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O Hobbes - Leviatã

Por:   •  27/7/2019  •  Resenha  •  352 Palavras (2 Páginas)  •  170 Visualizações

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Hobbes é um teórico racionalista, que em seu livro Leviatã desenvolve como tema central a organização social. O autor parte do princípio de que os homens são egoístas e que o mundo não satisfaz todas as suas necessidades que são a riqueza, a segurança e a glória. A busca irracional por esses interesses que são inerentes ao estado de natureza do homem tem como consequência a guerra de todos contra todos.

A partir desta premissa, o autor pensa a origem do Estado a partir de um contrato firmado pelos homens para que pudessem encontrar a paz e viver em sociedade: um pacto social. O homem abriria mão de sua liberdade, haveriam direitos limitados justificados pela busca da sobrevivência e da satisfação de necessidades e de vontades que sejam limitados em prol de uma autoridade maior, soberana, que organize a sociedade, distribuindo os recursos de acordo com as possibilidades e necessidades e garantindo a paz.

Hobbes define a origem da justiça e da injustiça que para o autor é definida pelo cumprimento ou não do pacto realizado. E apresentas leis da natureza imutáveis e eternas, que obrigam a só um desejo e a um esforço e nesta medida quem as obedece é justo.

O Leviatã é um monstro bíblico personificado como sendo de proporções homéricas e poderes gigantescos se encaixa muito bem como metáfora do poder absoluto dos reis do início da Idade Moderna e da Monarquia. O autor baseia sua obra no racionalismo e no empirismo do século XVII, sua obra abriu um espaço de convivência entre o racionalismo e o empirismo porque foi capaz de articular diferentes influências de pensadores da sua época. A obra é, portanto, peça fundamental para o entendimento do comportamento humano, sobretudo no que tange ao poder, sua organização, exercício e compreensão pelo homem, além de ser um dos pilares fundamentais tanto da sustentação daquele regime quanto da compreensão do universo político.

Como Hobbes parte de uma conjectura filosófica, já que são reflexões anteriores à própria formação da sociedade, guardadas as devidas proporções e diferenciações espaço-temporais, o autor continua atual justamente por propor uma teoria que não pode ser empiricamente comprovada.

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