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A Guerra Fria Kissinger

Por:   •  4/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  986 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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Resumo de:

KISSINGER, Henry. Ordem Mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

1) O Vietnã e o colapso do consenso nacional;

2) Richard Nixon e a ordem internacional;

3) O começo da renovação;

4) Ronald Reagan e o fim da Guerra Fria;

Um dos maiores propósitos dos Estados Unidos durante a Guerra Fria foi barrar o avanço da influência comunista para o ocidente, um objetivo no qual se agarrou firmemente e o defendeu durante toda a duração do conflito. Porém, houveram alguma situações que causaram um impacto nas atitudes dos Estados Unidos, causando certas mudanças no cenário da Guerra Fria.

Havia, até 1963, um certo consenso internacional sobre os reais desdobramentos do conflito e suas consequências para a humanidade, onde as grandes potências, apesar de viverem sob uma constante paz armada, exibiam certos interesses de colaboração mútua. O tratado assinado pela União Soviética em 1963, onde  abriria mão de realizar testes nucleares na atmosfera, é um claro exemplo da preocupação das nações em relação às suas ações na esfera humanitária.`

Porém, tal consenso começou a entrar em declínio na mesma época do assassinato de John F. Kennedy, o então presidente americano. Kennedy reforçara a importância da detenção dos avanços soviéticos com a justificativa de defender a liberdade e a democracia dos males oriuindos do socialismo de Stalin. No entanto, após Kennedy, o jovem presidente defensor das tradições idealistas americanas, ser alvo de um atentado causado por um comunista, o valor norte-americano frente à questão foi alvo de dúvidas e questionamentos. As doutrinas que sustentavam a política de contenção passaram a ser mal vistas pelo público, pois a sensação de ameaça diante do poder bélico que envolvia as duas nações era constante.

Após o acontecido, os Estados Unidos aumentaram sua insistência no discurso protecionista, levando a nação a tomar certas medidas impensadas. Entre 1951 e 1965, um grande número de militares norte-americanos foi enviado para o conflito no Vietnã sob mandado de mais de um presidente. Os líderes americanos estavam convencidos de que precisavam barrar o avanço sino-soviético rumo ao domínio global. Sob a justificativa do “efeito dominó”, caso um país do Sudeste Asiático caísse e se rendesse à URSS, todos cairiam e submeteriam-se à epidemia comunista. Porém, tais medidas se tornaram extremamente impopulares aos olhos da população. Ao tomar conhecimento do grande número de militares norte-americanos que estavam morrendo na guerra, uma parte da população deu início a protestos, pedindo para que os EUA deixasse a guerra, levando a popularidade das estratégias políticas e do próprio presidente Johnson a cair.

Em 1975, com os Estados Unidos nas mãos do presidente Richard Nixon, um presidente que vinha demonstrando uma habilidade incomum ao lidar com os aspectos geopolíticos da construção de uma ordem mundial, a nação deixou definitivamente a guerra, selando um acordo com o lado sul do Vietnã. O presidente propõe então uma estratégia de equilíbrio de poder, pois acreditava que a guerra sempre aconteceria enquanto houvesse uma superioridade de um país sobre o outro, defendendo que só haveria uma estabilidade no sistema se não houve um grande constraste político e econômico entre os países, e que cada país deveria ter um elemento de interesse comum, “algo a oferecer”, que também os motivasse a manter a ordem mundial.

A estratégia do presidente foi promissora e teve sucesso no estabelecimento de relações políticas com outros países, como a China. Tal relação com a potência do extremo oriente foi bem vista aos olhos de Washington, pois, além de um diálogo amistoso com um país gigante, a aproximação da China manteria a União Soviética isolada e provavelmente sem o apoio da China.

Os Estados Unidos passa a focar então em suprir certos erros do passado, a angústia vivida nos anos 1960 e o colapso presidencial através de uma reinvenção de seus valores e abordagens políticas e divisões internas.  A pessoa escolhida para esta tarefa foi Gerald Ford, catapultado da câmara dos Deputados para o maior posto público no país. Ford foi responsável por uma importante mudança no papel dos Estados Unidos no sistema Internacional, resgatando o diálogo entre nações por meio de importantes acordos. Entre eles, o acordo de desocupação do Deserto do Sinai, que representou um marco na relação entre os Estados Unidos e o Egito.

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