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A Sociedade Brasileira de Apometria

Trabalho acadêmico: A Sociedade Brasileira de Apometria. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  5.343 Palavras (22 Páginas)  •  1.483 Visualizações

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Curso Básico de Apometria

Sociedade Brasileira de Apometria - Curso Básico de Apometria

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ÍNDICE

1ª AULA ................................................................................................................................................................. 5

1.1 - O QUE É APOMETRIA ................................................................................................................................... 5

1.1.1 – O Inspirador da Apometria................................................................................................................ 5

1.1.2 – O Criador........................................................................................................................................... 5

1.1.3 - O termo Apometria ............................................................................................................................. 5

1.2 – O MUNDO QUE NOS CERCA ......................................................................................................................... 6

1.3 - FÍSICA QUÂNTICA NA APOMETRIA .............................................................................................................. 6

1.3.1 - Aplicação na Apometria ..................................................................................................................... 6

1.3.2 - Concluindo ......................................................................................................................................... 7

2ª AULA ................................................................................................................................................................. 8

2.1 - TIPOS DE OBSESSÃO..................................................................................................................................... 8

2.1.1 - Obsessão simples................................................................................................................................ 8

2.1.1.1 – Mono-obsessão.............................................................................................................................................8

2.1.1.2 – Poli-obsessão................................................................................................................................................8

2.1.2 - Obsessão complexa............................................................................................................................. 8

2.3 - TIPOS DE AÇÃO OBSESSIVA......................................................................................................................... 9

2.3.1 - Indução Espiritual .............................................................................................................................. 9

2.3.2 - Obsessão Espiritual............................................................................................................................ 9

2.3.3 - Pseudo-Obsessão.............................................................................................................................. 10

2.3.4 - Simbiose............................................................................................................................................ 11

2.3.5 - Parasitismo....................................................................................................................................... 11

3ª AULA ............................................................................................................................................................... 13

3.1 - TIPOS DE AÇÃO OBSESSIVA....................................................................................................................... 13

3.1.1 - Vampirismo....................................................................................................................................... 13

3.1.2 - Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral........................................................................ 13

3.1.3 - Arquepadias (magia originada em passado remoto)........................................................................ 14

3.1.4 - Goécia (magia negra)....................................................................................................................... 14

4ª AULA ............................................................................................................................................................... 16

4.1 – AUTO-OBSESSÃO....................................................................................................................................... 16

4.1.1 - Síndrome da Ressonância Vibratória com o Passado...................................................................... 16

4.1.2 - Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas................................................................................... 16

4.1.3 - Recordação tormentosa, fragmentária, de encarnação anterior...................................................... 17

4.1.4 - Estigmas kármicos físicos formando núcleos obsessivos. ................................................................ 17

4.1.5 - Estigmas kármicos psíquicos formando núcleos obsessivos............................................................. 18

5ª AULA ............................................................................................................................................................... 20

5.1 - CHAKRAS .................................................................................................................................................. 20

5.1.1 – Sede dos chackras ............................................................................................................................ 20

5.1.2 - Chakra Básico .................................................................................................................................. 20

5.1.3 - Chakra Esplênico ............................................................................................................................. 21

5.1.4 - Chakra Umbilical ............................................................................................................................. 21

5.1.5 - Chakra Cardíaco .............................................................................................................................. 21

5.1.6. Chakra Laríngeo................................................................................................................................ 21

5.1.7 - Chakra Frontal................................................................................................................................. 22

5.1.8 - Chakra Coronário ............................................................................................................................ 22

5.1.9 – Outros chakras................................................................................................................................. 22

5.2 – ATIVAÇÃO DOS CHAKRAS......................................................................................................................... 22

5.3 - LIGAÇÃO DOS CORDÕES DOS CHAKRAS ..................................................................................................... 23

5.4 - TELA BÚDICA............................................................................................................................................ 23

6ª AULA ............................................................................................................................................................... 24

6.1 - OS CORPOS ESPIRITUAIS ............................................................................................................................ 24

