Com Diferenças Se Faz Igualdade

Dentro de uma sociedade repleta de semelhanças naturais, alguns fatores passam a tomar maior proporção no púlpito nacional que dá voz e nome às discussões quase que infinitas, tendo como tema central as “Cotas Raciais”. Benefícios, malefícios, impasses e contradições abrem alinhados tópicos que se divergem em meio às opiniões de quem ganha e quem perde com a miscigenação universitária.

Dentro de uma sociedade repleta de semelhanças naturais, alguns fatores passam a tomar maior proporção no púlpito nacional que dá voz e nome às discussões quase que infinitas, tendo como tema central as “Cotas Raciais”. Benefícios, malefícios, impasses e contradições abrem alinhados tópicos que se divergem em meio às opiniões de quem ganha e quem perde com a miscigenação universitária.

As condições de aprendizagem no Brasil vão muito além de ficar sentado questionando o sistema de escolas públicas ou procurando responsáveis pelas lacunas deixadas a cada bimestre. Saber estudar ou aprender de fato o conteúdo necessário para ir bem em um vestibular é muito mais propício de um querer individual do que simplesmente ser bem instruído academicamente. Com isto, a capacidade física, psíquica e motora não se relaciona à cor da pele ou etnias, mas sim com a formação do gene embrionário, cujo processo é idêntico entre todos os seres humanos.

Entretanto, com a carência e a discriminação tomando conta de grande parte deste público cotista, as oportunidades de se observar o futuro de outra forma comprometem este interesse de estudar, ainda sim, somando o ambiente de vida à instrução familiar, muitos jovens não se condicionam a concorrer, de igual para igual, a uma vaga na universidade por terem os olhos da mente fechados, pregados a um preconceito que deveria fazer parte somente de relatos históricos de quatro séculos passados, evidenciando o declínio psicológico da formação de uma sociedade ignorante que não sabia da necessidade igual que um ser humano tem do outro.

As cotas raciais inconscientemente alimentam o preconceito, investir na qualidade do ensino, desde as vogais e consoantes, impossibilita que o preconceito seja estabelecido entre escolas públicas e particulares, negros e brancos, isto evidenciaria o interesse pessoal de cada um que realmente quer entrar em uma universidade e daria outra conotação para o termo: “Tinha que ser preto”.