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A Arte e a Bíblia

Por:   •  6/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.991 Palavras (8 Páginas)  •  683 Visualizações

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Rio de janeiro / RJ

2015

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RESUMO DO LIVRO A ARTE E A BÍBLIA

ÍNDICE        [pic 11]

Introdução ...................................................................................................................7

O Lugar da Arte na Vida Cristã....................................................................................8                                                                                                        A Arte presente na Bíblia.............................................................................................8

Algumas perspectivas sobre arte...............................................................................10

Conclusão .................................................................................................................13

INTRODUÇÃO

        Escrever sobre a arte à luz da Bíblia, é dar ao leitor a rica oportunidade de descobrir o que a Bíblia tem a nos dizer sobre este assunto tão interessante e ao mesmo tempo ignorado ou desprezado por muitos.

        De fato, muitos tabus são erguidos para se rotular a arte como uma matéria irrelevante e até mesmo não recomendada a Igreja, como sendo algo do mundo e por isso não deve trazer nenhuma edificação aos cristãos.

        Neste resumo será mostrado como a arte está presente nas páginas da Bíblia, uma abordagem do valor da arte como meio de se proclamar o Evangelho e expor as riquezas da vida como sendo uma dádiva do Criador.

  1. O Lugar da Arte na Vida Cristã

        Não podemos afirmar que a arte promove o mundanismo na igreja. Muitas formas artísticas contribuem para a adoração à Deus, como a música e a poesia. O mesmo se pode ser dito sobre a escultura e o teatro. Devemos compreender que se “do Senhor é a terra, os moradores e tudo o que nela há”, então a arte, através de todas as suas formas, deve estar, sim, sob o Senhorio de Cristo.

        O Homem nascido de novo, pode pela ação do Espírito Santo, pode à partir do que já existe, criar formas visíveis de se transmitir a Verdade de Deus aos homens. Pois o seu intelecto também foi regenerado por Deus e por isso pode produzir e criar para a glória de Deus. Devemos lembrar que a Verdade do Evangelho alcança o homem na sua totalidade TODO o homem foi alcançado por Cristo.

  1. A Arte presente na Bíblia

        

        Alguns tentam provar biblicamente a proibição da arte pelos cristãos citando Êx 20.4,5. Mas o texto proíbe a adoração e não a confecção para um fim artístico.

        A arte figurativa está presente em várias passagens das Escrituras, como por exemplo, na construção do Tabernáculo e do Templo com todos os seus utensílios, em objetos tipológicos como a serpente de metal, todos feitos pelo homem seguindo a ordem  de Deus (Êx 25.9,18,31-33; 1Cr 28.11,12,19; Nm 21.6)  A poesia como expressão de louvor a Deus e declarações de verdades acerca do homem, da vida e sobretudo do seu relacionamento com o seu Criador, é vista em inúmeras passagens, principalmente nos Salmos. A música como forma de adoração quando a Verdade de Deus é transmitida através de uma canção.

        O que nos chama a atenção é que fica claro, pela beleza e diversidade com riqueza de detalhes vistos nas artes bíblicas, que Deus tem prazer no que é belo e atraente. Não é só o aspecto religioso que está em foco, ainda que tipologicamente haja um sentido espiritual.

        Poesia. Quando pensamos em poemas, lembramos de Cantares de Salomão. O livro descreve o relacionamento entre Salomão e a Sulamita, que pode ser visto com uma mensagem tipológica entre Cristo e a Igreja. Mas o fato é  que “Deus toma um poema que expressa com grande força antifonal (que consiste na alternância nas vozes) o amor de um homem por uma mulher e de uma mulher por um homem e o coloca em sua Palavra” (p 33). É certo que Deus é louvado por um relacionamento como este. Porque todo relacionamento conjugal saldável, dentro dos padrões bíblicos, exalta o Criador, porque expressa o amor, o perdão, a bondade, a harmonia e demais qualidades encontradas em Deus.

        Música. Por que será que a Bíblia faz tanta alusão à música e por que são exigidos tantos músicos em determinadas situações? Se fosse só para adorar, creio que bastaria apenas uma ou duas vozes. Vale ressaltar que Deus não precisa de nós para ser adorado, pois os anjos já o adoram. E nem precisa de ser adorado para ser Deus, pois Ele precede aos seus adoradores.

        O que é interessante é que a música na bíblia geralmente está acompanhada com instrumentos musicais, que eram verdadeiras obras de arte. O salmista convoca o povo a adorar a Deus com trombeta, saltério, harpa, tamborim, instrumentos de cordas, órgãos, címbalos sonoros e címbalos altissonantes (Sl 150).

Quando a música era entoada por de Deus em conjunto com os instrumentos musicais, formava uma verdadeira orquestra em harmonia. Era de fato uma obra de arte. E tudo contribuía para o louvor e adoração a Deus (2 Cr 29.25-28)

Hoje temos o desafio de descobrir o tipo de louvor que realmente engrandece a Deus expressando a Sua natureza, a Sua relação com a Sua criação e Seus atributos transferíveis e intransferíveis.

Teatro. Vemos que por várias vezes uma mensagem espiritual foi entregue ao povo por meio de uma demonstração teatral.

“Jeremias. Cinto de linho escondido no Eufrates (13.1-11); O oleiro e o barro (18.1-8); A botija quebrada (19.1-13); Um jugo no pescoço (27.1-8);  Compra do campo do parente (32.6-15); A obediência dos recabitas (35.1-19); As pedras escondidas (43.8-13); Livro jogado no Eufrates (51.63,64);

Ezequiel. Ele representou o cerco de Jerusalém com um tijolo (4.1-3); A fome no cativeiro cozendo pão com excrementos (4.9-17); A destruição pela espada cortando seus cabelos com navalha e os atirando ao vento (5.1-7); A ida do povo ao cativeiro fazendo um buraco na parede para partir com suas mobílias como um deportado.(12.1-11); Com uma espada afiada e polida retratou o juízo iminente sobre Jerusalém (21.1-17); A vitória da Babilônia é retratada pela espada de Nabucodonosor (21.18-23); A queda de Jerusalém é simbolizada pela morte da esposa (24.15-27); A união de Judá e Israel pela escrita do nome de Judá e de Israel em dois bastões (37.15-28).

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