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A Fonte da Existência de Jesus: a Bíblia

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Por:   •  15/5/2014  •  Artigo  •  923 Palavras (4 Páginas)  •  258 Visualizações

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Você sabe como Jesus é, certo? Cabelos levemente cacheados, barbudo, alto e com cara de quem nasceu na Palestina, não é mesmo? Mas, aí somos obrigados a perguntar: Tem certeza? De onde você tirou esta idéia? Você sabe como era a aparência do X-Man Palestino ou sabe apenas a descrição que lhe disseram? Para ser sincero, eu acho que você deveria rever os seus conceitos.

Tomemos a única fonte confiável (eu disse “confiável” ?) da existência de Jesus: A Bíblia. Dê uma procurada lá pela descrição do Jóquei de Jegue. Pode ir, eu espero. Achou? Hummmm, procura de novo. E então? Não achou nada, certo? É exatamente isso que examinaremos, pois vamos analisar de onde veio a representação do David Copperfield Bíblico e como podemos descobrir fraudes documentais através disso. Siga-me, Watson, e veja como é elementar.

Para princípio de conversa, não há NENHUMA descrição física de Jesus no Novo Testamento. Ainda assim, apareceram milhares de ícones, pinturas, moedas, estátuas, desenhos, rabiscos e pichações de todo tipo ilustrando-o. Interessante, não é? Mais interessante ainda é saber que boa parte dessas representações muitas vezes não concordam entre si.

A referência iconográfica direta a Jesus começa no século IV, aproximadamente. Daí em diante, todas as demais são apenas cópias dos estilos anteriores. Estas cópias geraram mais cópias (com alguma “liberdade expressiva” por parte dos artistas) e assim sucessivamente.

Claro que ninguém é maluco (ou não deveria ser, pelo menos) de desenhar algo sem o menor vestígio ou indicação. Pois, é. E as Ovelhinhas do Senhor bradarão alto, insistindo que se há representações artísticas, é porque aconteceu uma dessas duas coisas (ou as duas simultaneamente):

1) Deus os inspirou divinamente

2) Os artistas tiveram em mãos documentos descritivos sobre o X-Man Palestino.

Isso é evidência de muita coisa, não é? Afinal, Deus em sua omnipotência, omnisciência e outros “omni” é capaz de fazer com que todos enxerguem a verdade como ela é. Isso somado aos documentos e relatos históricos pode-se construir uma imagem do sujeito que alegam ter ressuscitado mortos e bancado o serviço de buffet durante uma festança, certo?

ERRADO!

Vamos detonar de vez aquela babaquice falaciosa que os cristãos insistem em jogar aos quatro ventos. Eles estão sempre enchendo o saco com as citações de Flávio Josefo, Cornélio Tácito, Publius Lentullus, Pôncio Pilatos etc.

O mau-caratismo é imenso e só perde para a burrice de repetirem, que nem papagaio, o que uma determinada fonte (completamente falaciosa, ridícula e estúpida) traz, usando isso como se fosse a verdade definitiva.

Um dos alvos preferidos dos religiosos, tentando provar seu mito, é fazer uso de um dos mais renomados historiadores judeus que já existiu: Flávio Josefo. O problema reside justamente aí e se olharmos atentamente, veremos grandes discrepâncias e incongruências no relato de Josefo. Entretanto, convém saber primeiro quem foi Flávio Josefo, afinal de contas.

Yosef Ben-Matityahu nasceu aproximadamente em 37 E.C. e faleceu entre o ano 100 e 103 da Era Comum. Todas as informações disponíveis sobre Flávio Josefo são oriundas de sua autobiografia. De acordo com esta, ele teria nascido em Jerusalém, tendo recebido uma educação sólida na Torá. Depois disso, juntou-se aos saduceus para continuar seus estudos, assim como aos fariseus e os essênios, optando por aderir ao farisaísmo. No ano 64, seguiu numa embaixada a Roma onde

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