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Movimentos Contemporâneos

Por:   •  28/5/2018  •  Dissertação  •  2.474 Palavras (10 Páginas)  •  121 Visualizações

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MOVIMENTOS CONTEMPORANEOS – P1

1 TERRORISMO

Há um vácuo normativo no terrorismo. É um tema muito manipulado.

  1. CARACTERISITCAS

  • Racional
  • Objetivo político[pic 1]
  • Medo  [pic 2]
  • Terrorismo de Estado: Militar e financiamento ($ e bélico).

Os grupos de terroristas possuem objetivos distintos e por isso não devemos nos apegar ao fanatismo religioso que há atualmente.

O terrorismo é só praticado por grupos ou também é um ato do Estado? Não há consenso sobre isso, pois há várias definições do que é terrorismo.

Atores não estatais que usa a força indiscriminadamente, contra a população civil para atingir objetivos políticos. ”

A frase acima representa uma das definições do terrorismo. Porém existe um debate sobre essa frase, afinal quem mata mais? Os grupos não estatais ou o Estado? Ex.: Israel, o Estado usa força excessiva.

  • Terrorismo de Estado: Não só comete atos terroristas como também financia (EUA mandando misseis). Logo, existe um problema conceitual de quem é ou não um ator terrorista.

Se um Estado praticou um ato terrorista, isso o torna um Estado terrorista? Complexo, pois p que é terrorismo para alguns, para outros é liberdade. Um exemplo disso é o caso do Aparthaid.

Nesse sentido, existe um binômio aqui: a segurança versus liberdade. Até que ponto o Estado, para garantir a liberdade dos seus, está violando outros princípios? Ex.: atacar uma escola para se defender.

  1. TEXTO KAARBO & RAY

Os grupos terroristas devem ser reconhecidos? Um grupo quando chega ao poder muda suas práticas, ele pega vícios do poder. Se o Estado Islâmico for reconhecido como um grupo, será que ele continuaria agindo da mesma maneira? Eles poderiam diminuir o radicalismo?

Essas questões acima, são questões a serem pensadas caso o terrorismo ganhasse legitimidade.

O grande problema é o julgamento moral que contamina a definição do que é o terrorismo.  Esse julgamento moral tornou-se parte da definição.

        

O autor aponta três pontos fundamentais para identificarmos até que ponto um ato pode ser considerado terrorismo.

  1. Quais são os objetivos?
  2. Quais são as estratégias?
  3. Contra quem? Qual o alvo?

Esses três pontos compõem um exercício de verificação para saber se um grupo será político ou não.

Conceito majoritário: violência indiscriminada contra civis e atores não estatais qualifica um ato como sendo terrorista. Mas e um ato contra combatentes? Um Ataque no pentágono, por exemplo, onde há misseis, deveria ser contato como ato terrorista? O problema de alargar o tema é que tudo pode ser considerado terrorismo e pode ser usado.

  1. NARRATIVA DA GUERRA AO TERROR

Essa narrativa ganha muita força a partir do atentado de 11 de setembro.

Desde 1968 até 2000, e até mesmo durante a Guerra Fria o número de grupos e atentados terroristas era menor. Após o atentado de 11/09 há um pico observado através do aumento dos ataques. As consequências da guerra ao terror foi um círculo vicioso que virou uma bola de neve. O aumento do recrutamento desses grupos terroristas e o alastramento das intervenções estatais ocidentais, são a base para o que ocorre hoje.

         Grupos terroristas passam a fazer o papel do Estado, provendo bens básicos a população.

        Entretanto, a guerra ao terror não pode ser a culpada pelo o que ocorre hoje, pois o contrafactual não pode ser analisado. Não dá para saber se isso contribuiu de fato para o cenário que temos hoje ou não. É uma relação causal fracassada. 

        Após 2014 houve uma estabilização da capacidade de matar. O ISIS assume a posição no ranking internacional. Em 2015 houve um aumento de atentados em países com a franca e a Turquia devido a internacionalização do ISIS, que agora está recrutando pessoas fora do seu território.

  1. ONDAS DO TERRORISMO

  1. Começa no séc. XIX. Caracterizada pelo anarquismo e pelo assassinato de políticos.
  2. A segunda onda começa com a descolonização e movimentos de emancipação nacional.
  3. A terceira onda é uma resposta a Guerra do Vietnã e Israel. É um terrorismo de contestação política. Objetivo de fazer os países poderosos revejam seu intervencionismo. Caracterizado pelo sequestro de aviões.
  4. A quarta onda possui um elemento religioso. Começa na Revolução Iraniana e na invasão de Israel no Líbano.
  1. REDES TERRORISTAS

         A globalização ajuda no recrutamento de pessoas para esses grupos.

A descentralização e a horizontalidade fazem com que os grupos terroristas consigam organizar ataques fora do seu território.

Por que no brasil não existem grupos terroristas? Porque os traficantes buscam ganhos econômicos e não reivindicam algo político.

Fontes de financiamento:

  • Estado Islâmico – 50% petróleo, 30% taxação no território, 10% de venda de antiguidades, 5% doações externas e 5% de drogas.
  • Talibã Afegão – doações e vendas de drogas.
  • Boko Haran – resgate de reféns.

  1. MARCOS DEGAUT

A lógica do funcionamento do terrorismo – “mate um, amedronte dez mil”. O alcance psíquico de grande medo ou pavor é a vitória do terrorismo.

        Devido a resposta das grandes potencias ao terrorismo, a guerra, o recrutamento de pessoas para grupo terroristas é maior. Muito mais fácil radicalizar aquele que teve a sua casa e família devastados pela guerra.

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