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O Terrorismo Nacionalista Na Atualidade

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Por:   •  24/4/2013  •  426 Palavras (2 Páginas)  •  4.774 Visualizações

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O Terrorismo Nacionalista na atualidade

O terrorismo nacionalista é realizado por grupos em nome de uma nação e muitas vezes é difícil dizer se um grupo é de fato nacionalista, pois em muitos casos ele está classificado em mais de uma categoria. Temos o exemplo do Hezbollah, que ao mesmo tempo que luta em nome de Deus, ele também luta em nome da construção de uma nação, a Palestina. Alguns grupos classificados como terroristas nacionalistas são: IRA, ETA, Talibã, Al-Qaeda, Hamas e outros.

Em 1989, foi publicado no periódico The National Interest o artigo de Francis Fukuyama “Fim da história”, o qual gerou muita polêmica no âmbito acadêmico de RI e continua sendo uma das mais relevantes reflexões acerca das relações internacionais no mundo pós-Guerra Fria. A ideia de que a história, concebida como evolução ideológica dos seres humanos, teria, com a dissolução da União Soviética, chegado ao fim e dado lugar à universalização da democracia liberal ocidental como a forma derradeira de governo humano – foi contestada por muitos estudiosos da política internacional. Pode-se mencionar, dentre estes, Samuel Huntington, que, em 1993, publicou sua tese de “choque de civilizações”. Segundo esta teoria, o mundo do pós-Guerra Fria não está caminhando rumo à unificação, e sim, está se reestruturando. A obsolescência do sistema de Estados vestfaliano e a redivisão do mundo conforme as linhas de fratura, formando complexos de aproximadamente 8 principais civilizações, é a nova realidade após 1989. Uma das principais características deste novo arranjo internacional é a ocorrência dos conflitos nacionais que já não são mais baseados nos Estados, mas nas civilizações, unidas em torno da religião, cultura e língua comuns.

Segundo Huntington, durante a Guerra Fria o conflito internacional foi moldado por questões ideológicas, políticas e econômicas. Depois de 1989, a ideologia como principal ponto de atrito entre os povos foi substituída pela cultura, a rivalidade entre as duas superpotências cedeu lugar ao choque de civilizações. Como consequência, as nações que, durante a existência do sistema bipolar, estavam unidas por ideologia, mas separadas pela cultura dissociam-se (URSS, Iugoslávia, Sudão), ao passo que aquelas que estavam unidas por questões culturais, mas apartadas pela ideologia, unem-se (duas Alemanhas).

A teoria de choque de civilizações constitui uma ferramenta muito eficaz para análise dos conflitos regionais que têm ocorrido nos últimos vinte anos. Conquanto ela possua suas limitações e problemas (os Estados continuam sendo a base do sistema internacional até hoje, e os conflitos nacionais sempre estiveram presentes na história), adotemo-la neste trabalho para analisar, de modo geral, as disputas nacionais regionais no mundo no fim do século XX.

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