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Paixões Hunanas A Serviço E Desserviço Da Humanização Dos Humanso

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Por:   •  16/9/2013  •  1.515 Palavras (7 Páginas)  •  269 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA EVANGÉLICA

FACULDADE EVANGELICA DE GOIANÉSIA

JOÃO ELAERCIO LOPES

“Paixões Humanas a serviço e desserviço da humanização dos humanos”

(Rubson Marques Rodrigues)

Trabalho em grupo para avaliação da disciplina Ciência Política do 1° Período “A” do Curso de Direito da Faculdade Evangélica de Goianésia.

Professor: Dr. Rubson Marques Rodrigues

GOIANÉSIA/GO

14/09/2013.

JOÃO ELAERCIO LOPES

Resenha do Capítulo 1, Paixões humanas a serviço e desserviço da humanização dos humanos, do livro: A CAPTURA DA EDUCAÇÃO PELO CAPITAL: MOVIMENTOS SOCIAS E PROFESSORES E INTELECTUAIS ORGANICOS EM QUESTÃO, do Dr. Rubson Marques Rodrigues, Goianésia: Goiás, 2013. Realizada como critério parcial de avaliação da disciplina Ciência Política, ministrada pelo Prof. Dr. Rubson Marques Rodrigues.

FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA

GRADUANDO EM DIREITO – 1° PERÍODO

GOIANÉSIA, setembro de 2013.

RODRIGUES, Rubson Marques. (Capítulo 1) Paixões humanas a serviço e desserviço da humanização dos humanos.

João Elaercio Lopes– Faculdade Evangélica de Goianésia. Endereço: Rua 35 nº 474, Setor Sul – Goianésia, Goiás -facebook: joaoelopes@hotmail.com, Graduando em Direito. Professor: Dr. Rubson Marques Rodrigues.

O autor, Rubson Marques Rodrigues, Sociólogo pela Universidade de São Marcos – SP, Mestre e Doutor em Educação pela PUC Goiás e Professor da Faculdade Evangélica de Goianésia, através de sua obra, faz uma profunda análise sobre a educação envolvida pelo capitalismo e os governantes brasileiros. Ao introduzir o capítulo, inicia-se com uma citação de ARISTÓTELES, filosofo grego, onde mostra como os homens querem se conservar-se nos cargos públicos sem se interessar com o bem estar e a realidade social de seu grupo representado. A obra mostra que os governantes se dizem preocupados com a educação, e através de seus discursos divulgam ser a educação o condutor fundamental de desenvolvimento cultural, político e socioeconômico da nação brasileira, e enquanto isso a educação brasileira é deficiente, estariam assim se contradizendo, ou mesmos sendo hipócritas. Pois a gestão pública exige não apenas conceitos técnicos e sim conhecer a si mesmo, pois se conhecendo a si mesmo passam a conhecer as necessidades do povo, o que a paixão pelo poder faz o homem se desconhecer. Significando isto que, a paixão pelo poder corrompe quem se conserva no poder, que segundo uma curiosidade descrita no texto, “às relações de poder e submissão são comandadas pela parte mais primitiva do cérebro humano, a chamada zona límbica”, definindo que é preciso controlar-se para não perder simplesmente a razão. Para o autor, se as pessoas não valorizassem as posições, os patamares, os poderes e sim as obras, ou se não fossem tão bajulados os que detêm o poder, a educação estaria em um nível mais alto de qualidade. Pois para muitos por pensarem que o poder através do governante pode lhe proporcionar um bem estar, se acomodam com a situação em que se encontra a educação no país. Tudo isto, segundo pensamento do autor, é porque as pessoas agem politicamente visando não o bem da sociedade mais o poder. O autor também descreve algumas definições de poder, como o de Arendt que diz que na esfera pública, o poder do Estado está na mão da minoria que busca a conquista dos interesses individuais e não coletivos, e que o poder nunca é propriedade de um indivíduo; e permanece em existência apenas na medida em que o grupo permanece unido (ARENDT, 2001, p. 36), que segundo o autor, esta ideia de poder arendtiano tem raízes do pensamento político greco-romano de poder por consentimento e não como violência. Cita também que segundo Aristóteles, fora do exercício político o homem se desumaniza, enlouquecendo pelos seus interesses individuais, e que os cidadãos dispunham de direitos políticos e tinha liberdade de influir nas decisões concernentes a todos, o que levou Cícero (1967) a concluir que o cidadão da república romana era dotado de razão, por sua natureza. Mas o autor apresenta uma divergência entre Aristóteles e Cícero, ao se referirem à cidadania, pois Aristóteles atribuiria como os cidadãos apenas os que participavam da atividade política, tirando fora assim os metecos, as mulheres, os homens que precisavam trabalhar e os escravos, já Cícero, mostrava que todos eram cidadãos e iguais. “Também é mostrada novamente a definição de poder e obediência através do pensamento de Arendt, que mostra que a obediência ao Estado prepunha o apoio ás leis para as quais os cidadãos haviam dado seu consentimento” (ARENDT, 2001, p.34), ou seja, receberia confiança e não impunha confiança. “Mas segundo o autor, é diferente o pensamento de Max Weber, pois para ele o poder significava toda a oportunidade de impor sua própria vontade (WEBER, 1971, p. 219)”. Isso se concluiria na luta de classe e o poder se efetivava por imposição mesmo com resistência, nem que custe a violência. Foram apresentadas outras maneiras em que foi analisado o conceito de poder, um exemplo, o de Thomas Hobbes (1587 – 1666) que descreveu o homem como um ser egoísta, que tende a viver em um estado de guerra de todos contra todos. Devido à escassez de recursos, ou seja, a luta pela sobrevivência levaria o homem ao egoísmo, a inveja, a busca da glória. Para Hobbes, todos tinham a mesma inteligência e capacidade, o que tornaria a luta pelo poder ininterrupta. Daí deriva a criação do Estado (Leviatã), com finalidade de defender os homens e garantir a paz, por meio de um contrato entre os homens e um terceiro, que seria

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