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Fichamento Jackson e Sorensen

Por:   •  8/12/2015  •  Bibliografia  •  1.909 Palavras (8 Páginas)  •  320 Visualizações

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“O núcleo tradicional das RI está relacionado  questões sobre a dinâmica e mudança da condição do Estado soberano no contexto de um sistema maior ou sociedade de Estados.” (p. 60)

“[...] a primeira teoria acadêmica de RI dominante foi moldada com base na busca dessas respostas, que fora bastante influenciadas pelas ideias liberais” (p. 62)

“Para os pensadores liberais da época, a teoria “obsoleta” da balança de poder e o sistema de alianças precisavam ser fundamentalmente reformados para evitar que tal calamidade ocorresse novamente.” (p. 63)

“Em resumo, a forma liberal de pensamento gozava de um apoio político sólido do Estado mais poderoso do sistema internacional na época. Primeiramente, as RI acadêmicas se desenvolveram co mais força nos dois principais Estados democráticos-liberais: os Estados Unidos e a Grã-Betanha. Pensadores liberais apresentavam algumas ideias nítidas e fortes crenças sobre como evitar grandes desastres no futuro; por exemplo, por meio da reforma do sistema internacional e das estruturas nacionais de países autocráticos.” (p. 64)

“A ideia de que as organizações internacionais podem promover a cooperação pacifica entre Estados é um elemento básico do pensamento liberal; assim como a noção sobre a relação entre a democracia liberal e a paz.” (p. 65)

“Os idealistas liberais argumentam que a política de poder tradicional – chamada “realpolitik” – é uma “selva”, por assim dizer, onde animais perigosos perambulam e os fortes e astuciosos dominam, enquanto que sob a Liga das Nações, os animais são colocados em gaiolas reforçadas pela contenção das organizações internacionais, como um “zoológico”.” (p. 66)

“A modernização exige que os Estados tenham uma necessidade crescente do que é proveniente do exterior – crédito ou tecnologia, mercados ou materiais em quantidades não suficientes no próprio país (Navari 1989: 345). O aumento da interdependência provoca com o tempo uma mudança nas relações entre os Estados: a guerra e o uso da força perdem cada vez mais a importância e o direito internacional, por sua vez, se desenvolve em reação á necessidade de uma estrutura capaz de regulamentar níveis altos de interdependência. Em suma, a modernização e a interdependência envolvem um processo de mudança e  progresso que tornam a guerra e o uso da força cada vez mais obsoletos.” (p. 66)

“O idealismo liberal não foi uma boa orientação intelectual para as relações internacionais nos anos 1930. A interdependência não produziu uma cooperação pacifica; e a Ligas das Nações ficou impotente diante da política de poder expansionista de regimes autoritários na Alemanha, na Itália e no Japão.” (p. 69)

“As relações internacionais são, em um sentido básico, a luta entre tais desejos e interesses conflitantes, consequentemente, envolvem muito mais a rivalidade do que a cooperação. De forma astuta, Carr classificou a posição liberal de “utópica” em contraste com a sua própria posição, chamada de “realista”, o que implica uma ideia de que a sua abordagem é mais séria e correta na análise das relações internacionais.” (p. 70)

“[...] a natureza humana é a base das relações internacionais. E como os seres humanos buscam seus próprios interesses e poder, agressões ocorrem com facilidade.” (p. 70)

“A “política internacional, como toda política, é uma luta pelo poder. Quaisquer que sejam os objetivos decisivos da política internacional, o poder é sempre o propósito imediato” (Morgenthau 1960: 29). [...] A política mundial é uma anarquia internacional. [...] A Grã-Betanha, a França e os Estados Unidos eram os atores que, nos termos de Carr, “possuíam tudo”, ou seja, eram os poderes satisfeitos que se dedicavam a manter o status quo. Por outro lado, a Alemanha, a Itália e o Japão eram os que “nada possuíam”. Portanto era natural, segundo o pensamento realista, que os que “nada possuíam” tentassem reparar o equilíbrio internacional por meio da força.” (p. 71)

“[...] era essencial manter uma balança de poder efetiva como único meio de preservar a paz e impedir a guerra.” (p.71)

“Em resumo, o realismo de Carr e Morgenthau associa uma visão pessimista da natureza humana a uma noção de política de poder entre os Estados, presente na anarquia internacional. Não veem nenhuma perspectiva de mudança nessa situação: para os realistas clássicos, Estados independentes em um sistema internacional anárquico são uma característica permanente das relações internacionais.” (p. 73)

“O behaviorismo não é, portanto, uma nova teoria de RI; é um novo métodos de estudá-las. Seu foco de interesse são os fatos observáveis e as informações determináveis, cálculos precisos e o acervo de dados afim de identificar os padrões comportamentais recorrentes, as “leis” das relações internacionais.” (p. 76)

“A tradicional é holista e aceita a complexidade do mundo humano, entende as relações internacionais como parte do sistema humano e busca compreendê-las por uma ótica humanista ao entrar dentro delas. [...] Abordar as RI pela perspectiva tradicional  envolve o acadêmico no entendimento da história e da prática da diplomacia, da história e do papel do direito internacional, da teoria política do Estado soberano , e assim por diante.” (p. 76)

“A outra abordagem, a behaviorista, não inclui a moralidade nem a ética no estudo das RI, porque envolvem valores e não podem ser estudado de forma objetiva, isto é, cientifica. [...] o principal erro nesse método: o de tratar as relações humanas como um fenômeno exógeno, permitindo que os teóricos fiquem de fora do assunto – como um anatomista dissecando um cadáver.” (p. 76-7)

“[...] nos anos 1950, 60 e 70, grande parte das relações internacionais envolvia o comércio e o investimento, viagens, comunicação e questões similares predominantes especialmente nas interações entre as democracias liberais do ocidente. [...] Os neoliberais compartilham antigas ideias liberais sobre a possibilidade de progresso e mudança, mas rejeitam o idealismo.” (p. 78-9)

“Os avanços do processo de interação regional na Europa Ocidental, nos anos 1950, chamaram a atenção e estimularam a imaginação dos liberais. Por “integração” nos referimos a uma forma intensiva, em particular, de cooperação internacional. Os primeiros teóricos de integração estudaram o modo como certas atividades funcionais através de fronteiras (comercio, investimento, etc.) ofereciam vantagens múltiplas de cooperação a longo prazo. Outros teóricos neoliberais estudaram como a integração conseguia se autossustentar: a cooperação em área de transação especifica construiu o caminho par relações similares em outras áreas (Haas 1958; Keohane e Nye 1975).” (p. 79)

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