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Paradoxo Dos Direitos Humanos

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Por:   •  22/3/2015  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  555 Visualizações

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Resumo Crítico

• Texto I: OS PARADOXOS DOS DIREITOS HUMANOS (Costas Douzinas)

• Texto II: POR UMA CONCEPÇÃO MULTICULTURAL DE DIREITOS HUMANOS (Boaventura de Sousa Santos)

De um lado, temos um texto que tem como foco principal, o Capitalismo, do outro, temos um texto que tem como foco principal, o Socialismo, diante desta afirmação, irei fazer uma breve análise de ambos os textos;

Durante uma leitura intensa, pude ter uma noção vasta sobre o texto I, o mesmo ressalta a grande farsa do capitalismo, processo esse que desregulamentou tudo, um modelo que só visava lucro, e qualquer outra coisa que não gerasse lucro, era “exterminado”.

Diante de todo esse fato, o Direito se expressa promovendo e legalizando o desejo individual, porém diante de tantos pontos corrosivos, como corrupção entre outros, o Direito foi se tornando um niilismo, ou seja, uma descrença absoluta por parte da sociedade. Para que isso seja invertido, é preciso uma reformulação na prática dos Direitos Humanos, onde o mesmo seja praticado em prol da família, do trabalhador, do cidadão, e não dos bandidos, como é o que vem acontecendo infelizmente.

Os Direitos Humanos criou para si sua própria verdade, com o objetivo de resistir a dominação e a opressão pública e privada, porém, quando o mesmo se junta a algumas ideologias políticas, perde completamente seu objetivo, e daí parte para alguns aspectos complexos, como o da ideia de IMPÉRIO e COSMOPOLITISMO, que são ideologias distintas, de um lado, o império, que tem como base o poder, diferenciando assim as classes, e do outro o cosmopolitismo, que em sua tese afirma que independente de poder financeiro, a nação é uma só, sendo essa segunda afirmação, a mais aceita pela sociedade.

O termo “humanidade” gerou diversos debates entre alguns filósofos, sendo definida como “invenção da modernidade”, demorando assim para ser aceita, e gerando um dos mais importantes debates da história, onde em 1550, Charles V e Las Casas tinham opiniões distintas. Somente o final do século XVIII, Deus transferiu os fundamentos da noção de humanidade para a natureza humana, e só assim o conceito de “homem” passou a existir e logo se transformou num valor absoluto e inalienável, fazendo assim todos girarem a esse pensamento.

Depois da constituição de 1989, criou-se um sistema econômico que gerou enormes desigualdades estruturais e opressão com uma ideologia que prometia igualdade e equidade, fazendo assim com que a carta de 1989 gerasse complexidade. O grande debate sobre a humanidade tem como dependentes um do outro o Universalismo e o Comunitarismo, os Universalistas tem como ponto principal valores culturais e normas morais, onde as mesmas deveriam passar por um teste de aplicabilidade universal e consistência lógica, já os comunitaristas observam que os valores estão ligados ao contexto e tentam impô-los sobre aqueles que não concordam com a opressão da tradição. Mas, ambos os princípios, quando se

tornam essências absolutas e passam a definir o sentido e o valor da humanidade sem exceção, podem se deparar com tudo aquilo que resiste a eles como algo dispensável.

Um ponto importante é o individualismo, porém é preciso saber medir essa característica,

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