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Democracia De Neandertais

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Por:   •  10/9/2014  •  Tese  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  132 Visualizações

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'Homem-bomba' volta a depor sobre esquema de propina na Petrobras

Ex-diretor da estatal falou ontem por mais 10 horas como parte do acordo de delação premiada

POR JAILTON DE CARVALHO E VINICIUS SASSINE

10/09/2014 6:00 / ATUALIZADO 10/09/2014 8:00

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CURITIBA, BRASÍLIA e SÃO PAULO — O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa voltou a prestar nesta terça-feira depoimento a um grupo de procuradores e delegados da Polícia Federal como parte do acordo de delação premiada, em Curitiba. Costa foi interrogado por quase dez horas. O depoimento começou às 8h da manhã e só terminou no início da noite. As declarações do ex-diretor sobre o esquema de propina na estatal são consideradas explosivas.

Depois de passar três meses preso, Costa decidiu fazer acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e denunciar as relações suspeitas entre políticos e empresas com contratos com a Petrobras. A série de depoimentos começou no último dia 29 e, desde então, o ex-diretor tem sido longamente interrogado quase todos os dias.

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A partir do início da delação, a PF mudou a rotina de Costa. Desde o primeiro depoimento, ele está sendo mantido numa cela individual. Quando trocou de advogado e saiu da cela para o primeiro depoimento da delação, Costa até convidou o doleiro Alberto Youssef a também colaborar com a Justiça. Youssef agradeceu e disse que o ex-diretor poderia seguir em frente.

Essa teria sido a última vez que os dois conversaram. Ambos permanecem detidos na carceragem da PF em Curitiba.

Mas o não de Youssef à sugestão de Costa pode não ser definitivo. Nesta terça-feira, o advogado Antônio Figueredo Basto admitiu que, depois da decisão do ex-diretor da Petrobras de colaborar com a investigação da Lava-Jato, Youssef poderá seguir o mesmo caminho. Basto é contra a delação, mas o cenário mudou nos últimos dias e ele não se surpreenderá se Youssef também resolver contar o que sabe — o que poderia provocar um impacto político ainda maior que as revelações de Costa.

— Se fizerem uma proposta que atenda aos interesses de Youssef, e é ele quem decide, ele tem todo o direito de procurar o melhor caminho de ir para casa — disse Basto.

DIVERGÊNCIA SOBRE ACORDO

O Ministério Público Federal no Paraná continua negociando com o doleiro. Procuradores acreditam que o acordo não saiu até agora porque Youssef teria discordado dos termos acertados. O doleiro, mesmo com a delação, ainda teria de ficar mais dois ou três anos preso. A legislação prevê o perdão judicial ao réu colaborador ou a diminuição da pena em até dois terços. A extinção da punibilidade só pode ser concedida a réus primários,

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