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Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe

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Por:   •  9/4/2014  •  Resenha  •  336 Palavras (2 Páginas)  •  251 Visualizações

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A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (português brasileiro) ou Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas (português europeu) (CEPAL) foi criada em 1948 pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas com o objetivo de incentivar a cooperação econômica entre os seus membros. Ela é uma das cinco comissões econômicas da Organização das Nações Unidas (ONU) e possui 44 estados e oito territórios não independentes como membros. Além dos países da América Latina e Caribe, fazem parte da CEPAL o Canadá, França, Japão, Países Baixos, Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália e Estados Unidos da América.

A atual secretária-executiva da CEPAL é a economista mexicana Alicia Bárcena. CEPAL é uma organização que reúne grandes nomes do pensamento desenvolvimentista latino-americano. Ela postulava que a industrialização era o principal caminho para superação do subdesenvolvimento dos países da América Latina. Em um de seus primeiros trabalhos mais influentes, de autoria do economista argentino Raul Prebisch cujo título traduzido para o português é O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de seus principais problemas, 1949 1 , defendeu-se o abandono do que seria a divisão do trabalho internacional que relegava a América Latina a "periferia" da economia mundial, ou seja, apenas como "produtora de matérias-primas para os grandes centros industriais", e indicava-se o caminho da industrialização como forma de "captar uma parte do fruto do progresso técnico e elevar progressivamente o nível de vida das massas".

Outro de seus economistas, o brasileiro Celso Furtado, coordenou ações da Cepal em conjunto com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para elaboração de um estudo, que ficou conhecido como "Esboço de um programa de desenvolvimento para a economia brasileira no período de 1955 a 1960". Esse estudo serviu de base para elaboração do Plano de Metas, que, entretanto, não considerou como prioridade uma de suas principais recomendações: a reforma agrária.

Críticas à chamada "visão clássica cepalina" foram bastante numerosas a partir da década de 1960, destacando-se dentre as mesmas os argumentos da teoria da dependência.

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