O Que é Participação Política

Que é Política?

A palavra política têm origem na Grécia antiga. Para Aristóteles, filósofo que vi-veu em Antenas no século quatro antes de cristo, o homem é um animal político e sendo assim tem necessidade natural de conviver entre semelhantes. “Política” refere-se a vida entre seme-lhantes, que na Grécia antiga tal união aconteceria na pólis.

A política na pólis vai proporcionar organização e regras para a convivência dos homens, tratará também de decisões e interesses da população. Assim podemos concluir que a política são ações que cada indivíduo exerce dentro de um grupo para alcançarem o bem co-mum.

O Homem: Animal Político

O ser humano tem a necessidade de viver em sociedade. Tais necessidades são ca-racterizadas como físicas e psicológicas, assim o ser humano não consegue manter-se sozinho. Está união pode vir da busca por alimentos para anteder uma comunidade, como também por meio do afeto ou religião.

Deve-se lembrar que todos os homens são iguais, não tendo um maior valor que outro. Entretanto o convívio em sociedade traz diferenciações entre níveis econômico sociais criando uma espécie de valorização do indivíduo, podendo acarretar em conflitos entre estes.

Problemas Políticos: Problemas de Todos

Problemas políticos são aqueles que afetam a convivência dos seres humanos e in-fluem sobre a organização, o funcionamento e os objetivos da sociedade. Dessa forma, os con-flitos surgem a partir da valorização de alguns indivíduos rebaixando a natureza humana de outros, esquecendo que todos a mesma proteção.

Quando falamos de sociedade devemos lembrar que essa união procurará zelar por seus indivíduos, considerando que esse é influenciado pela sociedade ao mesmo tempo influi sobre ela.

A Necessidade de Tomar Decisões

Estar viva já obriga a pessoa tomar decisões. Essas decisões podem tratar de as-suntos exclusivos da pessoa, está na maioria das vezes não traz consequências para a socieda-de, ou decisões que serão tomadas em grupo de poucas ou muitas pessoas.

Ninguém deixa de tomar decisões, entretanto, muitas pessoas tentam não toma-las. Algumas vezes por comodismo ou medo de tomar pra si responsabilidades de decidir determi-nado assunto. Está falta de consciência traz prejuízos sérios para uma sociedade.

E não é raro a insatisfação de pessoas por decisões tomadas por outras porém, se esquecem de que poderiam ter participado mais. Mas se esquecem que não querer participar, ou seja, decidir também é uma decisão.

O maior problema dessa omissão de decidir é que uma minoria de pessoas decidi-ram coisas pela maioria. Tais decisões geralmente tem a finalidade para interesses próprios, essa característica é muito comum na política brasileira. Por esse motivo que temos a obriga-ção de participar mais, para que conflitos sejam superados de maneira justa, ou seja, pelo bene-fício de todos.

Direito de Participação Política

O artigo 21 da Declaração de Direitos Humanos diz que todo ser humano tem di-reito de tomar parte no governo de seu país e, que o povo será a base do governo. Podemos ver a importância de tal participação que nem sempre foi assim.

Qualquer ser humano vale a mesma coisa, ou seja, somos por essência todos iguais. Entretanto, ao longo de nossa história podemos avaliar as lutas que foram travadas para que o direito a participação política fosse efetivo e para todos.

Na Idade Média acontece uma ascensão da burguesia porém, apenas reis, os no-bres e o clero eram detentores de direitos políticos, assim tomando decisões pelo burguês. Mesmo tendo poder financeiro ainda lhe faltavam o poder político, é nesses aspecto que a burguesia nos próximos séculos pós Idade das Trevas irá buscar espaço para tomarem decisões que lhes favorecessem.

Nos séculos dezessete e dezoito a burguesia consegue eliminar de a divisão entre a nobres e plebeus, possibilitando assim direitos políticos a todos que possuíssem riquezas e ter-ras. Esse aumento, mesmo que pequeno pelo contesto social da época, traz inovações para a política.

Já no século dezenove há a Revolução Industrial vai marcar o êxodo rural e criar uma nova classe: o proletariado urbano. Este contato entre classes irá modificar completamen-te a ideia de direitos das pessoas. Assim será implantado a ideia de que todos possuem o direi-to a voto, o “sufrágio universal”.

Essa participação de “todos” ainda sofreria com restrições, seria exigida a renda de pessoas para votarem mas, logo as classes trabalhadoras se unem e conseguem extinguir o voto censitário. Outras conquistas para uma melhor participação na política virá no início século XX, assim podendo também analfabetos e mulheres votarem.

Mas mesmo com todos as conquistas podemos perceber a forte influência de pe-quenos grupos na política, que decidem e operam coisas em benefício próprio. Por isso a ideia de igualdade na participação política está longe de ser sólida.

Dever de Participação Política

A Participação Política é um dever de todos. Tal participação irá impedir medidas injustas tomadas por uma minoria, que sempre acabam prejudicando a todos. Entretanto, essa é uma medida moral que toda pessoa deve tomar para si. Tal fiscalização da política sofre por aqueles que querem se livrar de responsabilidades ou por acharem que não possuem conheci-mento suficiente e, assim acreditam que aquilo que for decidido em seu nome está bom.

Também é inegável o poder político e opressor que determinados grupos impõe em regiões especificas. Mas, assim mesmo é dever de todos combater essas práticas antidemocrá-ticas.

Tendo a necessidade de conviver entre semelhantes, será indispensável regras para essa convivência, assim só com participação poderemos exigir igualdade.

Formas de Participação Política

Participação Política não é apenas participação eleitoral, existem métodos tão efi-cientes quanto este. Isso é comprovado ao longo da história humana.

Infelizmente, é esquecido que a forma de participar eleitoralmente sofre muito com as imposições econômicas de grupos. Sendo considerado melhor o método eleitoral de partici-pação para a maioria das pessoas, é deixado de lado métodos de participação política mais simples e mais eficazes.

1. Participação individual e coletiva:

Participar individualmente pode ser feito