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Relações Internacionais no Brasil: O diálogo entre a história, a ciência política e os novos paradigmas de interpretação

Por:   •  12/7/2018  •  Resenha  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DISCENTE: Luiza Caroline Silva Batista RA:161224041

DOCENTE: Mariano

DISCIPLINA: Metodologia

CURSO: Relações Internacionais – 2º ano (Noturno)

Resenha- Lessa

Professor de História das Relações Internacionais do Brasil, Antônio Carolos Lessa, leciona na Universidade de Brasília tanto nos programas de graduação quanto nos de pós-graduação da universidade, além de liderar o projeto Mundorama, que tem como objetivo divulgar as produções cientificas da área de RI, ele também coordena o Centro de Estudos sobre as Relações Internacionais do Brasil Contemporâneo.

O professor utilizou a experiência com a disciplina e a divulgação dos artigos produzidos na academia para escrever o a artigo “Instituições, atores e dinâmicas do ensino e da pesquisa em Relações Internacionais no Brasil: o diálogo entre a história, a ciência política e os novos paradigmas de interpretação (dos anos 90 aos nossos dias).” Que será resenhado nos próximos parágrafos, nesse livro o autor aborda as dificuldades que a disciplina encontrou ao longo do seu desenvolvimento no Brasil, e as que ainda enfrenta nos dias de hoje.

O início da disciplina de Relações Internacionais no Brasil foi marcado por algumas instituições regionais que direcionavam as pesquisas à América Latina e também ao Brasil, porém as metodologias utilizadas para essa análise ainda não estavam bem delimitadas. Outra característica que marcou o início das RI no Brasil foi a falta da multidisciplinaridade, que se deu devido a não existência de pesquisa relacionadas as relações internacionais nos cursos de ciência política, direito internacional e história.

        A produção científica das RI veio crescendo desde a década de 70, começou em duas universidades uma em Brasília e outra no Rio e hoje conta com mais de sete programas de pós-graduação, sem contar com todas as faculdades que também produzem artigos científicos. É importante destacar que cada um desses sete programas tem diferentes vertentes metodológicas e que cada uma abrange uma área destina seja ela política externa ou história.

Apesar de toda essa produção cientifica ainda são poucas as revistas que publicam artigos diretamente relacionados com as Relações Internacionais, porém o rigor quanto as publicações acadêmicas é extremamente alto, o que faz com que essa poucas revista tenham seu reconhecimento dentro e fora do país, mas o autor destaca sua preocupação com a falta de revistas que publiquem esse tipo de conteúdo.

        No começo dos anos 90 as teorias brasileiras foram apontadas como acríticas, sendo consideradas teorias que apenas repetiam o que outras haviam abordado, teorias com pouco alcance científico, ao longo dos anos as RI como disciplina tiveram um relativo avanço que permitiu o Brasil se inserir de alguma forma no sistema internacional com suas teorias.

        Esse avanço foi crescendo conforme o Brasil criava sua identidade, sua própria metodologia, as pesquisas na área das Relações Internacionais feitas no Brasil tem uma forte influência histórica, e procuram descrever as vivências de países subdesenvolvidos com um olhar voltado para a América Latina, o que permite um sistema de parcerias latinos americanas de intercâmbio de alunos e professores.

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