo institucionalismo volta a ser assunto abordado com ênfase dentro da ciência política, pois se confere que as instituições sociais, política e econômicas se tornaram maiores, mais complexas e com recursos onde a maioria dos atores são organizações formais, ao que conjectura mente demanda uma maior ação de leis e burocracia que norteiam o papel dominante na vida, social, política e economia.

Parece que autor destaca o papel das instituições dentro da ciência política como sendo fundamental para formulações de teorias onde ele divide a instituição como sendo contextual, reducionista, utilitário, funcionalista instrumentalista. Ao que parece o campo político é visto sobre certos ângulos, conforme a aérea de atuação, ou seja, não há nada absoluto que explique o comportamento político de uma sociedade, pois o estado não está independente, ao mesmo tempo em que há uma autonomia dos indivíduos e o próprio Estado, parece sempre que o fator ambíguo quando se trata de comparação se destaca em determinados fenômenos políticos.

Nessas democracias parece que o ponto de maleabilidade das instituições joga uma com as outras, ao mesmo tempo em que parecem duais suas formulações teóricas, a meu ver se complementam tornando um instrumento de normatização política uma vez que a burocracia está presente e não parece se enfraquecer com o tempo e sim o contrário está fortalecido.

Em a teoria da democracia revisitada, Sartori afirma que se em tratando de participação do povo nas decisões políticas não é desejável, pois a cidadania em excesso torna o indivíduo “total”. A democracia para ele está num viés multifacetado, onde o próprio conceito etimológico da palavra democracia dá margem para muitas formas de organizações políticas o que acaba por gerar expectativas frustradas, talvez pelo excesso de ambiguidades em que estão alicerçados os valores culturais econômicos, sociais de uma sociedade moderna, em resumo conflito de interesses.

Sartori sugere que a democracia no que ela é não pode estar separado do que a democracia deve ser, e o que existe na atualidade é uma democracia confusa em seus conceitos e também na sua prática onde o que deveria ser é qualquer coisa menos democracia no que aparte de um conceito político. Sartori afirma ainda que ”outras democracias” embora tratem de aspectos que ele trata de microdemocracias por estarem em aéreas específicas embora importantes sejam dependentes da democracia política, esta por ser abrangente em todos os campos.

Sartori aborda também que o termo democracia tem várias interpretações as quais nem sempre são realizadas a priori, ou seja, a prática nem sempre é aquilo que deveria ser ainda mais com uma noção, onde hora é um poder limitado da maioria, hora é uma decisão absoluta da maioria sobre a minoria e mais, as eleições não são necessariamente livres e a representação não é genuína.

Castoriadis menciona que a democracia atual é nada mais que um amontoado de procedimentos que perdeu seu sentido real e que está em crise profunda e que o

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