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A crise dos misseis

Por:   •  17/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.366 Palavras (14 Páginas)  •  261 Visualizações

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Sumário

Introdução ________________________________________________  3

  1. Antecedentes ___________________________________________  4
  2. A crise ________________________________________________   5
  1. Política de descobrimento ______________________________ 6
  2. Momentos cruciais: as políticas de escolha ________________  6
  3. O Acordo ___________________________________________ 8
  1. Análise Teórica __________________________________________ 10
  2. Considerações Finais _____________________________________ 12
  3. Bibliografia ______________________________________________ 13

        Introdução

Desde o fim da Segunda Grande Guerra, o mundo passava por um por um conflito tenso entre ideias políticos e entre os principias países que defendiam os mesmos. O Capitalismo representado pelos Estados Unidos da América defendia, entre outras propostas, a não intervenção do Estado na Economia e uma Democracia plena, já os comunistas representados pela União das Republicas Socialistas Soviéticas (União Soviética), pregava o Comunismo, que possuía dentre outras propostas, uma igualdade entre todos os povos e um poder centralizado no Partido Comunista.

Assim seguia a famigerada Guerra Fria, um conflito que não chega as vias bélicas de fato, pois se isso ocorresse estimava-se uma grande destruição que possivelmente acabaria com a vida na Terra. Em 1962 esta Guerra ganha seu primeiro grande momento de tensão, a Crise dos Mísseis de Cuba[1].

A Crise surgiu após o descobrimento pelos Estados Unidos da América da instalação de Mísseis Balísticos contendo dentro de si bombas atômicas sendo instalados em uma ilha situada a menos de 200 km de seu território. Isto instaura o caos no país, pois se tem a quebra do conceito de segurança básica estadunidense, que é a de nação protegida por duas fortalezas marítimas, o Oceano Pacifico e o Atlântico.

Logo após este descobrimento aumenta-se a pressão dos militares norte-americanos em cima do presidente Kennedy, que até então deixava a guerra fria como uma questão secundária em seu governo. Pressionado Kennedy toma a decisão de cercar a ilha cubana com sua frota naval e agenda o ataque. Com o ataque ocorrendo de fato se teria inicio a Guerra que nenhum dos lados gostaria de travar, pois a retaliação soviética viria de forma imediata, causando a destruição atomica por consequência.

Com isso se tem inicio as negociações e se mudam as formas dos processos de decisão política em ambos os lados, se tem uma forma de Negociação direta entre Kennedy e o presidente Soviético Nikita Kruschev, para que os mísseis fossem retirados de Cuba e outras reinvindicações soviéticas[2], como a retirada dos mísseis da Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar liderada pelos Estados Unidos da América, de base na Turquia, que também fica a menos de 200 km do território Soviético.

  1. –  Antecedentes

A Crise dos Mísseis de Cuba se iniciou com uma espécie de revanche Cubana a tentativa de derrubada de seu governo pelos Estados Unidos da América com o episódio da Bahia dos Porcos. Já havia uma tensão diplomática estabelecida para as negociações.

A Bahia dos Porcos é fundamental para compreender os rumos do embate em Cuba, pois foi através dela que Fidel Castro se aproxima definitivamente dos soviéticos. E com esta aproximação o governo cubano solicita uma ajuda militar para que a intervenção estadunidense não fosse possível novamente.

Tanto a União Soviética quanto os Estados Unidos possuem um histórico de intervenção ainda mais em locais perto de seu território então se viram forçados a negociar, pois se seguisse os planos de intervenção a 3ª Guerra Mundial poderia ter seu estopim.

As intenções soviéticas eram claras, causar o temor da nação capitalista com a falta da segurança que seu governo sempre garantia, com isso a URSS teria ganhos para seu território com a retirada de mísseis da OTAN na Turquia, além de ajuda uma nação com o governo socialista aliado. Os soviéticos pareciam mais dispostos a negociações para atingir a estabilidade.

A politica externa estadunidense era conduzida por Henry Kissinger baseava primeiramente em garantir a paz e estabilidade de sua população, que já havia sido quebrada, então com isso se viu forçada a seguir a linha do que Graham Allison chama em seu livro, a Crise dos Mísseis em Cuba, de ator racional, que traça seus objetivos prioritários e se desfaz de planos secundários para que ele seja cumprido. Fazendo com que Kennedy seguisse os planos militares em um primeiro momento, realizando o cerco e declarando a quarentena a Ilha de Cuba.

Havia um grande embate e falta de comunicação entre diplomatas e os militares com isso Kennedy assume a frente das negociações e assume as negociações com prioridade em manter a guerra longe do mundo. Pode-se inferir do livro de Graham Allison que os militares americanos não acreditavam que os soviéticos entrariam em uma guerra total por Cuba[3], e desejavam o ataque à ilha cubana.

Com o cerco a Ilha de Cuba e o agendamento de um ataque ambos os lados se apressaram para conseguir resolver a situação de forma pacífica, apesar de não demonstrarem isso para seu concorrente durante o conflito, foram buscadas diferentes formas estratégias, principalmente com uma diplomacia de negociação, pois a tentativa de intimidar o oponente com a possibilidade da guerra, o que foi utilizado durante todo o período da Guerra Fria, já estava levando a um conflito de fato[4].

A Crise dos Mísseis de Cuba cria algo peculiar entre a política externa tanto de União Soviética e Estados Unidos, a intervenção não poderia ser feita de forma totalitária como de costume de ambos, pois as duas partes tinham poderes equivalentes e isso causaria uma perda ou desgaste para ambos os lados. Com esta necessidade de se chegar a um acordo se tem a vinda do próprio presidente para a mesa de negociação. Simbolicamente se tem uma mudança no processo de decisão interna dos Estados Unidos.[5]

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