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Trabalho sobre Relações Públicas

Por:   •  11/10/2016  •  Artigo  •  4.185 Palavras (17 Páginas)  •  457 Visualizações

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO COM MERCADOS INTERNACIONAIS

RELAÇÕES PÚBLICAS

                                                         SUMÁRIO

1 RELAÇÕES PÚBLICAS: DEFINIÇÃO, HISTÓRIA E ÁREAS DE APLICAÇÃO..............................3

2 DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS RELAÇÕES PÚBLICAS...................................................4

3 METÓDOS, AÇÕES E ESTRATÉGIAS DAS RELAÇÕES PÚBLICAS................................................5

4 A RELAÇÃO ENTRE AS RELAÇÕES PÚBLICAS COM AS DEMAIS ÁREAS DA EMPRESA......7

5 MARKETING DE RELACIONAMENTO X RELAÇÕES PÚBLICAS..................................................7

6 RELAÇÕES PÚBLICAS E AS MÍDIAS DIGITAIS...................................................................................8

7 AS RELAÇÕES PÚBLICAS INTERNACIONAIS......................................................................................10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................................13


1 RELAÇÕES PÚBLICAS: DEFINIÇÃO, HISTÓRIA E ÁREAS DE APLICAÇÃO 

        Para Kunsch, cabe as relações públicas o papel fundamental de cuidar dos relacionamentos públicos de distintos grupos sociais formados através de diferentes características estruturais, abrangendo organizações públicas e privadas, além de segmentos organizados da sociedade civil (2009). Esta área implica ao seu profissional a incumbência de uma série de questões que envolvem planejamento, gestão, processos, técnicas, instrumentos, desempenho de funções e atividades com bases científicas e suporte técnico e tecnológico (KUNSCH, 2009).

        Segundo Pinho (2008), a profissão de relações públicas tem seus fundamentos ligados ao fenômeno da opinião pública. Com o amadurecimento da sociedade civil e o afloramento desta opinião nos espaços públicos no início do período moderno, abre-se terreno para o surgimento das Relações Públicas (PINHO, 2008).

        A história das relações públicas inicia-se com o fortalecimento dos movimentos sindicais do século XIX, impulsionados pela ideologia marxista, que despontava na época (PINHO, 2008). Esta sociedade civil que cresce e se fortalece, também começa a exercer seu direito de cidadania e a cobrar governo e organizações de iniciativa pública e privada das práticas corruptas articuladas conjuntamente (PINHO, 2008).

        É possível identificar a necessidade de desenvolver habilidades estratégicas que alinhem o modo de pensar e agir organizacional para que possam legitimar-se frente à essa opinião pública. "A sobrevivência no mundo dos negócios e o êxito nas administrações governamentais voltam seu foco para a conquista da opinião pública" (PNHO, 2008. p 40).

         Atualmente, é possível abordar o tema das relações públicas sob diferentes perspectivas. O seu campo de atuação tanto no âmbito público quanto privado possibilita o desenvolvimento de estratégias distintas por parte de seus profissionais para que atinjam seus objetivos independente da área de atuação da organização em que exerce sua profissão.

        Assim, as relações públicas despojada de sua concepção mercadológica, quando praticada nas diferentes esferas de governo e seus diferentes níveis, tem característica principal a disponibilização de recursos que possibilitem a comunicação entre sociedade e governo (NOVELLI, 2009). A partir disto, busca-se a compreensão pública a respeito das funções das esferas governamentais, o fornecimento de informações contínuas sobre as atividades da administração pública, o estabelecimento de canais de comunicação para possibilitar o cidadão influir na política e ação governamental e o estabelecimento de canais pelos quais representantes de governo possam alcançar o cidadão (NOVELLI, 2009).

        No panorama das organizações privadas, as Relações Públicas tem como base a missão, visão, valores e objetivos estratégicos traçados no planejamento estratégico (FOSSÁ, 2010). As características das organizações e seus públicos que se relacionam interna e externamente oferecem a base necessária para o desenvolvimento das Relações Públicas (FOSSÁ, 2010).

        A divisão entre ambiente externo e interno nas Relações Públicas também pode ser destacada na busca de um alinhamento e transmissão da visão institucional de uma organização. A atuação em ambos os planos é de fundamental importância na eficácia pela busca dos resultados traçados pela instituição. O diálogo com o público externo, caracterizado por consumidores, fornecedores, investidores, mídia, etc. não se faz sustentável se não houver internamente uma comunicação eficaz entre gestores, empregados, diretores e as diferentes equipes responsáveis tanto pelas áreas operacionais, administrativas e estratégicas.

         Assim, as Relações Públicas deve ser compreendida como a integração dos interesses de uma instituição através dos amplos públicos que está em contato. O resultado da execução de forma ideal desta área é uma comunicação coerente de seu modo de pensar ao público externo e alinhamento interno na busca pelos objetivos traçados.

2  DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS RELAÇÕES PÚBLICAS

          Apesar da evolução do posicionamento organizacional em relação ao mercado e seus públicos, há diversas dificuldades enfrentadas neste meio. Muitas vezes ocorre a divergência entre o posicionamento dos profissionais e as necessidades do mercado, pois quando se releva a pretensão das propostas e os obstáculos que englobam o desenvolvimento da transformação das organizações, é possível observar que para se chegar a essa alteração de comportamento no mercado e na sociedade as relações internas são fundamentais para se obter algum êxito o que, ao longo prazo, vai evidenciar uma influência direta na imagem da empresa.

          A aceitação do público de uma empresa só será possível se haver uma sintonia em relação aos fatores estruturais da organização, tanto as tangíveis quanto as intangíveis. É está sintonia que será capaz de absorver e trabalhar em cima das aspirações da corporação em atender os desejos e necessidades de seu público alvo, influenciando também o seu posicionamento aos olhos da sociedade. A comunicação interna da empresa necessita ser transparente em seus objetivos para com o meio social, possibilitando assim, canais para se chegar a este fim. "Ela não se restringe à chamada comunicação descendente, aquela que flui da direção para os empregados, mas inclui, obrigatoriamente, a comunicação horizontal entre os segmentos do público interno e a comunicação ascendente que estabelece o feedback e instaura uma efetiva comunicação" (FILHO, 2010, p. 1). Ou seja, é a comunicação interna relacionada ao meio externo que irão definir as condições de sua existência. Os recursos humanos, materiais e financeiros tem que estar interligados no intuito de se chegar aos objetivos propostos. Uma comunicação interna tem que estar em harmonia com com o sistema social, o que auxiliará no alcance do equilíbrio. Esses fatores fazem com que a comunicação, como ressalta Hall (1984, p.133) "seja extremamente importante nas organizações e nos segmentos organizacionais que precisam lidar com a incerteza, que são complexos e que têm uma tecnologia que não permite uma rotinização fácil. Tanto as características internas quanto externas afetam a centralidade da comunicação".

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