A Psicologia e a Igreja Evangélica

A Psicologia e a Igreja Evangélica

Na história da igreja atual o que mais tem influenciado os crentes a abandonarem sua fé na suficiência da Palavra de Deus é a pseudociência do aconselhamento psicológico. Atualmente, agências missionárias exigem que os candidatos ao campo missionário sejam avaliados e aprovados por psicólogos profissionais antes de serem considerados aptos para o serviço. Psicólogos e conselheiros cristãos geralmente são mais conhecidos do que expositores e mestres da bíblia. A maioria dos evangélicos está convencida de que a psicoterapia é científica e necessária para suprir aquilo que falta na Bíblia, em relação as necessidades mentais, emocionais e comportamentais do ser humano. Qual o problema da psicoterapia? Conforme estudos científicos, ela raramente funciona e quando teoricamente funciona, seu efeito é superficial e é considerado prejudicial. Da perspectiva bíblica é uma fraude anticristã. O método psicológico comparado ao método bíblico, devia ser uma questão de profunda preocupação para todos aqueles que creem que a Palavra de Deus é autoridade sobre sua vida e que a Bíblia é suficiente para “todas as coisas que conduzem a vida e a piedade”. (2 Pedro 1:3). Os dois métodos são totalmente antagônicos. As concepções psicoterapêuticas partem de um pressuposto que a natureza humana é intrinsicamente boa. A bíblia declara que à excessão de Jesus Cristo o homem não é bom, já nascendo com uma natureza pecaminosa. (Romanos 3:23) O aconselhamento psicológico sugere que os problemas internos emocionais de uma pessoa estão determinados por circunstâncias externas a pessoa tais como as atitudes abusivas dos pais ou o ambiente do qual se encontra. A bíblia nos diz que o coração maligno do ser humano e suas escolhas pecaminosas causam os problemas mentais, emocionais e comportamentais. (Mateus 7:21-23) A psicoterapia procura melhorar o ego da pessoa por meio de certos conceitos, tais como: amor próprio, auto-estima, auto-valorização, auto-imagem, auto-realização. Porém a bíblia ensina que o ego é o principal problema da natureza humana. As Escrituras profeticamente afirmam que o amor próprio é o catalisador que acelera o processo para uma vida de depravação. (2 Timóteo 3:1-2). A reconciliação com Deus por meio de Jesus Cristo, é o único caminho para as desordens emocionais, emocionais, comportamentais relacionadas com o pecado. (Colossenses 1:2122) A psicoterapia vende para a Igreja que é possível utilizar a psicologia em uma integração com a Bíblia, uma vez sendo antagônicas na concepção. Uma vez que a Bíblia não é suficiente para todas as questões da vida, nega-se o fato de que ela é autoritativa e inerrante.

Atualmente é muito fácil de se encontrar sermões tópicos, que tratam um tema específico e é muito difícil encontrar sermões expositivos. Muitos escritores e pastores estão incluindo a Psicologia para analisar os assuntos descritos na bíblia. Porque razão tem ocorrido toda essa psicologização do cristianismo? A igreja comprou três concepções enganosas: 1. A psicoterapia é um esforço científico 2. O aconselhamento deve ser praticado apenas por profissionais 3. A psicologia cristã concilia a ciência e a fé

Mas, o que os psicoterapeutas fazem? Basicamente eles falam e ouvem um ao outro, na tentativa de levar o outro a ver ou fazer as coisas de determinada maneira. Estudos mostram que os resultados comparativos de pesquisas realizadas entre pessoas que foram auxiliadas por profissionais da área da psicoterapia e não profissionais, são satisfatórios para os casos dos não profissionais. O bom senso comum das pessoas faz com que, numa situação de dificuldade onde necessita de um conselho, procure conselhos com pessoas que tiveram êxito na situação a qual elas mesmo passaram. Atualmente, a igreja evangélica, muitas pessoas não apenas renunciaram o “bom senso”, mas procedem de pior maneira descartando a ordem bíblica de server uns aos outros com o recurso da Palavra de Deus no poder do Espírito Santo, se apartando da verdade. A psicologia cristã não tem a capacidade de conciliar a ciência e a fé, primeiramente porque a psicologia não é uma ciência. Pela influências de psicólogos humanistas renomados, muitos acreditam que é um benefício o fato das cristãos olharem para si mesmos enxergando a necessidade de amor próprio e auto-estima, sendo algo saudável e necessário. Não segundo as Escrituras!!! Até que ponto essa psicologização da igreja é perigosa? Embora no atual contexto tal psicologização já seja devastadora, segundo as Escrituras, em 2 Timóteo 3:1-5, nos últimos dias muitos serão amantes de si mesmo, mostrando o fato que existe uma tendência de grande piora no que temos visto e ouvido.

A Psicologia predita na Profecia

Conforme descrito em 2 Timóteo 3:1-2 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas…” ou amantes de si mesmo. É tremendamente preocupante que a maioria dos evangélicos não tenha percebido a relação entre a advertência clara e até mesmo aguda do apóstolo Paulo acerca dos perigos do amor próprio e a psicologia nos últimos dias. É necessário para uma melhor compreensão das preocupações de Paulo que entendamos a definição do termo “ego”. Significa simplesmente a pessoa em si mesmo. Quer dizer, eu - e tudo o que compreende o meu ser. Nesse caso, ser um amante de si mesmo significa que eu me amo em primeiro lugar e acima de tudo. O ego domina por completo o meu coração, a minha mente, a minha vontade e a minha consciência. É um ser autônomo que pratica o que lhe apraz em rebelião contra Deus. Mas para os crentes em Jesus que são novas criaturas em Cristo, o

ego deve estar submisso ao Senhor. Um crente verdadeiro diariamente nega-se a si mesmo tomando a sua cruz, está crucificado com Cristo e com tudo ainda está vivo de modo que a vida que ainda tem na carne é vivida em Cristo pela fé. Porque Paulo enfatiza que nos “últimos dias” o ego seria uma questão altamente preocupante, tendo em vista que desde a queda o problema do ego foi o primeiro ato de desobediência a Deus? É obvio que o egoísmo passou a ser o personagem principal do palco da vida humana desde a primeira prática do pecado. Somente com o surgimento da moderna psicologia que o ego passou a ser proclamado como a solução para os diversos males mentais, emocionais e comportamentais. A partir do surgimento de “cientistas” darwinistas que começaram a promover sua própria teoria da origem do homem, sendo assim, como Deus “perdeu” Sua posição de criador, no final das contas foi completamente

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