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Fichamento "A tentativa de domínio dos Habsburgos"

Por:   •  26/11/2017  •  Resenha  •  2.353 Palavras (10 Páginas)  •  935 Visualizações

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​A Tentativa de Domínio dos Habsburgos, 1519 – 1659 (p. 39–82). 2 º capítulo.

KENNEDY, Paul. Ascensão e queda das grandes potências: transformação econômica e conflito militar de 1500 a 2000. Rio de Janeiro: Campus, 1989

No sec XVI as lutas dentro da Europa contribuíram para sua ascensão econômica e militar, acima de outras regiões do mundo. Porem, ainda não havia um Estado capaz de se tornar senhor da Europa. Ate q a família Habsburgo, entre 1500 a 1650, ameaçou esse equilíbrio. A partir do sec XVI as lutas regionais passaram a ter caráter de disputa pelo domínio do continente.

1659, com a derrota espanhola contra a França, formalizada pelo Tratado dos Pirineus, a Europa se pluralizou politicamente = nenhum estado poderia tornar-se senhor da Europa.

O SIGNIFICADO E A CRONOLOGIA DA LUTA:

Em 1519, Carlos V fora eleito Sacro Imperador Romano e herdou territórios espanhóis e austríacos da família. Franceses e otomanos o atacavam constantemente. Alemanha (príncipes protestantes) tambem o geraram trabalho. Em 1555 Carlos abdicou como SIR em nome de seu irmao Fernando I (imp, 1555-1564), e em 1556, abdicou como rei da espanha, para seu filho Filipe II (1556-1598). Neste período, houveram diversos problemas na parte espanhola, principalmente entre a Espanha e os Países Baixos. Os últimos defenderam-se fortemente, com a ajuda da Inglaterra e da França, provando assim que a Europa continuaria sendo formada por muitas nações, e não por uma hegemonia.

Houveram 2 causas principais para a transformação dos conflitos de dominação na europa: 1) reforma protestante (1517): junto a (contra reforma) dividiu a europa em metades setentrional e meridional, fragmentou a "cristandade" e despertou uma luta transnacional no continente (apenas no sec xvii chegou-se a uma "aceitação" da divisão religiosa na europa).

2)combinação dinástica dos Habsburgos formando uma rede de territórios maior do q td q ja se vira desde Carlos Magno. Não era um império centralizado, pela disparidade das terras.

Valois (França) queriam expandir-se na península italiana (ricas e vulneráveis cidades-estados), porém as posses de Carlos V cercavam o Estado francês.

1519 = Carlos V torna-se imperador do sirg e rei da espanha = Francisco I, rei da França, invade a Italia = perde, mas continua tentando invadir. Devido a força e grandeza dos Habsburgos, com facilidade neutralizariam as tentativas francesas, porem, a tarefa se dificultou pois os turcos atacavam em outras fronteiras, e alem disso, em 1542, os franceses e eles se uniram atacando Nice, doravante, causada pela Reforma, os principados no território alemão procuravam se dividir do império, causando ruptura e guerra civil. Em 1552 os franceses invadem a Alemanha ajudando os protestantes, que puderam resistir a tentativa de centralização do imperador = Paz de Augsburgo 1555 (interrompeu os conflitos religiosos na Alemanha) e Tratado de Cateau-Cambrésis 1559 (encerrou o conflito franco-espanhol).

Espanha, dec. 1560, Filipe II intensifica as perseguições religiosas e tributações = revolta nos Países Baixos = repreendida pela Espanha = despotismo militar = enfurece países vizinhos. Filipe tbm anexa Portugal e suas colônias a Espanha =  tentativa de afirmar/ampliar sua autoridade = adversários intervém para evitar desequilíbrio no poder = porem não há grandes conflitos pois cada país tem q tratar de seus problemas internos

Franca, alemanha e papado viam com desgosto o acúmulo de poder dos Habsburgos. O primeiro pois estava cercado pela família, o segundo não queria uma autoridade real dentro da alemanha, e o último por poderio.

Habsburgos lutavam a favor do catolicismo contra o protestantismo.

Nao houve plano da familia dominar a europa aos moldes de Napo e Hitler. Em certos casos, foram mais provocados do q provocadores.

Conflito multidimensional da familia da austria e espanha contra sucessivas coalizões inimigas de 1618 até a Paz de Vestfália de 1648, A Guerra dos 30 Anos.

No séc. XVII a rivalidade no território alemão entre a União Evangélica e a Liga Católica intensificou-se. Em 1618, a revolta dos estados protestantes da boemia contra seu novo gov catolico de Fernando II (imp 1619-1637) foi a fagulha q inflamou outra serie de lutas religiosas: a guerra dos 30 anos (1618-1648). Após muito desgaste tanto financeiro, qnt humano e político, a Espanha celebrou a paz com os holandeses em 1648, reconhecendo sua independência (isso foi feito para privar a frança - maior inimigo dos habs - de um aliado). A luta continuou tornando-se puramente franco-espanhola, qnd mais tarde, naquele msm ano, A Paz de Vestfalia trouxe a tranquilidade.

O fim da Guerra dos 30 Anos constitui, por isso, uma questão confusa. A Espanha celebrou subitamente a paz com os holandeses em 1648, reconhecendo finalmente a sua independência total; isso foi feito, porém, para privar a França de um aliado, e a luta franco-Habsburgo continuou. Tornou-se puramente franco-espanhola mais tarde naquele ano, quando a Paz de Vestfália (1648) trouxe finalmente a tranquilidade a Alemanha, e permitiu que os Habsburgos da Áustria se afastassem do conflito. Embora os estados e governos, individualmente, tivessem certos ganhos (e sofressem certas perdas), a essência da soluçao de Vestfália foi o reconhecimento do equilibrio religioso e político dentro do Sacro Império Romano, confirmando dessa forma as limitações da autoridade imperial. Isso deixou França e Espanha empenhadas numa guerra que tinha tudo a ver com as rivalidades nacionais, e nada com a religião - como o sucessor de Richelieu, o ministro francês, Mazarin, demonstrou claramente em 1655, ao aliar-se a Inglaterra protestante de Cromwell para desfechar os golpes que finalmente levaram os espanhóis a concordar com a paz. As condições do Tratado dos Pireneus (1659) não foram particularmente duras, mas ao forçar a Espanha a um entendimento com o seu arqui-inimigo revelaram que a era do predomínio Habsburgo na Europa tinha acabado. Tudo o que restava como “objetivo de guerra” para o governo de Filipe IV, portanto, era a preservação da unidade ibérica, e até mesmo esta teve de ser abandonada em 1668, quando a independência de Portugal foi formalmente reconhecida. A fragmentação política do continente permanecia assim, mais ou menos na mesma situação existente quando da ascensão de Carlos V em 1519, embora a própria Espanha viesse a sofrer com novas rebeliões e perdas de territorios, ao aproximar-se o fim do século XVII - pagando o preço, por assim dizer, da sua excessiva extensão estratégica original.

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