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Direitos Humanos

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Por:   •  22/11/2013  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  238 Visualizações

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Etapa 1

Passo 1 e 2

CENAS DO RIO Coleta de dinheiro para a igreja (à esq.), castigo de um escravo e família saindo a passeio: Debret foi também um documentarista.

O pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) chegou ao Brasil em 1816, oito anos depois de dom João VI, como integrante da missão francesa. Ao longo de uma década e meia, tempo em que viveu no País, ele produziu o que é considerado o melhor retrato do período joanino.

Ao chegar ao Brasil, Debret ainda estava impregnado de sua formação neoclássica. Aqui, foi mudando a sua arte tão logo começou a desenhar cenas do cotidiano da então capital imperial. ”O encanto pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil foi tanto que fez com que ele se despojasse do rigor que trazia da Europa”.

O trabalho de Debret sempre foi mais valorizado aqui do que na Europa e a maior parte de sua obra voltou ao País pelas mãos de colecionadores, entre eles o empresário Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968): em 1939, ele comprou do marchand franco-brasileiro Roberto Heymann 551 pinturas que englobavam esboços e aquarelas. Na verdade, há pouca coisa de Debret na França e em Portugal. Ele é preciosíssimo para o Brasil.

Segundo a historiadora Valéria Lima, autora dos livros Uma viagem com Debret e J-B Debret, historiador e pintor, as imagens do artista francês não são valiosas apenas por retratarem, isoladamente, cenas prosaicas do Rio de Janeiro. Valéria diz que, ao organizá-las no livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, Debret apresentou sua interpretação da formação do País. “Ele é realmente um documentarista e isso, de certa forma, desmerece suas imagens. Uma coisa são as imagens soltas e outra, a organização que ele fez no livro, que mostrava sua visão do Brasil.” Essa visão foi agora reconstituída na exposição que faz justiça ao seu grande talento.

O pintor retrata cenas e características do cotidiano e da sociedade brasileira, como casas e ocas de índios. Ele procura representar o caráter popular e da corte, com seus costumes e festas, relações de trabalho, utensílios e ferramentas utilizados pelo povo. Os índios, na sua concepção, são por ele classificados nas categorias de selvagens e civilizados e reconhecem neles tanto nas imagens quanto nos textos a elas correspondentes significativos sinais de mestiçagem. Algumas aparentes contradições do autor indicam considerável continuidade e fluidez entre os ditos estado de selvageria, civilização e mestiçagem. Índios e mestiços interagiam e confundiam-se nas sociedades americanas e nas imagens do autor. O pintor retrata a história visual da corte no Brasil e encontra nas ruas da cidade carioca um ambiente favorável para a representação da sociedade que se formara a partir da transferência da família real.

A nobreza e o distanciamento entre as classes

A primeira cena relata a desigualdade social e econômica, enquanto a nobreza se farta e desperdiça, vivendo sob a grande riqueza e fartura, a grande massa proletária, menos favorecida vive extrema pobreza, alguns à margem da miséria. A segunda cena retrata a divergência entre as classes sociais. De maneira sutil, percebemos o distanciamento entre as camadas sociais, enquanto os nobres passeiam os lacaios ficam de prontidão para servi-los. Nos dias atuais podemos observar que por força do sistema capitalista, elite, classe médias e emergentes não se confundem.

A organização social sempre estará estrutura de forma a distinguir os que detêm os meio de produção e aqueles que não possuem meios de acumular riqueza.

Passo 3 e 4

Resumo do Filme Carlota Joaquina

A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a declaração de insanidade de D. Maria I em 1972 levam seu filho D. João e sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, ao trono português.

Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas, o casal se transfere às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real vive por 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota e D. João VI.

Naquele momento, as monarquias absolutistas da Europa eram esmagadas, revoluções republicanas aconteciam por todo o planeta e um novo mapa mundial era traçado em consequência das guerras napoleônicas. Desta forma, D. João VI e sua imensa corte chega ao Brasil numa fuga desastrosa e cheia de complicações exatamente por causa do gênio Napoleão Bonaparte.

No filme “Carlota Joaquina”, Carla Camurati fez uma caricatura de D. João VI com suas roupas reais sujas com os bolsos cheios de pedaços de frango, devorados avidamente por ele. No livro, Laurentino traça um perfil nada animador de D. João.

Com suas dúvidas e, principalmente, indecisões. Não era nenhum herói. No entanto, fica claro que o Brasil tomou um novo rumo com a chegada de D. João VI.

Para o bem ou para o mal, o País mudou com a abertura dos portos, criação de universidades, do Banco do Brasil, construção de estradas e da fundação de pequenas fábricas e a tardia implantação da imprensa e de uma biblioteca real. Até então os livros e os jornais eram proibidos de circularem na colônia. O ciclo do açúcar começava a dar sinais de cansaço, o ciclo do ouro também, e a economia tornava-se mais forte em centros como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

Talvez, por isso, houve a revolução republicana de 17 em Pernambuco e, depois, as diversas manifestações em várias províncias do Norte contra D. João VI e mais tarde as manifestações contrárias a D. Pedro I. Manifestações que prosseguiram na regência e diminuíram no reinado de Pedro II. Mas foram retomadas com força na luta pelo fim da escravidão e pelos republicanos no final do Século XIX.

ETAPA 2

PASSO 1:

República da Espada.

É o nome dado ao primeiro período republicano no Brasil de 1889 a 1894. O termo “espada” faz a referência dos militares na transição entre a monarquia e a República.

Este período juntamente com República Oligárquica faz parte da República Velha.

Tem esse nome porque foi momento histórico em que o Brasil, foi governado por dois militares (Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto)

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