6.2 - OS SETE CORPOS OU NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA ............................................................................................ 25

6.2.1 - Corpo Físico..................................................................................................................................... 25

6.2.2 - Corpo Etérico ................................................................................................................................... 25

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6.2.3 - Corpo Astral ..................................................................................................................................... 26

6.2.4 - Corpo mental inferior ou mental concreto ....................................................................................... 27

6.2.5 - Corpo mental superior ou mental abstrato....................................................................................... 27

6.2.6 - Corpo Búdico.................................................................................................................................... 28

6.2.7 - Corpo átmico ou espírito essência ou centelha divina ..................................................................... 29

7ª AULA ............................................................................................................................................................... 30

7.1 – LEIS DA APOMETRIA (1ª A 7ª LEI)............................................................................................................. 30

7.1.1 - Primeira Lei...................................................................................................................................... 30

7.1.2 - Segunda Lei ...................................................................................................................................... 31

7.1.3 - Terceira Lei:..................................................................................................................................... 32

7.1.4 - Quarta Lei ........................................................................................................................................ 33

7.1.5 - Quinta Lei:........................................................................................................................................ 34

7.1.6 – Sexta Lei........................................................................................................................................... 34

7.1.7 - Sétima Lei ......................................................................................................................................... 35

8ª AULA ............................................................................................................................................................... 36

8.1 – LEIS DE APOMETRIA (8ª A 13ª LEI) ............................................................................................................ 36

8.1.1 - Oitava Lei ......................................................................................................................................... 36

8.1.2 - Nona Lei ........................................................................................................................................... 37

8.1.3 - Décima Lei........................................................................................................................................ 37

8.1.4 - Décima Primeira Lei ........................................................................................................................ 39

8.1.5 - Décima Segunda Lei......................................................................................................................... 40

8.1.7 - Décima Terceira Lei:........................................................................................................................ 41

9ª AULA ............................................................................................................................................................... 42

9.1 - TÉCNICAS APOMÉTRICAS (1ª PARTE) ......................................................................................................... 42

9.1.1 - Dedrobramento................................................................................................................................. 42

9.1.2 - Acoplamento do Espírito Desdobrado.............................................................................................. 42

9.1.3 - Dialimetria - Eteriatria..................................................................................................................... 42

9.1.4 - Pneumiatria ...................................................................................................................................... 43

9.1.5 - Despolarização dos Estímulos da Memória ..................................................................................... 43

9.1.6 - Técnicas de Impregnação Magnética Mental com Imagens Positivas ............................................. 44

9.1.7 - Técnicas de Sintonia Psíquica com os Espíritos............................................................................... 44

9.1.7 - Incorporação entre Vivos ................................................................................................................. 45

9.1.8 - Dissociação do Espaço-Tempo......................................................................................................... 45

9.1.9 - Regressão no Espaço e no Tempo .................................................................................................... 45

9.1.10 - Técnica de Revitalização dos Médiuns........................................................................................... 46

9.1.11 - Tratamentos Especiais para Magos Negros ................................................................................... 46

10ª AULA ............................................................................................................................................................. 48

10.1 - TÉCNICAS APOMÉTRICAS – 2ª PARTE ...................................................................................................... 48

10.1.1 - Tratamento de Espíritos em Templos do Passado.......................................................................... 48

10.1.2 - Utilização dos Espíritos da Natureza ............................................................................................. 48

10.1.3 - Esterilização Espiritual do Ambiente de Trabalho......................................................................... 48

10.1.4 - Técnica de Condução dos Espíritos Encarnados, Desdobrados, para Hospitais do Astral........... 49

10.1.5 - Diagnósticos Psíquicos - Telemnese............................................................................................... 49

10.1.6 - Imposição das Mãos - Magnetização Curativa ............................................................................. 49

10.1.7 - Cura das Lesões no Corpo Astral dos Espíritos Desencarnados ................................................... 50

10.1.8 - Cirurgias Astrais ............................................................................................................................ 50

