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Universialismo X Americanismo

Abstract: Universialismo X Americanismo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/4/2014  •  Abstract  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  209 Visualizações

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Baseando-se no conceito de “politica externa” apresentado pela escritora Leticia Pinheiro em seu livro “Politica Externa Brasileira (1889 – 2008)”, publicado em 2004 por Jorge Zahar Editor Ltda., podemos dizer que se trata de um conjunto de decisões e medidas por parte de um determinado ator, o qual não se restringe apenas ao Estado, mas sim também a organizações internacionais e até mesmo a corporações internacionais. Em outras palavras, trata-se das ações e decisões baseadas no interesse do líder politico de cada Estado sob a inserção deste no Sistema Internacional.

Baseando-se no plano de ideias, doutrinas e valores os quais regem e guiam as ações externas brasileiras no ultimo século, somos capazes de destacar, sem duvida, a busca pela autonomia. Seja pela aproximação de novos polos de poder global ou como consequência da variação de parceiros internacionais – ou por uma maior participação em organismos internacionais – acaba por fazer com que a politica externa brasileira se marque pela busca de fontes de poder, capazes de lhe garantir certa autonomia no cenário internacional.

Voltando um pouco no tempo, veremos que mesmo antes da programação de uma republica, a politica externa brasileira já mantinha a aproximação com grandes Estados, como a relação que mantinha com a Inglaterra, sendo possível observar ainda nos dias de hoje através de construções no estilo inglês, como a estação da Luz em São Paulo, a qual não apenas sua arquitetura remete a da capital inglesa, mas também todo o material utilizado na construção desta. No entanto esse cenário de dependência com a Inglaterra quando na Primeira Republica inicia-se o chamado americanismo, derivado da importância do café, uma vez que as bolsas de valores e os polos de negociações concentravam-se agora em Chicago e não mais Londres.

O que estreitou a relação com os americanos dando origem a diversos novas negociações e acordos bilaterais.

No entanto durante o governo JK, é lançada a Operação Pan-Americana (OPA), objetivando a promoção do multilateralismo interamericano (vários países trabalhando em conjunto com o mesmo objetivo), assim, favorecendo a liderança brasileira no continente americano. Dessa forma abriria uma área de dialogo, sobre tudo na America Latina, possibilitando um maior desenvolvimento econômico, além e uma ação mais critica frente aos Estados Unidos, o que acaba por enfraquecer o americanismo durante o governo JK.

O governo FHC por sua vez foi marcado pela continuidade do plano Real, criado por ele mesmo quando foi ministro de Economia no Governo do presidente Itamar Franco, em 1994. Promovendo privatizações, setores de distribuição de energia elétrica, mineração, telecomunicação e no setor financeiro. Contudo graças ao Plano Real manteve a estabilidade econômica, controlando a inflação.

Os interesses nacionais estão regentes a PE dos países, dessa forma o sucesso das relações internacionais advém de objetivos e afinidades em comum, sendo os principais a segurança e desenvolvimento econômico.

Para alcamçar a objetivada autonomia perante os atores internacionais, foi o universalismo, diversificando as relações exteriores. A PEB tem seguido uma linha continua internacionalmente, independente do regime politico vigente, como foi o caso da proclamação da republica em 1889,

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