Estudar Faz bem a mente humana

Introdução

O presente trabalho procurara fazer breve estudo dos Estados Esclavagistas e o ciclo de escravos, fazendo uma análise detalhada na história da sua origem, organização politica administrativa, actividades económicas, decadência, e sua importância no processo da escravatura.

Para materialização deste, viu se a necessidade de se apoiar em alguns factos similares de outros Estados antecedentes sem fugir do objecto principal que é os Estados Esclavagistas e Ciclo de Escravos.

É de salientar que não se pode falar de um Estado sem fazer primeiro uma busca do cenário em que esta envolvido, e em seguida olhar o Poder Nacional que se faz representar por suas Cinco expressões: Expressão Política; Expressão Económica; Expressão Psicossocial; Expressão Militar; Expressão Científica e Tecnológica.

Segundo ESG citado pelo Bonfim, Poder Nacional é a capacidade que tem o conjunto dos homens e meios que constituem a Nação, actuando em conformidade com a vontade nacional, para alcançar os Objectivos Nacionais.

Objectivos

Objectivos gerais

• Analisar os fundamentos dos Estados Esclavagistas e o ciclo de escravos.

Objectivos específicos

• Contextualizar o surgimento, desenvolvimento e sua decadência.

• Compreender o impacto do tráfico de escravos e das actividades económicas.

1. Justificativa do tema

Infelizmente, porém, a História demonstra que nem sempre foi possível conseguir restituir os factos decorridos ao longo do passado numa determinada área, devido a escassez de fontes que relatam com exactidão os acontecimentos.

Delimitação espacial

• O estudo foi realizado no continente Africano, concretamente em Moçambique.
• No período 1750_1836 Seculo XIX.

Problemática da pesquisa

No mundo, como é sabido, o termo Escravatura foi criado com objectivo de citar a exploração feito pelo homem ao seu semelhante, e neste estudo fara se o aprofundamento do estudo de Estados Esclavagistas não somente sob aspectos de seu surgimento e subsidiariamente enriquecido das contribuições da sociologia e da economia, mas sim analisa lo com uma visão global e investigando com igual enfase todos os factores que o compõem, desde então, experimentou notável desenvolvimento, transformando-se em matéria indispensável para o entendimento do cenário actual. Assim sendo, a história constituem área essencial do conhecimento que é, ao mesmo tempo, antiga, moderna e contemporânea para uma leitura sob a óptica mais ampla das relações entre estados e povos.

O que é Estados Esclavagistas?

Hipóteses

H1: estados esclavagistas são estados em que a escravatura faz parte da organização social e economia.

• Estados esclavagistas são um tipo de relação ecológica entre seres vivos onde um ser vivo se aproveita das actividades, de trabalho ou de produtos produzidos por outros seres vivos.
• Estados esclavagistas e a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre o outro.

Metodologias

Segundo Gil (1989), a investigação científica depende de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para que seus objectivos sejam atingidos. É neste contexto que reservamos para a apresentação da abordagem metodológica que nos tornou possível apreender o objecto em causa. Com base neste, analisamos a problemática a luz da pesquisa qualitativa. Aprofundando o mundo dos significados das acções e relações humanas, um lado não perceptível e não compatível em equações, medias e estatísticas.

A realização desta pesquisa foi baseada no método específico. Idem, (1989) pois, este método considera que a partir da constatação de um facto/problema constrói-se uma hipótese pelo processo de inferência dedutiva, a partir de uma teoria pode-se predizer a ocorrência de um dado fenómeno e com base nesta inferência, testa-se a ocorrência do fenómeno levantado pela hipótese e indicam os procedimentos/meios técnicos garantem que a investigação seja tanto quanto possível objectivo e precisa (experimental, observacional, comparativo, estatístico, clinico e monográfico).

Revisão da literatura

ORIGEM DOS ESTADOS ESCLAVAGISTAS E O CICLO DOS ESCRAVOS

Os estados esclavagistas surgem no período de 1750-60 até 1836 quando a procura de escravos superou a procura de ouro e marfim. A decadência política e económica do Monomotapa e a ameaça constante do Estado Rozwi, fez com que o comércio português perdesse rapidamente a sua importância inicial e descesse até aos mais baixos níveis de sempre. Isto obrigava os comerciantes a procurar novas fontes de riqueza e, deste modo, vão desenvolver o comércio de escravos, a escravatura. Os escravos eram vendidos aos franceses para as plantações de cana do açúcar e café nas ilhas Mascarenhas no Indico e numa segunda fase começaram a ser enviados para o Brasil, S. Tomé, Cuba, América do Norte, Comores e Madagáscar.

A penetração colonial na maior parte do território de Moçambique foi feita através de Companhias as quais ocupavam cera de 2/3 do território. Portugal não conseguiu ocupar, dominar e administrar sozinho o país.

Organização administrativa

Assim, a administração do território foi atribuída em 1892 à Companhia de Moçambique que compreendia uma área de 134.822 km2 limitada entre o rio Zambeze (norte e noroeste) e o paralelo 22º (sul) e entre o Indico (este) e a Rodésia do Sul (oeste). Esta concessão durou cerca de 45 anos (1897-1942).

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