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A Salvação Instituto Teológico Quadrangular

Por:   •  29/9/2021  •  Artigo  •  2.035 Palavras (9 Páginas)  •  137 Visualizações

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SALVAÇÃO

Nilton Carlos Pereira

Profa. Claudia Oliveira

Instituto Teológico Quadrangular – São Luís/MA

Curso Livre em Teologia (1º Ano Presencial) – Metodologia Acadêmica

26/07/21

RESUMO

Embora esse seja um dos temas centrais de toda a Bíblia, vários cristãos têm muitas dúvidas sobre o assunto. No intuito de apresentar com fidelidade e clareza o ensino bíblico sobre a obra da salvação, esmiuçamos o tema e vamos apresentá-lo detalhadamente ao longo das lições, mostrando cada um dos aspectos deste importante doutrina bíblica. Você sabe dizer o que é a salvação? Sabe como ela é adquirida? Aliás, você sabe dizer por que precisamos dela?

        

Palavras-chave: Salvação; Doutrina; Biblia.

1 INTRODUÇÃO

             A salvação é o maior tesouro que um ser humano poderá receber nesta vida. É mais valiosa que o dinheiro. Uma carreira bem sucedida não pode ser comparada com a esperança de salvação. Fama, reconhecimento, aplausos são ínfimos quando comparados com uma vida salva da condenação.

             A salvação não pode ser alcançada por meios humanos. É uma dádiva de Deus e somente Ele pode salvar. Através da morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Senhor garantiu esta esperança a toda a humanidade; esperança essa que se torna experiência para aqueles que se convertem a Deus e confessam a Cristo como Único e Suficiente Salvador.

2 O QUE É A SALVAÇÃO?

A salvação é a maior de todas as bênçãos espirituais que o ser humano pode receber de Deus. Apesar disso, muitas pessoas não sabem o que ela é. Isso se deve, em parte, ao caráter simplório e superficial de boa parte da educação cristã ministrada em algumas denominações evangélicas e, em parte, pela ampla divulgação de algumas doutrinas massificantes que não chegam à essência da questão. Por isso, antes de vermos o que a salvação é, veremos o que ela não é.

  1. Salvação não é a mesma coisa que filiação a uma denominação religiosa. Este é um pensamento popular muito comum. Muitas pessoas pensam que ser salvo significa perten­cer a uma igreja. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. É perfeitamente possível que uma pessoa seja membro de uma denominação religiosa por muitos anos e não tenha um rela­cionamento com Jesus baseado na graça.
  2. Salvação não é a mesma coisa que pros­peridade material. As denominações adeptas da chamada “teologia da prosperidade” falam tanto sobre a prosperidade financeira que se esquecem de anunciar o perdão de pecados e da salvação em Cristo. Assim acabam trans­mitindo a falsa noção de que Jesus morreu na cruz para nos dar boa saúde, um bom carro, uma boa casa e para salvar nosso negócio. A mensagem da cruz fica totalmente perdida em meio às questões materiais. Jesus não morreu para nos dar bênçãos materiais e sim para nos trazer a salvação. É certo que Deus nos abençoa financeira e materialmente, dando-nos o suficiente para nossa peregrinação neste mundo, mas o cerne das boas-novas não é um carro possante, mas a salvação eterna.
  3. Salvação não é a mesma coisa que par­ticipação em eventos religiosos. Este também é um pensamento comum. Muitas pessoas pensam que o fato de fazerem peregrinações e romarias é sinônimo de salvação. A ver­são evangélica mais comum deste engano é pensar que a participação em incontáveis atividades realizadas na igreja é sinônimo de salvação. Algumas atividades eclesiásticas são realmente proveitosas e edificantes. Ou­tras consistem apenas em um ativismo vazio. Salvação é um relacionamento piedoso com Deus baseado na graça mediante a fé e não em um ativismo religioso.

A esta altura, você deve estar se perguntan­do: mas afinal, o que é a salvação? Salvação é a mudança do estado de condenação em que o pecador se encontra, por causa do pecado, para o estado de bem-aventurança, para o qual é conduzido pela graça de Deus. O apóstolo Paulo menciona esta mudança de estado em sua carta aos crentes de Colossos: “Ele [Deus] nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14).

De acordo com a Escritura, a pessoa que não é redimida, que chamaremos de homem natural, vive em trevas espirituais e é mere­cedor da condenação de Deus por causa de seu próprio pecado (Rm 3.23; 6.23). O apóstolo Pedro menciona esta mudança de estado ao dizer que “vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2.9). Nós éramos trevas, porém, agora, somos luz no Senhor (Ef 5.8).

3 POR QUE O SER HUMANO PRECISA DE SALVAÇÃO?

Outra pergunta que precisa ser respondida no início de nossos estudos sobre a salvação diz respeito à sua necessidade: por que pre­cisamos ser salvos? A resposta é simples: precisamos desesperadamente de salvação porque esta é a única maneira de termos nossa comunhão com Deus restaurada e, também, de escaparmos da condenação do inferno.

A Escritura afirma com muita clareza que todos os seres humanos são pecadores (Rm 3.23; 5.12). Portanto, todos nós somos igual­mente merecedores da retribuição correspon­dente ao pecado. De acordo com a Escritura, esta justa retribuição é a morte (Rm 6.23) no seu sentido mais profundo e abrangente: morte física, morte espiritual e morte eterna. Isso implica no total rompimento de nossa comunhão com Deus.

  1. Morte física.

Desde tempos imemoriais, as pessoas nascem, crescem e morrem. Devi­do à regularidade desse processo, já devíamos estar acostumados com a morte física. No entanto, ela continua sendo motivo de tristeza e dor. Ela sempre nos abate, causando o mais profundo pesar. Isso se explica pelo fato de o ser humano ter sido criado para viver, não para morrer. A morte é uma invasora em nosso sistema, por isso sempre a vemos com estranheza e dor. O ser humano foi criado para desfrutar da vida abundante que Deus havia preparado para ele no jardim, em plena comunhão com seu Criador. O pecado, po­rém, fez com que ele se tornasse merecedor da morte, que era o castigo previsto no caso de desobediência. Pela sua misericórdia, o Senhor não tirou a vida física de Adão e Eva imediatamente depois da realização do pri­meiro pecado. Ele permitiu que aquele casal vivesse por muitos anos depois disso e visse seus filhos e netos. Contudo, no momento em que o primeiro pecado foi cometido, a morte entrou no mundo (Gn 3.1-19).

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