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Politicas De Saude

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Por:   •  1/11/2014  •  864 Palavras (4 Páginas)  •  207 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A evolução da assistência à saúde envolve características históricas e culturais de cada sociedade. No Brasil, os modelos de atenção à saúde estavam diretamente ligados ao modelo econômico que vigorava no país, acompanharam suas mudanças e evoluíram (ou não) na medida em que este cenário se transformou.

Para tanto, não podemos pensar na existência de um modelo único, exemplar ou padrão, mas sim num modelo que destaque as especificidades de cada localidade, na orientação das ações de saúde e no uso de tecnologias (materiais e não materiais). Desse modo, os modelos de atenção à saúde concebem instrumentos que envolvem a assistência à saúde baseada em procedimentos específicos para o cuidar.

Construção do modelo atual de saúde no Brasil no contexto histórico.

Os textos técnicos, publicações científicas e documento oficiais, que compõe a fonte de pesquisa utilizada, apontam que o setor de saúde no Brasil surgiu a partir da preocupação do estado, no início do século XX, em garantir que os produtos exportados fossem livres de pragas e, portanto aceito nos mercados europeus.

Assim, vemos que as políticas públicas de saúde do Brasil estavam diretamente ligadas a economia do país.Como exemplo podemos citar os modelos: Campanhista/sanitarista, implementado no momento em que o Brasil vivia o modelo econômico agroexportador, com ações de imunização, de saneamento dos portos e de controle de endemias.

Percebemos nesse modelo, que as ações de saúde eram voltadas para atender as necessidades de saúde que pudessem comprometer o desenvolvimento econômico do país, e não as necessidades da população.

Vale salientar que era o estado que planejava e implementava a ações de saúde.

Outro exemplo que podemos citar, é o modelo médico assistencial privatista, implementado inicialmente no período de industrialização, para atender as necessidades de saúde dos trabalhadores(operários) com objetivo de prevenir possíveis doenças que, consequentemente pudessem prejudicar a produção, evitando assim, prejuízos econômicos.

Foi possível evidenciar nos estudos realizados para esse trabalho que também nesse período ocorreu a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, considerado o marco inicial da atuação do Estado na saúde e a criação das CAPs (Caixas de aposentadorias e pensões), através da lei Elói Chaves, que garantiam aos seus contribuintes, atendimento médico para atender suas necessidades de saúde.

Estas CAPs eram coordenadas pelos trabalhadores e empregadores, ganhando grande representatividade aos olhos do Estado, que as reuniu criando as IAPs (Instituto de Aposentadorias e Pensões), que culminaria no Instituto Nacional de Previdência Social(INPS), gerido pelo Estado e que mais tarde se tornaria o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social).

Podemos considerar esse modelo de atenção excludente, pois somente os trabalhadores vinculados ao INANPS tinham acesso aos serviços, deixando os desempregados a margem do sistema, o que gerou muitas inquietações que depois geraram o movimento sanitário brasileiro.

A fonte de pesquisa utilizada como fonte de coleta de dados, expõe que nesse contexto o mundo discutia a situação de saúde na Conferência

Internacional de Alma Ata, cujo tema era “Saúde para todos no Ano 2000", possibilitando que países do terceiro mundo buscassem tecnologias que pudessem minimizar as condições de saúde da população menos privilegiada.

Sob a influência dessa Conferência, o Brasil começou a planejar

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