10.1.9 - Técnica de Transmutação de Bases Astrais Maléficas................................................................... 50

11ª AULA ............................................................................................................................................................. 52

11.1 - DESDOBRAMENTO ................................................................................................................................... 52

11.1.1 - Conceito.......................................................................................................................................... 52

11.1.2 – Utilidade e Aplicações ................................................................................................................... 52

11.1.3 - A auto-obsessão e seu tratamento com o desdobramento .............................................................. 53

12ª AULA ............................................................................................................................................................. 55

12.1 - MICRO-ORGANIZADORES FLORAIS.......................................................................................................... 55

12.1.1 - Conceito.......................................................................................................................................... 55

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12.1.2 - Extrato de "A APLICAÇÃO DOS DIATETES OU ORGANIZADORES" ....................................... 55

12.1.2 – Extrato “Um novo complemento terapêutico no desdobramento anímico-espiritual”.................. 55

12.1.4 - Relação de Micro Organizadores Florais (M.O.F):....................................................................... 56

12.1.5 - Operacionalização.......................................................................................................................... 56

12.2 - CROMOTERAPIA....................................................................................................................................... 57

12.2.1 - Relação de combinações de cores .................................................................................................. 57

13ª AULA ............................................................................................................................................................. 59

13.1 APOMETRIA E MEDIUNIDADE .................................................................................................................... 59

13.1.1 – Conceito ......................................................................................................................................... 59

13.1.2 - Eu Sou Médium!!! ...o que eu faço? .............................................................................................. 59

13.2 – SITUAÇÕES DE DESCONTROLE DA MEDIUNIDADE .................................................................................... 65

13.2.1 – Animismo descontrolado................................................................................................................ 65

13.2.2 – Mediunidade descontrolada........................................................................................................... 65

13.2.3 - O tratamento da mediunidade descontrolada................................................................................. 66

13.3 - O MÉDIUM QUE NÃO INCORPORA............................................................................................................ 66

13.4 - EFEITO DE ARASTE DO ESPÍRITO DESDOBRADO........................................................................................ 66

14ª AULA ............................................................................................................................................................. 68

14.1 - REGRA DE OURO DA APOMETRIA ............................................................................................................ 68

14.2 - A ÉTICA................................................................................................................................................... 68

14.2.1 – Código de Ética da Sociedade Brasileira de Apometria................................................................ 68

RECOMENDAÇÕES FINAIS........................................................................................................................... 69

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1ª Aula

1.1 - O que é Apometria

1.1.1 – O Inspirador da Apometria

Quem primeiro experimentou no Brasil o desdobramento induzido por um operador encarnado foi o

Dr. LUIZ RODRIGUES, farmacêutico/bioquímico, natural de Porto Rico, radicado no Rio de Janeiro.

O Dr. LUIZ RODRIGUES chamava sua técnica de Hipnometria.

A Hipnometria foi defendida no “VI Congresso Espírita Pan-americano”, em 1963, na cidade de

Buenos Aires. Essa técnica consistia na aplicação de pulsos magnéticos concentrados e progressivos

no corpo astral do paciente, ao mesmo tempo que, por sugestão, comandava o seu afastamento.

O psiquista porto-riquenho Luiz Rodrigues vinha empregando a Hipnometria nos enfermos em geral,

obtendo resultados satisfatórios.

Em 1965, o Dr. Luiz Rodrigues demonstrou sua técnica em Porto Alegre, durante palestra no Hospital

Espírita de Porto Alegre (HEPA), então presidido pelo Sr. Conrado Rigel Ferrari.

O Dr. Luiz Rodrigues não era espírita e dele não mais tivemos notícias até seu desencarne.

1.1.2 – O Criador

A APOMETRIA foi assim denominada por Dr. José Lacerda De Azevedo, nascido, em 12.6.1919,

formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS - em 1951.

Cirurgião, ginecologista e, mais tarde, clínico geral renomeado, homem de sólida cultura; com

conhecimentos aprofundados em Matemática, Física, Química, Botânica, História Geral, História da

França, História do Cristianismo, História da I e II Guerras Mundiais, foi o responsável pelo

desenvolvimento e fundamentação científica da Apometria.

