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Corrupção No Estado Do Mato Grosso Do Sul

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Por:   •  13/8/2013  •  555 Palavras (3 Páginas)  •  582 Visualizações

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Edição do dia 06/05/2013

06/05/2013 14h40 - Atualizado em 06/05/2013 14h40

Direção de Hospital do Câncer de MS afasta Adalberto Siufi do atendimento

A direção do hospital decidiu não contratar mais as empresas do médico.

Ele era diretor do hospital do câncer e foi afastado do cargo recentemente.

Maurício Ferraz Campo Grande, MS

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O médico Adalberto Siufi usava dinheiro público para contratar clínicas particulares de sua propriedade. A filha dele foi flagrada proibindo que um paciente recebesse um medicamento porque era muito caro. Hoje também foi anunciada a demissão da chefe-geral de farmácia do hospital.

Era na principal farmácia do Hospital do Câncer de Campo Grande que Renata Burale trabalhava. Ela foi flagrada numa escuta telefônica reclamando que uma médica tinha receitado um medicamento muito caro para um jovem que estava no centro de tratamento intensivo por causa de um tumor.

Renata Burale: "estou com uma prescrição aqui de um paciente do CTI, que a médica passou um antifúngico pra ele".

Betina Siufi: "é caro pra cacete esse negócio. Nem f..., desculpa o termo, tá?".

Renata Burale: "essa doutora Camila que passa essas coisas cabulosas. Na hora que eu vi o preço, eu falei 'não'".

Em uma entrevista, a repórter da TV Globo perguntou para Renata como era feita a opção por não fornecer o medicamento, já que ela não tem formação para decidir sobre a utilização do mesmo. “O que acontece. Quando chega uma prescrição que a gente acha que é fora do padrão, eu tenho que pedir autorização".

Uma ex-funcionária que trabalhou mais de três anos no Hospital do Câncer e não quis se identificar confirma as denúncias. “Sempre foi visto pelo mais barato. A compra das medicações sempre foi feita pelo preço e não pela eficácia da medicação. Os pacientes que estavam com estado do câncer mais avançado acabavam recebendo uma dose mínima, não que eles não morreriam se fosse feita a dose normal, mas eles acabavam morrendo mais rápido”.

Uma auditoria do Ministério da Saúde revelou um esquema de cobrança de tratamentos médicos em pacientes que já estavam mortos. Algumas dessas fraudes foram justamente no setor de quimioterapia.

O pai de Rosângela e Rosinei morreu de câncer no dia 25 de janeiro de 2009, mas o hospital cobrou por pelo menos três sessões de quimioterapia no mês seguinte.

As gravações mostram ainda tentativas do doutor Adalberto de impedir as investigações. No dia 23 de julho, ele fala com a filha. “Já marquei com a sua excelência, o governador. Ou ele dá um stop nisso ou nós vamos para o pau".

Dois dias depois, ele diz que a suposta conversa

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