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As Relações internacionais na America Latina

Por:   •  28/11/2017  •  Resenha  •  1.838 Palavras (8 Páginas)  •  269 Visualizações

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Universidade Federal do Pampa

Curso de Relações Internacionais

Disciplina: Relações Internacionais da América Latina

Professor: Rafael Vitória Schmidt

Acadêmico: Carlos Antonio Gogia Neto

Data: Santana do Livramento, 06 de julho de 2016.

                                              RESENHA DO TEXTO 12

1. INTRODUÇÃO

RAPOPORT, Mario. Argentina: Economía e Política Internacional. Os Processos Históricos. Diplomacia, Estratégia, & Política, número 10, Outubro de 2009. Páginas 27 à51.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O AUTOR:

Mario Daniel Rapoport é Bacharel em Economia Política pela Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade de Buenos Aires (UBA), bem como Doutor em História na Universidade de Paris na Sorbone.

Considerado um grande nome no meio intelectual Argentino e Sul Americano o Professor da Universidade de Buenos Aires, bem como Professor Hónoris Causa da Universidade Nacional de San Juan. Também é pesquisador e Investigador do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas. É Diretor do Centro de Investigações de História Econômica e Social (CIHES) da UBA e do Instituto de Estudos de Históricos, Econômicos, Sociais e Internacionais (IDEHESI) do CONICET-UBA. Dentro do mundo Acadêmico dirige os Mestrados em História Econômica e das Políticas Econômicas, da Universidade de Buenos Aires e a Revista “Ciclos En La Historia, la Economía y la Sociedad” .

CONSIDERAÇÕES DO TEXTO PELO AUTOR

O trabalho em pauta trás uma retrospectiva da historia da Argentina, a partir de relações entre as varias etapas econômicas em relação as políticas exteriores, partindo dos tempos da oligárquia,  com suas ligações e controvérsias com as superpotências, bem como uma análise expositiva dos governos e constantes golpes ocorridos naquele país,.  finalizando nos primeiros anos do governo de Néstor Kirchner.

A exposição descritiva parte da premissa dos governos em relação ao sistemas implantados principalmente nos segmentos internacionais, bem como os caminhos e posturas tomadas pelos governos em relação as políticas de governo internacional, em primeiro momento de períodos de oligarquias podem ser considerados como momentos radicais, do governista populista de Perón, o período desenvolvimentista e o neoliberal, podemos assim considerar um entendimento de uma a trajetória de um país considerado muito rico, culto e uma potência Sul Americana, até a sua derrocada no fim do século XX.    

2. RESENHA DO TEXTO

          O pais Argentino após sua independência tornou-se um pais considerado muito rico em relação aos seus pares países latino americanos no século XIX, sua ligação com a Inglaterra também influenciou na ascençao financeira do pais em relação ao outros países sulamericanos, pais este considerado na época uma  superpotência mundial, indispondo-se muitas vezes com os Estados Unidos, a potência hegemônica das Américas. As principais fontes de exploração financeiras passaram a ser o empreendimento agroexportador. O Liberalismo econômico usada como ideologia, mais tarde causou problemas para a Argentina trazendo indívidamento aos seus cofres, até mesmo por que os fins dos investimentos dos outros países eram meramente expeculativos.

          Ao seguir suas ideologias conservadoras as elites que colocaram o pais diante de uma  divida com o exterior, seus investidores através do regime oligárquico,  porem ficaram durante muito tempo no poder uns 45 anos estendo-se até meados do ano de  1916,  estes interesses eram mantidos através  de fraudes em eleições, influenciando assim para manutenção de  governantes no poder, podendo assim manter as suas  regras de mercado ajustando-as aos seus interesses.

         A partir deste ciclo de 45 anos no poder  surge um novo o Radicalismo, uma nova corrente política, colocando assim mudanças importantes como redistribuição de renda com ações  ligadas a  salários, pensões e administração publicas, mas isso causou um impacto negativo nas contas publicas gerando um desequilíbrio fiscal, com esta redistribuição. No aspecto dos planos internacionais era mantido a tentativa da manutenção de sua postura autônoma, buscando assim estabilidade financeira interna com a  democratização do país, bem como ter uma constituição que pudesse contemplar a justiça social, muitas mudanças ocorreram na forma de governo radical, buscava  a  satisfazer  aos interesses da oposição e dos setores conservadores e  religiosos; Mas inúmeros golpes de estado  foram sofridos pela Argentina devido a incorformidade do povo, provocando a troca de vários governantes trazendo assim uma  instabilidade financeira e política durante estes períodos provocando um retraimento do diálogo,comprometendo a liberdade de expressão, abalando  a imagem externa do país sofrendo assim danos expressivos ao pais.

           No governo de Juan Domingo Perón, a Argentina passa a viver um período denominado como populista, visto pelo povo como líder em quem desejam depositar sua confiança e a esperança para conduzir a nação, rumo a uma provável estabilização econômica e política, este governador desafiou a vontade do povo e  mudou as antigas teorias dos períodos anteriores ao seu governo diante a confrontação de interesses diante  a os Estados Unidos, com os seus atos afrontou a visão  nacionalista que assim foi deixada de lado, investindo em uma  estratégia de negociação com os Estados Unidos, e coma tratativa de  concretização de um  primeiro tratado comercial de um país latino-americano com a União Soviética.                                                                                                

            As ações da Argentina em busca de sua autonomia política, começavam a causar impacto sob a óptica dos países internacionais, principalmente com sua participação na Sociedade das Nações, em busca de defender a pretensão  de liderança continental e dos  interesses latino-americanos, logo em seguida o presidente eleito Perón mesmo com a popularidade que possuía, sofreu uma queda  por um golpe militar apoiado por vários setores da sociedade como os conservadores e pela Igreja Católica, passando assim a sofrer mais uma  instabilidade política na Argentina que vai conduzir á ditadura militar de 1976.

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