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Politica 2014

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Por:   •  8/9/2014  •  Resenha  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  170 Visualizações

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magine que exista uma tecnologia de “balas inteligentes” para armas de fogo que, ao atingirem seu alvo primário, acabam sempre atingindo um alvo secundário, com maior dano ainda para este último. Nas armas da guerra política isso é plenamente possível: é o ataque transversal. E como este ataque funciona? Basicamente, você atinge um alvo aparentemente principal, mas garante que um alvo secundário seja atingido da mesma forma. Em muitos casos, este alvo secundário pode ser até mesmo o seu objetivo principal.

Repare que a partir de 1:40, ele faz um ataque à Marina Silva, justamente em uma época onde eu tenho recomendado que ele ataque mais Dilma do que Marina. Mas ainda assim ele está certíssimo ao fazer este ataque. Por que? Por que o ataque é transversal, onde ao mesmo tempo em que Marina é atacada, Dilma também o é. Neste caso, minha “regra” sugerindo que ele deve atacar Dilma ao invés de Marina pode ser “quebrada”, pois nos momentos onde ele ataca Marina, ele também ataca Dilma por tabela. Ou seja, não está deixando de atacar Dilma como forma prioritária, que é o que tenho sugerido.

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Pode-se até dizer que o discurso de Marina Silva dizendo “superar a polarização do PT e do PSDB” é uma forma de de ataque transversal. Neste caso, não se atinge um alvo tendo como consequência um outro. Ao invés disso, dois alvos em posições diferentes são atingidos com a mesma “bala”. Também é uma forma bastante eficiente.

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Voltando ao ataque transversal tradicional, é possível até “pegar mais leve” com o alvo primário, e ser muito mais duro com o alvo secundário. Por exemplo, os ataques à Marina por causa do PSB pertencer ao Foro de São Paulo (ataques estes que ainda precisam ser feitos), pelo apoio ao Decreto 8243, por não ter saído do PT na época do mensalão e não ter votado em uma lei que refrearia as baixarias com gastos públicos vão todas para a conta do PT. Quando se deixa claro que o PT é responsável por tudo isso, o ataque à Marina por essas associações torna-se uma forma bastante eficiente de ataque transversal.

Mas como isso seria “pegar mais leve com ela”? Simples. Ela pode ser questionada se vai revogar o Decreto 8243. Se responder afirmativamente, neutraliza o ataque. Mas não o PT, pois ele é o responsável pelo Decreto 8243. O mesmo vale para as leis de censura de mídia, mensalão, corrupção na Petrobrás e daí por diante.

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Uma dica: o ataque transversal não deve ser considerado o principal tipo de ataque. O ataque padrão, direcionado especificamente à Dilma, ainda é a melhor opção. Mas no momento em que é preciso atacar um oponente, sendo que ainda existe um oponente principal, o ataque transversal se torna uma ótima opção.

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