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ECONOMIA BRASILEIRA

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Por:   •  29/9/2014  •  Artigo  •  770 Palavras (4 Páginas)  •  187 Visualizações

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ECONOMIA BRASILEIRA

BRASÍLIA - O Banco Central derrubou a previsão de crescimento para este ano de 1,6% para 0,7% por causa de queda nos investimentos, desaceleração do consumo das famílias, retração na indústria e agricultura menos dinâmica. A autarquia ainda não espera uma grande recuperação da atividade econômica no ano que vem. De acordo com o relatório trimestral de inflação, divulgado nesta segunda-feira, a autoridade monetária aposta numa expansão de apenas 1,2% no acumulado em um ano ao fim do segundo trimestre, o limite de projeção do BC.

É a segunda vez este ano que a autoridade monetária reduz a previsão para o PIB brasileiro em 2014. Na semana passada, o governo federal reduziu de 1,8% para 0,9% a previsão de avanço da economia este ano, em relatório do Ministério do Planejamento. Mas, ainda assim, as duas projeções estão muito acima das expectativas do mercado: pesquisa do BC divulgada nesta segunda-feira mostra que os analistas reduziram pela 18ª semana seguida as previsões para o PIB brasileiro, desta vez de 0,3% para 0,29%. Em 2015, a estimativa permaneceu em 1,01%.

Nesse cenário traçado pelo Banco Central, o investimento deve encolher, em 2014, muito mais que o estimado no relatório trimestral de junho. A previsão passou de uma queda de 2,4% para nada menos que corte de 6,5%. Já o consumo das famílias deve desacelerar. O crescimento dos gastos do brasileiro — combustível do crescimento nos últimos anos — deve ficar em 1,6%. A aposta anterior era de 2%.

Nas perspectivas do BC, a agropecuária não deve ter um resultado tão bom quanto o esperado anteriormente. E a indústria deve amargar uma retração maior que o estimado antes, apesar do bom desempenho dos setores de extração mineral e petróleo.

BC: MELHORA DEPENDE DA CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

O BC pondera que esse ritmo de crescimento menor tira pressão sobre a inflação e isso é benéfico para a economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) vê um alinhamento entre oferta e demanda e espera mudanças estruturais nesse sentido, ou seja, o consumo dos brasileiros tende a desacelerar e o investimento ganhar força. A expectativa é que o cenário externo contribua para o desenvolvimento do país com aumento de competitividade do setor produtivo.

“Na visão do Copom, as mudanças (...) antecipam uma composição do crescimento de médio prazo mais favorável ao crescimento potencial. Nessa direção também apontam avanços em qualificação da mão de obra e o programa de concessão de serviços públicos. Nesse contexto, o Comitê entende que, em prazos mais longos, emergiriam bases para ampliação da taxa de investimento da economia, para uma alocação mais eficiente dos fatores de produção e, consequentemente, para que as taxas de crescimento do PIB efetivo retomassem patamares mais elevados e até mesmo para que o crescimento potencial aumentasse”, ressalta o BC no relatório. “O Comitê ressalta, contudo, que a velocidade da materialização das mudanças acima citadas e dos ganhos delas decorrentes depende do fortalecimento da confiança de firmas e famílias”.

Há alguns meses, o Banco Central tem mostrado preocupação crescente com o desenvolvimento econômico. Por isso, mesmo num cenário de inflação resistente, parou de aumentar os juros básicos em maio para

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