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APONTAMENTO: OS NOVOS REGIONALISMO E A CELAC

Por:   •  8/8/2017  •  Abstract  •  908 Palavras (4 Páginas)  •  127 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DISCENTE: Cassiano Baldin

DISCIPLINA: Política Externa: Mecanismos de Integração da América Latina

APONTAMENTO: OS NOVOS REGIONALISMO E A CELAC

“Introdução”

  • mudança no mapa geopolítico da América Latina (AL) com os arrefecimento da ALCA e foco dos Estados Unidos da América (EUA) fora da AL.
  • polarização da hegemonia tradicional americana indicando novas forças hegemônicas
  • perda de influência dos EUA no hemisfério, com Brasil emergindo e não assumindo o papel
  • Esforços para a criação de novos mecanismos de integração com discursos voltados para a integração regional e regionalismos.
  • Fio condutor do artigo: nova fase de regionalismo, este visto com pós-liberal, pós-comercial ou pós-hegemônico

“Regionalismos e novos desafios: a soberania nacional e o déficit democrático”

  • a AL vive uma fase de transição e tudo começa com 1) fracasso desenvolvimentista Anos 60-80: desenvolvimeto das capacidades produtivas e mercado; 2) com fracasso do empregador liberal Anos 80-90: desenvolver a integração pela liberalização do comércio
  • isso tem conduzido um padrão regional de desenvolvimento baseado no crescimento economico a taxas elevadas + desenvolvimento + promoção de políticas sociais (integrar politicas publicas e e gestao publica de acumulação), padrão que tem imposto uma politização na região, retorno da figura do Estado e legitimidade de governos contribuindo para uma agenda regional
  • A transição afeta a participação da população nas agendas regionais e o desenvolvimento do regionalismo poque a institucionalização é feito de cima para baixo, não sendo algo democrático. Isso não consolida a sociedade democrática na região.
  • Obstáculos ideológicos: 1) há uma cultura política das elites que delega e concentra a tomada de decisões que mostra um deficit democrático pela parcial legitimação do voto e uma exclusão política que desconfia dos cidadãos e da sua participação; 2) o legado do “regionalismo aberto”, neoliberal, identificado no consenso de Washinton: ligado à globalização e num “contexto de questionar a autonomia e o escopo das políticas de estado e de bem-estar social e uma forte ênfase sobre o papel regulador do mercado global” (p. 61)
  • as reformas estruturas e do “regionalismo aberto” levaram ao crescimento econômico porém contribuíram para a desigualdade social, exclusão e pobreza; isso deu início ao surgimento de conceitos de integração regional e padrões sociais inclusivas e equitativas, porém os debates continuam abertos e ainda há a necessidade da maior participação dos cidadãos

“CELAC: unidade na diversidade?”

  • Novas formas de regionalismo: CSN/Unasul sobre a base do Mercosul/CAN e ALBA (voltada para cooperação Sul-Sul)
  • A Unasul para se firmar luta contra modelos contrastantes do Mercolsul e ALBA
  • A ALCA se alcançou sua estrutura foi por aspirar a ser pós-hegemônica, excluir os EUA do esquema e pelas formas de cooperação e comercio diferenciado dos esquemas “comercialistas”
  • As tensões dentro da Unasul entre Mercosul e ALBA afeta uma série de cirsunstâncias: 1) A aspiração de Chavez pela ALBA fez da Venezuela o “núcleo duro” das tomadas de decisões da AL, o qual conseguiu adentrar no Mercosul. A crise economica e política venezuelana coloca em xeque o seu regime; 2) O surgimento da Aliança do Pacífico (AP) - acordos de livre comércio em respeito a valores ao estado de direito e da democracia - impoê um grau de pluralismo na Unasul e CELAC o qual vê-se o grau de absorção aumentar
  • Pela necessidade de manter o grau de pluralidade na Unasul, principalemente na CELAC, vê-se evidente a adição de páises do Caribe não-hispânicos - importância cultural, idiomática, étnica de manter união com países não-hispancios no continente
  • Dados as questões endógenas da integração regional latino-americano, percebe-se que os avanços regionais se deem no âmbito da Unasul e a CELAC seria um mecanismo de consulta política

“Conclusões: os desafios pendentes”

  • A AL e Caribe tem se caracterizado: 1)pelo pluralismo e heterogeneidade e ser um espaço de convívio de projetos políticos, sociais e economicos em contexto de estabilidade e credibilidade democrática; 2) pelo fortalecimento da identidade latino-americana; 3) ela diversificação progressiva das políticas externas a AL e pelo Brasil se mostrar uma potencia global com liderança suave sobra a região; 4) por mostrar ser um ator confiável e necessário se materializando em relações estáveis e de igualdade de cooperação com os “players globais”
  • Isso tudo contribuí para um impacto limitado da crise na região, tornando os países capazes de ser parte da solução (p. 70)
  • Dada a agenda multilateral, ainda não há uma ação coordenada ou estratégica voltada para todo sistema global, as ações estão somente no âmbito regionalismo
  • “a CELAC é a primeira tentativa de consulta e diálogo em curso dos 33 países da América Latina e do Caribe, que nasceu com a vontade de reforçar as capacidades de reação coordenada os desafios de um mundo em mudança em todas as áreas” (p. 71-71):
  • tem a capacidade de articular os interesses e valores do AL e projeta-los no cenario internacional
  • tem se desenvolvido lentamente, uma vez que respeita a soberania e o desenvolvimento do princípio da solidariedade
  • teve rápido reconhecimento internacional: diálogos com China, Índia e Rússia
  • A CELAC ainda pode gerar convergencias pro-ativas em torno da agenda global transformando o rico pluralismo em discussões de nível político, economicos e social à relevancia transnacional e sensibilidades como soberania e participação cidadã e “o chamado da unidade na diversidade tende a encobrir a fragmentação” (p. 72).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SERBIN, Andrés. Los Nuevos regionalismo y la CELAC: Los retos pendientes. In: SORIA, Adrián Bonilla. ECHANDI, Isabel Álvares. Desafios estratégicos del regionalismo contemporáneo CELAC e Iberoamérica. San José, C.R.: FLACSO, 2013, pp. 47-78.

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