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Fichamento - "A Grande Ilusão"

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Por:   •  11/11/2014  •  754 Palavras (4 Páginas)  •  555 Visualizações

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Norman Angell – A Grande Ilusão (1910)

Capítulos 1, 2, 3 e 4

• A necessidade da defesa provém da existência de um motivo para o ataque.

• A proposição central de que um regime de armamentismo, com alternativas de guerra, é então o estado lógico e natural da sociedade é correta em sua essência, mas carece de qualquer valor prático por que:

1. O objetivo dos armamentos é a defesa, não a agressão.

2. Por mais certos que sejam esses princípios, o homem não os aceita, pois ele não se orienta pela razão.

• É a força do motivo que impele à agressão e esse motivo pode ser material ou moral.

• À medida que desaparece a perspectiva de agressão, desaparece também a necessidade da defesa.

• Quando cessa a agressão, a defesa deixa de ser necessária -> solução para o armamentismo.

• O comportamento dos homens é determinado pela sua percepção da realidade e não necessariamente pela conclusão correta que se deduz dos fatos.

• Ao deixar de privilegiar exclusivamente o aprimoramento dos instrumentos bélicos, haverá uma mudança das ideias prevalecentes e assim, será possível uma mudança da política europeia.

• A força tende a extinguir a razão e esse processo é cumulativo e progressivo.

• Homem prático: se limita a sustentar uma política destinada a aperfeiçoar a maquina da guerra.

Homem pacifista: diante da imoralidade e da brutalidade da guerra, condena todo esforço de defesa.

O que é preciso é uma forma de atividade que abranja as duas metades do problema: medidas de educação e de reforma política juntamente com meios de defesa suficientes para opor-se ao impulso agressivo subsistente.

• O conflito físico marca o ponto em que a razão deixou de surtir efeito.

• Para Angell, a guerra é improdutiva para os dois beligerantes. A ignorância humana torna a guerra não só possível como provável.

• Segundo os críticos da teoria de Angell, uma reforma política seria inviável devido à estupidez e ignorância do ser humano, que não consegue ver a realidade doa fatos. As ideias não importam, não passam de teoria. Defendem a imutabilidade da natureza humana e da necessidade de esperar milhares de anos por uma mudança radical.

• Angell retruca afirmando que os seres humanos podem se guiar pelos conselhos da sabedoria e da razão. Se ele mesmo enxerga as verdades claras e óbvias, os diplomatas e estadistas também poderão vê-las. É possível modificar a opinião publica (esta não é um fato exterior aos homens: são os homens que a formam). Dá o exemplo dos católicos e protestantes, que outrora pregavam o fervor religioso por meios violentos, hoje chegaram ao reconhecimento generalizado da futilidade da força física como instrumento aplicável ao campo das crenças religiosas e compreenderam que a paz e a segurança de todos seriam mais bem defendidas pelas ideias corretas e bem formadas.

• Se pouco se fez, aparentemente,

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