A Historia do Islamismo

HISTORIA DO ISLAMISMO

Na Arábia Ocidental pouco depois do século VII nasceu um movimento religioso que mudaria a história do mundo. Maomé filho de Abd-Allah filho do deus único Alá chamou seus compatriotas para um novo modo de vida chamado Islam. No começo o movimento evoluiu lentamente. Mas em torno de vinte anos já tinha alcançado toda a Arábia.

Após a morte de Maomé seus seguidores se espalharam rapidamente pelas regiões vizinhas e formaram as bases de um grande império. Entre os séculos IX e XII o império foi um dos mais brilhantes que o mundo já viu.

Islam é uma palavra Árabe originada de um radical que significa Paz, Solidez ou Segurança. Embora a palavra Islam seja usado em outro sentido ela é basicamente uma expressão religiosa que se refere ao estado da alma, onde significa uma atitude interna de obediência inequívoca a deus.

A palavra Islam poderia ser traduzida como rendição, submissão ou resignação á vontade de deus, conforme essa vontade foi comunicada ao profeta Maomé em uma série de revelações divinas.

Os que seguem os Islam são chamados de mulçumanos (literalmente significa os que se submetem) assim, quando dizer “Eu sou muçulmano” em plena consciência não é só um ato de identificação com o grupo religioso, mas é dizer EU me comprometi sem reservas a obedecer as vontades de deus. Isso supõem a determinação renovada sempre nova de colocar toda a atividade de vida nas mãos de deus. Sem dúvida alguma essa é uma declaração profundamente religiosa.

Não se sabe números exatos, mas hoje os mulçumanos constituem cerca de um quinto da população da Terra. O Islam só é menor em tamanho que o cristianismo.

Os mulçumanos estão concentrados em um cinturão de países dos dois lados do Equador, desde o Marrocos ás Filipinas no sudeste da Ásia. O maior número de mulçumanos está na índia, Paquistão e Bangladesh. No entanto a nação com o maior número de mulçumanos é a República da Indonésia, onde mais de 90% da população é Islâmica.

É comum referir-se ao Oriente Médio sobre tudo aos estados árabes e ao Irã como o coração do islam. A história da comunidade islâmica começou ali e atualmente a maioria da sua população é mulçumana. Mas no século XX a maioria vivia no sul e sudeste asiático dentro ou ao leste do Paquistão. Recentemente o Islam se tornou uma presença marcante na Europa ocidental e nos EUA.

O Islam esta muito vivo atualmente, sendo uma poderosa força no mudo.

Uma das principais obrigações do crente mulçumano é dar o testemunho de sua fé, dando a fórmula da Sharad (não sei escrever).

Os mulçumanos adoram á deus, e não ao profeta Maomé, assim é um erro se referir a religião islâmica como maometismo.

O papel de Maomé no Islam é muito distinto daquele de jesus no cristianismo. Maomé é visto como um profeta, mensageiro de deus. Os cristãos consideram jesus como a própria encarnação de deus.

Pouco se sabe sobre a vida de Maomé. Uma data para seu nascimento seria 570 depois de cristo (acredita-se), em uma das famílias mais pobres de Maca. Seu sustento dependia do comércio, ele viajava em caravanas para áreas de fronteira com a Arábia. Seu chamado para a profecia ocorreu por volta dos seus 40 anos. Ele era um homem reflexivo que cultivava o hábito da meditação, vigílias solitárias e jejuns nos morros perto de Meca.

Ele começou a pregar depois de receber uma revelação segundo subscreve em um capítulo do alcorão chamado O encoberto. Os primeiros versos rezam.

A tradição diz que quando Maomé recebeu as revelações ele se aliou de tudo ao seu redor caindo em um transe. Segundo a ortodoxia islâmica deus foi o autor das revelações. Maomé as recebeu e o intermediário entre os dois foi um anjo tradicionalmente identificado como Gabriel.

Os árabes pagãos da época de Maomé conheciam e cultuavam várias entidades. Evidencias no alcorão e na poesia dos árabes pré islâmicos mostram que eles conheciam o deus superior a quem denominavam Alá mas não o veneravam. Deve-se notar que a palavra Alá não é um nome de um deus, é a palavra em árabe que significa deus. Assim as revelações de Maomé não proclamavam a existência de uma nova divindade desconhecida dos árabes, o seu propósito era afirmar que Alá é a atividade única e singular.

Quando Maomé começou suma missão pública no início seu sucesso foi pequeno, o número de convertido era baixo, dentro deles não havia nenhum dos notáveis Meca. Vários aspectos dos ensinamentos de Maomé irritavam bastante os naturais de Meca, eles zombavam dos seus deuses.

Mas importante, aceitar a ligação de Maomé de ser o mensageiro de deus também significaria aceita-lo como governante de Meca, algo que as oligarquias dos ricos mercadores de Meca não aceitavam.

Em 621 Maomé começou a comercializar com os cidadãos de Irati (cerca de 160 km ao norte de Meca). Cerca de 60 seguidores logo se mudaram para essa cidade. Muitos habitantes de Meca rejeitaram a mensagem de Maomé e começaram a persegui-lo, e um ano depois Maomé foi para Irati. A migração de Mecas para Irati ficou conhecida como Hégira. (Depois a cidade passou a se chamar cidade do profeta “Medina”)

Essa mudança marcou uma virada radical na vida Do profeta. Seus ensinamentos foram colocados em prática comunitária. A data da Hégira também marca o início do calendário islâmico que é baseado nos ciclos da lua.

Uma vez já estabelecido, o profeta voltou sua atenção ao exterior, sobretudo aos seus antigos inimigos de Meca. Através de uma série de alianças e intervenções militares ele ganhou influência sobre as tribos das regiões perto de Medina. Então ele começou a interceptar as caravanas que iam para Meca, que eram o sangue vital para a cidade.

O poder de Maomé cresceu até ele conseguir tomar a sua cidade natal de Meca em 630 sem luta. Ele tratou a cidade e seus habitantes com bondade. Do grande santuário de Meca foram retirados os deuses e as associações politeístas e ela se tornou centro da devoção religiosa mulçumana. Com a conquista de Meca, Maomé se tornou o homem com mais prestígio e poder da Arábia. Mas em 632 Maomé morreu, aos 62 anos depois de uma doença.

A comunidade islâmica imediatamente mergulhou em uma controvérsia na questão da liderança. Ela foi salva da desintegração quando um grupo de companheiros próximos do profeta decidiu aclamar o ancião Abubaque como líder da comunidade. Assim ele foi o primeiro Califa, ou seja, o sucessor do profeta.