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Fichamento Hans Morgenthau A Política Entre as Nações, Cap I, III, XI

Por:   •  5/6/2020  •  Resenha  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  277 Visualizações

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Fichamento dos Capítulos I, III e XI da seguinte Bibliografia:

MORGENTHAU, Hans. A Política Entre as Nações: a luta pelo poder e pela paz. São Paulo: Editora Universidade de Brasília, 2003.

CAPÍTULO I | UMA TEORIA REALISTA DA POLÍTICA INTERNACIONAL

  • O realismo de Morgenthau baseia-se no conceito de ator racional, que escolhe dentre vários objetivos possíveis o que lhe parece mais atraente. Em seguida, os meios necessários para esse fim também são selecionados de acordo com critérios de custo / benefício, o realismo também adquirindo conhecimento por indução, o que também é explicado abaixo

Para o realismo, a teoria consiste em verificar os fatos e dar a eles um sentido, mediante o uso da razão. O realismo parte do princípio de que a natureza de uma determinada política externa só́ pode ser averiguada por meio do exame dos atos políticos realizados e das consequências previsíveis desses atos. (MORGENTHAU, p. 6)

  • A medida para avaliar a política internacional é, de acordo com o autor, o conceito de interesse entendido no sentido de poder, o que os estadistas pensam e o que eles fariam. Decisões políticas podem ser facilmente adivinhadas, traçadas e previstas. Nem a moralidade nem outros motivos têm um papel, apenas a luta pelo poder, que pode abranger tudo que causa e mantém o controle das pessoas pelas pessoas.

CAPÍTULO III | PODER POLÍTICO

  • O poder político consiste em "relações mútuas de poder entre os detentores da autoridade pública e entre eles, por um lado, e as pessoas, por outro. Segundo Morgenthau, os indicadores do poder de um Estado na política externa são a capacidade militar, econômica e indústria, a moralidade nacional, o caráter nacional, a localização geográfica, a população e a diplomacia.
  • A política de um estado tenta manter o poder, aumentar o poder ou demonstrar poder. A política de aumento do poder, que pode levar à mudança do status quo, à situação atual das relações de poder até o estabelecimento de um império mundial e continental ou a conquista de uma posição como poder regional.
  • O imperialismo do Estado usa métodos militares (violência), econômicos (dominação econômica) e culturais (dominação do espírito humano) para mudar o equilíbrio de poder. Se vários Estados se esforçam para manter ou expandir o poder, as táticas e alianças dos Estados que se mantêm mutuamente criam um estado de equilíbrio entre os poderes, que é fortalecido pelo enfraquecimento dos Estados fortes e pelo fortalecimento dos estados fracos.
  • Através dos procedimentos de compartilhamento e controle, o equilíbrio e o armamento devem garantir a paz e a segurança, e existe uma estabilidade precária da manifestação de certas relações de poder, o status quo. Aqueles que se beneficiam com o status quo tentam preservá-lo. Enquanto os menos favorecidos querem mudá-lo, aumentando assim o risco de guerra.

CAPÍTULO XI | O EQUILÍBRIO DE PODER

  • Morgenthau afirma que uma fonte de força ou fraqueza do governo é uma qualidade. E que quando não há moral nacional, o poder nacional é apenas uma força material.
  • O autor diz que as nações precisam se apoiar nas qualidades das suas diplomacias, que atuam como catalisador nas variáveis que compõem o poder (recursos materiais, capacidade industrial e o preparo militar).
  • O realismo de Morgenthau deu forma e coerência ao pensamento atual que se desenvolveria durante o período Guerra Fria, de fato, ele descreve o mundo como um espaço inerente a interesses conflitantes e conflitos entre eles. E ressalta a importância do interesse nacional como um conceito definido no final do poder, que depende do contexto político e cultural em que a política externa é exercida.
  • Morgenthau contribuiu para uma avaliação pragmática da ação política e das relações com o mundo no âmbito do equilíbrio de poder, enquanto defende a separação entre política interna e política externa; no segundo, deve combinar-se com o atual contexto das relações internacionais no campo do equilíbrio de poder e determinação do interesse nacional.
  • Nesta perspectiva, Hans Morgenthau afirma que é o equilíbrio de poder o verdadeiro regulador do sistema internacional que, marginaliza as considerações morais e ideológicas, porque permite a determinação das propriedades desejadas no meio de um equilíbrio multipolar entre grandes potências, fixando seus interesses nacionais. Em troca, ele concretiza sua abordagem de que a ausência de variantes ideológicas e estratégicas dominantes entre as nações dá liberdade para conduzir políticas baseadas nos seus interesses.
  • O autor sugere que o idealismo deve ser combinado com uma avaliação cuidadosa das realidades contemporâneas para determinar os interesses nacionais.
  • A abordagem de Hans Morgenthau concentra-se no interesse nacional, que é considerado o motor do poder estatal, uma vez que a política externa de um país é apenas a busca do interesse máximo. para economizar seu poder. Mas a lógica do poder aqui prioriza o critério político em detrimento do econômico, que é apenas um recurso e instrumento simples do poder de um Estado e, finalmente, a busca do interesse nacional. não é orientado apenas para manter o poder do estado, mas também para atender às necessidades nacionais.

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