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O Terrorismo como Fenômeno das Relações Internacionais

Por:   •  12/3/2017  •  Monografia  •  16.053 Palavras (65 Páginas)  •  325 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ANDERSON SOARES CAVALCANTE

O TERRORISMO COMO FENÔMENO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS.

A construção discursiva do “outro” em contraposição ao “nós”.

Seropédica, Junho de 2016.

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

ANDERSON SOARES CAVALCANTE

O TERRORISMO COMO FENÔMENO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS.

A construção discursiva do “outro” em contraposição ao “nós”.

Monografia apresentada ao Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Relações Internacionais.

Orientador: Prof. André Santos.

Seropédica, Junho de 2016.

TERMO DE APROVAÇÃO

Trabalho de Conclusão do Curso de Relações Internacionais, intitulado “O terrorismo como fenômeno das relações internacionais” de autoria de Anderson Soares Cavalcante, aprovado pela banca examinadora constituída pelos seguintes professores:

Prof. Dr. André Santos da Rocha (DEGEO-UFRRJ)

Prof. Dr. Pablo Ibañez (DEGEO-UFRRJ)

Prof. Dr. Leandro Dias de Oliveira (DEGEO-UFRRJ)

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à minha mãe, Wildna Soares de Lima, por ter acreditado nos meus sonhos desde pequeno e ter lutado junto comigo, frente a todas às adversidades, para torná-los reais. Nunca agradecerei o suficiente. Talvez em outras vidas, se assim nos for permitido.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente à minha mãe. Essa conquista é nossa e pode ter certeza de que nunca esquecerei dos valores que você me ensinou e mesmo no choro a nunca desistir. Apoiou minhas lutas, desafios, discordou de mim, mas nunca desistiu, me fazendo acreditar mais em mim mesmo. O meu muito obrigado por você ser minha mãe, por compreender meus excessos humanos. Espero um dia poder retribuir nessa vida um pouco da vida que você me deu. Espero também que sejamos mãe e filho de novo, se assim nos for permitido. Temos muito a aprender juntos ainda, que só essa vida não bastaria. Eu te amo.

Agradeço a todos os meus familiares, em especial ao meu pai pelo carinho. Mesmo estando longe sempre tentou me apoiar na medida do possível. À minha avó Sebastiana, que com suas palavras de sabedoria sempre me mostrou que eu estava no caminho certo. Obrigado pelo colo, pelo conforto. Você verá seu neto adquirir seu título de doutorado. Tenha certeza.

Agradeço aos meus amigos que fiz na Rural. Luiz Phelipe, vamos cumprir a promessa de jamais desfazer nossa amizade. Estamos juntos nesta nova profissão que abraçamos. Quantas conversas, aprendizados. Quanta gente. Quanta cor.

Agradeço também ao professor André, do Departamento de Geografia, pela gentileza e prontidão de me auxiliar nesse trabalho de conclusão de curso. Na correria do dia-a-dia e pela minha impossibilidade de ir para a universidade, se prontificou a fazer reuniões via skype, me ajudando a lapidar essa escrita. Uma pessoa que se dispôs a viver transmitindo o que sabe. Não há exercício mais lindo que o magistério. Te agradeço imensamente, André.

Obrigado ao curso de Relações Internacionais, que me fez mais crítico e opinante. Com sua multidisciplinaridade me ensinou que ser múltiplo não é sinônimo de pouco conhecimento, mas que precisamos buscar no pouco o mais. Somos responsáveis pelo nosso conhecimento. Entrei com pensamentos, pré-conceitos que foram ao longo do curso sendo desconstruídos e quanta coisa hoje me dou conta de que ainda tenho que desconstruir. O Brasil que vejo é diferente do que eu via há quatro anos atrás. Me sinto alguém melhor. Mas ainda tenho um caminho longo.

Obrigado à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro por persistir frente à degradação do ensino público, formando cidadãos conscientes do seu papel na sociedade e dispostos a modificá-la. Sou um privilegiado por ter tido acesso ao ensino público e trabalharei para retribuir para a sociedade o que me foi oferecido.

Termino dizendo que a luta das minorias não pode e jamais será calada. Negros, pobres, LGBT’s, indígenas, islâmicos, mulheres e todos os que são oprimidos por valores e pensamentos tradicionais, este é o ambiente de onde se emana o saber. É aqui que a luta deve persistir em escala maior. Sonho um dia em que estudantes na Rural não precisarão de grupos anônimos para relatar casos de estupro ou pessoas que são agredidas mundo afora por sua orientação sexual de polícia ou lei para protegê-las. Um mundo em que o medo de ser diferente não exista. As crianças, seres inocentes, não sejam alimentadas com o ódio extremista e possam ser quem elas quiserem, tendo todo o apoio de que precisam em casa. Um lugar onde todos abracem a diferença e vejam nela a mesma cor que eu vejo, a da igualdade. Um mundo sem cotas, pois não mais precisaremos delas. Sem assistencialismo, pois os níveis de pobreza terão sido superados. Um mundo em que a política seja pro bem do povo e a polícia desarmada. Privilégios abolidos, riquezas distribuídas e o corpo não seja mais tão sexualizado, seja apenas um corpo. Um mundo pacífico, onde credos, etnias e sexualidades distintas convivam em harmonia e o preconceito seja caretice. Um mundo sem classes. Um mundo em que o islâmico será distanciado da imagem de terrorista. Um mundo sem terrorista. A luta é árdua, mas o amor sempre vence a guerra.

Obrigado eternamente, minha Rural.

“Tá com medo? É... às vezes o medo paralisa a gente. Quer uma dica? Arrisque-se! Se mostre, se entregue, se permita, seja você como nunca. O que tem a perder? Errar? Todos nós erramos. Em algum momento as coisas não saem como a gente pensa, como a gente sonha, como a gente quer. É assim mesmo. A vida é uma grande roda-gigante e movimenta-se constantemente. Acompanhar seu ritmo é nossa sina. [...]” (Isabella Taviani, cantora)

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo principal fazer uma reflexão a respeito do terrorismo e suas implicações para a análise de discurso. O estudo se baseia em uma pesquisa qualitativa que parte de uma revisão bibliográfica, que tem como foco estabelecer as diferenças e similaridades entre ambos os presidentes Bush e Obama no tocante à Guerra ao terror. Além disso, este também se propõe a estabelecer uma ligação entre Direitos Humanos e a violação desses pelos americanos. O estudo conclui que as similaridades são maiores que as diferenças. Em ambos os discursos é clara a tentativa de legitimar a guerra baseando-se na defesa do território nacional e no uso do Destino Manifesto. A maneira de lidar com o evento é muito similar em ambos, assim como a linguagem coercitiva usada para emponderar o discurso.

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