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RESUMO DO TEXTO DE GRAMSCI AMERICANISMO E FORDISMO

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Por:   •  19/9/2013  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  3.415 Visualizações

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AMERICANISNO E FORDISMO

Para Gramsci, o fordismo e o americanismo não se desgrudam, eles discutem o significado e os efeitos da aplicação à indústria nos Estados Unidos das teorias derivadas de Taylor para obter uma organização ciêntifica do trabalho.

“Americanismo” centrado na racionalização do trabalho e nos seus pressupostos mentais e sociais, para obter adesão voluntária do trabalhador.

“Fordismo” sinônimo do processo de trabalho taylorizado que cria uma elite de trabalhadores destinada a dominar em toda a produção com encargo repetitivo onde o operário deve desenvolver com eficiência e precisão.

Gramsci em seu texto apresenta alguns dos problemas mais importantes, no fordismo e americanismo como: substituição de um atual grupo de ricos, por uma nova forma de acumulação e distribuição do capital financeiro, fundado sobre a produção industrial, ele fala da questão sexual, a questão da racionalização, os altos salários pagos pela indústria racionalizada e o fordismo como o ponto extremo do processo de tentativas por parte da indústria, de superar a lei com tendência da queda da taxa de lucro.

Para Gramsci a imagem do trabalhador taylorizado é a do “gorila amestrado”, como ele coloca no texto, tal como Chaplin expressou em tempos modernos em 1936: o trabalhador tornado escravo das exigências das cadeias de montagem, desenvolvendo por longo tempo movimentos estúpidos e repetitivos.

Gramsci afirma que “americanismo” e “fordismo” representam uma necessidade de alcançar a organização de uma economia programática no quadro da superação do “velho individualismo econômico”. Gramsci examina o aspecto “objetivo” da racionalização, considerando o fenômeno americano como a fase mais recente de um longo processo que se iniciou com o nascimento do próprio industrialismo, manifestando-se sob formas mais brutais, porem que serão também superadas.

O fordismo é uma proposta de revitalização do capitalismo. A possibilidade material de realização do sistema fordiano e vista por Gramsci como uma composição demográfica racional, inexistência de classes numerosas sem uma função essencial no mundo da produção, isto é, de classes totalmente parasitárias, provenientes de períodos históricos passados, o que permitiu o desenvolvimento da indústria e do comércio.

O escritor destaca em seu texto que a vitória das relações capitalistas de produção nos Estados Unidos, havia sido propiciada também por outros fatores, como a derrota do sindicalismo operário pela existência do Estado liberal, pelo desenvolvimento de atitudes morais em face das questões sexuais e da vida familiar.

O triunfo do capitalismo na América do Norte não se espalhou pela Itália no tempo de Gramsci, justamente pela existência de igreja, os pequenos proprietários de terras, o exército, os intelectuais e o Estado.

Essas classes eram limitadas na sociedade americana da década de 1920, o que favorecia aos capitalistas introduzir modelos mais avançados de máquinas e concentrar, nas mãos desses mesmos capitalistas, a massa de mais-valia produzida.

Essas duas forças ideológicas ; fordismo e pequeno produtor, embora rivais tornaram-se complementares. O capitalismo dominava o modo de produção, mas a ideologia da velha classe produtora continuava dominando a psicologia dos trabalhadores em geral. A aliança entre a ideologia capitalista e a dos antigos produtores serviu aos interesses do capitalismo colocando as

liberdades individuais entre os fins sociais mais desejados, abafando as iniciativas de caráter coletivo.

Na Europa, ao contrário, a cristalização dos antigos modos de produção havia criado classes parasitárias, que não aderiram à formação da indústria moderna.

Gramsci admite, a possibilidade de reprodução do fenômeno fordista na Itália a partir de um Estado autoritário.

O capitalismo declarou guerra à pequena produção. Esses dois modos de produção desenvolveram lutas para se apropriarem da mais-valia global, o velho produtor armado da sua ideologia fundada na hegemonia do artesão, entra no modo de produção de massa, tornando-se um assalariado, para Gramsci essa luta entre esses dois modos de produção rivais se arrastou durante séculos.

Ele fala do livro de Marx O Capital, onde Marx descreve o modo selvagem com que os capitalistas das indústrias têxteis inglesas se apropriaram do controle dos processos de trabalho dos velhos produtores no primeiro quartel do século XIX, criando o proletariado moderno. Marx condenou os efeitos danosos dessa guerra, os sofrimentos dos trabalhadores, em nome da apropriação da mais-valia.

Assim como Marx, Gramsci entende que a vitória do capitalismo sobre a velha classe produtora, cria o proletariado a classe que pode avançar nas formas de socialização da propriedade privada dos meios de produção, e reapropriar-se do excedente de mais-valia enquanto classe. um proletariado que poderá lutar para obter o controle dos meios de produção.

È a hegemonia da indústria, da eficiência econômica imediata, da produção pela produção em um mundo dividido em classes, gerando poder e controle

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