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JUSTIÇA POLÍTICA

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Por:   •  11/4/2014  •  Tese  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  152 Visualizações

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JUSTIÇA POLÍTICA

As questões acima determinam a injustiça no adquirir e no lucrar, mas o homem não se torna propriamente um injusto por seu trabalho ser mais procurado.

O que Aristóteles procurou é uma justiça política, aquela que coloca os homens na comunidade como iguais, mas essa justiça deve ser através da lei, não através de um governante que pode apenas manifestar seus próprios interesses.24

Essa justiça deve apenas manifestar-se em sentido público, porque nas relações privadas, elas não poderiam interferir.25

JUSTIÇA POLÍTICA: NATURAL E LEGAL

A duas justiças que percebemos na comunidade são: natural e legal.

A justiça natural é aquela que é aceita em qualquer comunidade, já a legal é aquela que faz parte dos costumes de uma comunidade, onde todos ou alguns (os melhores) irão deliberar sobre o que se faz necessário para manter a comunidade em ordem.26

JUSTO OU INJUSTO: DEPENDE DA VOLUNTARIEDADE

O homem não pode ser considerado injusto se agiu de forma involuntária, isto é, se sua ação não tinha uma tal intenção como resultado. Mas ainda nos atos voluntários há aqueles que são feitos por escolha, por que viu que essa é a maneira justa, ou ainda, não por escolha, desta maneira não podemos dizer que o último foi justo, pois foi um involuntário.

Os atos cometidos por ignorância são os atos involuntários que fazem o homem ter uma conseqüência diferente daquela esperada, os atos cometidos na ignorância onde o homem tem o resultado que queria agindo de forma irracional são voluntários. Neste dois casos, agindo por ignorância, são perdoáveis, mas agindo na ignorância não são desculpáveis pois havia intenção.27

VOLUNTARIEDADE

Será que sempre o injustiçado é involuntário?

Nem sempre o injustiçado é culpado na concepção de Aristóteles, pois ele parte de uma premissa em que esse injustiçado poderia querer ser injustiçado. Ele da o exemplo de um homem que divide algo e se dá a menor parte que a outro28, este foi voluntário em seus atos e não pudesse dizer que ele não queria este resultado esse poderia ser denominado de incontinente.

“Por conseguinte, a justiça é algo essencialmente humano.”29

Assim aquele que julga – o juiz – por ignorância não pode ser considerado injusto, a não ser que tenha o conhecimento de causa e esteja visando lucrar com seus atos.

A UNIVERSALIDADE DA LEI – EQÜIDADE

Toda a lei é universal, mas cada caso tem suas particularidades, pois é quase impossível que dois acontecimentos sejam iguais. Então como julgar cada fato através de uma lei universal? Se a lei universal não consegue julgar um caso, pois a regra não adequa-se então a correção da lei

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