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A Bondade De Cristo

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Por:   •  19/7/2014  •  1.052 Palavras (5 Páginas)  •  560 Visualizações

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A bondade de Cristo – Mt 12.15-21

Queridos, como já temos falado várias vezes, as multidões seguiam Jesus não pelas suas pregações ou pelo que ele ensinava, mas pelos milagres que ele fazia. O Senhor sabia disso, mas mesmo assim os curava, “porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e de geração em geração a sua fidelidade” (Sl 100.5).

Esse trecho do Evangelho vem logo depois de Jesus ter curado o homem da mão ressequida dentro da sinagoga dos judeus, num sábado, e por isso, eles conspiravam para matar Jesus. Nós já pregamos sobre esse trecho da cura do homem da mão ressequida, motivo pelo qual os fariseus decidiram matar Jesus.

Por isso, vemos que no v.16 o Senhor Jesus os advertia para que eles não o expusessem à publicidade, porque ainda não era chegada a sua hora. Nos evangelhos nós vemos alguns episódios de curas efetuadas por Jesus, em que ele ordenava às pessoas curadas que não dissessem nada a ninguém. Por outro lado, lemos no v. 17 que ele agia assim cumprindo a profecia de Isaías a seu respeito. A escritura confirma a escritura.

V. 18 – Essa expressão dita por Deus através do profeta Isaías foi repetida duas vezes pelo próprio Deus, de forma audível: por ocasião do batismo de Jesus em Mt 3.17, e por ocasião da sua transfiguração diante dos discípulos Pedro, Tiago e João, em Mt 17.5.

Convém lembrar aos irmãos, que em todo o relato bíblico, o Deus Pai falou de forma audível a várias pessoas, em apenas três ocasiões: a primeira foi no monte Sinai, por ocasião da entrega da Lei, a Velha Aliança; a segunda foi no batismo de Jesus, quando ele iniciou o seu ministério da Nova Aliança prometida por Deus, e a terceira foi confirmando esse ministério aos discípulos mais íntimos de Jesus, ordenando-lhes que a ele ouvissem. Que coisa impressionante, irmãos!

Continuando a exposição do texto, vemos no v. 19 a continuação do cumprimento da profecia de Isaías, de que “o amado, em quem Deus se compraz”, “não contenderá, nem gritará, nem alguém ouvirá nas praças a sua voz”. O texto confirma que Jesus não queria publicidade, e que, em certas ocasiões, fugia de contendas com os fariseus, porque ainda não era chegada a sua hora. Por isso, em algumas situações, mandou que os curados não propagassem a cura (v. 16).

Jesus agia assim, e ensinou aos seus discípulos que agissem da mesma maneira, sobre como dar esmolas e como orar, por exemplo, do forme totalmente diferente dos fariseus, que buscavam glória para si mesmos. O ensino de Jesus, portanto, é rigorosamente compatível com a sua conduta, de acordo com a profecia a seu respeito.

Nos vv. 20-21 temos expressões que não sei se todos compreendem. Que quer dizer isso, irmãos? (ler). Desde a época da profecia, o termo tem a ver com a restauração, com o que sobrou do Israel destruído pela ira de Deus, e também tem a ver com a adoção dos gentios pela obra expiatória do Messias. Por isso, “no seu nome esperarão os gentios”. Quanto a não esmagar a cana quebrada, nem apagar a torcida que fumega são termos que nos falam da bondade e do amor de Deus, em Cristo Jesus.

É por causa de textos como esse, que tendemos a romantizar o “terno Jesus”, o “doce Jesus”, e esquecemos que o Pai é tão terno, tão doce, e tão justo quanto o Filho, e o Espírito Santo. Os três são um só Deus. Deus Pai nos amou, e manifestou esse amor na graça do Deus Filho e na comunhão e consolação do Deus Espírito Santo.

Os termos “cana quebrada” e “torcida que fumega”, nos falam de pessoas fracas na graça, pessoas com uma fé pequena, pessoas esmorecidas espiritualmente, como se encontravam os israelitas naqueles dias. Há quatrocentos

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