Dr. LACERDA tinha formação e vivência espírita desde a juventude. Nas artes, sem nunca ter

exposto, pintou diversos quadros com real valor artístico. Dr. LACERDA casou-se em 1947, com sua

prima, Sra. Iolanda Lacerda de Azevedo, mulher de grandes virtudes, médium dedicada e caridosa,

ainda atuante na CASA DO JARDIM (Rio Grande do Sul), onde carinhosamente recebe os enfermos

aos sábados pela manhã.

O convite do Sr. Conrado Ferrari para assistir à demonstração de Hipnometria, dirigida pelo Dr. Luiz

Rodrigues, no Hospital Espírita de Porto Alegre, foi a partida para que o Dr. LACERDA, homem de

rara genialidade, desenvolvesse e fundamentasse cientificamente a APOMETRIA.

1.1.3 - O termo Apometria

Dr. LACERDA adotou o termo APOMETRIA (do grego, “apo” = além de, separar e “metron”,

medida), por entender que o termo Hipnometria era impróprio por dar a idéia de hipnose, que não tem

qualquer relação com as técnicas de APOMETRIA.

O termo Apometria - preposição que significa além de, fora de, e Metron, relativo à medida -

representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano. Não é

propriamente mediunismo, é apenas uma técnica de separação desses componentes.

A Apometria é uma técnica de desdobramento que pode ser aplicada em todas as criaturas, não

importando a saúde, a idade, o estado de sanidade mental e a resistência oferecida. É um método geral,

fácil de ser utilizado por pessoas devidamente habilitadas e dirigentes capazes. Apresenta sempre

resultado eficaz em todos os pacientes, mesmo nos oligofrênicos profundos sem nenhuma

possibilidade de compreensão.

O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o

mundo espiritual da maneira mais fácil e objetiva, sempre que quisermos. Embora não sendo

propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em

contato com o mundo espiritual.

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1.2 – O Mundo que nos cerca

Em sua obra Energia e Espírito, o Dr. Lacerda no ensina a lição abaixo:

“Vivemos em uma região do planeta, chamada “biosfera”, a zona da manifestação da vida sobre a

crosta planetária; portanto, na superfície terráquea banhada pelo sol”. Essa biosfera (a palavra vem do

grego e significa – “portadora da vida”) caracteriza a área em que os homens e os animais habitam.

Junto a esta, porém, há outra imensa região – maior que a biosfera, e em dimensão diferente – que

chamamos de “psicosfera”, que é a zona habitada pelos seres desercarnados, os espíritos.

A região material habitada pelos humanos na superfície da Terra, a biosfera, e a psicosfera não se

misturam. Embora contíguas, não há continuidade entre elas, isto é, estão sempre separadas entre si.

Como são de dimensões diferentes, podem se interpretar, porém conservam suas próprias

características de identidade.

Como localização espacial, a psicosfera é mais ampla do que a biosfera, pois enquanto esta ocupa

unicamente a crosta superficial do planeta banhada pelo sol, a psicosfera estende-se para as zonas

inferiores, dentro da terra, talvez por alguns quilômetros. Caracterizam esses espíritos inferiores e os

sofredores em geral, necessitados de expurgarem as energias deletérias, que acumularam sobre si

próprios em razão de vivências no mal, quando, no passado, prejudicaram seus semelhantes. Outros

espíritos, pelo abuso de atos de desvario contrários á harmonia cósmica, endividaram-se enormemente,

devendo purgar as cargas negativas.

Por outro lado, os limites superiores da psicosfera avançam por muitos quilômetros verticalmente

sobre a superfície da crosta, onde vivem os espíritos eleitos, suficientemente desmaterializados para

poderem viver nestas regiões de paz e felicidade”.

Essas zonas são denominadas como:

• Zona Superior: Céus ou Astral Superior

• Zona Intermediária: Purgatório ou Umbral

• Zona mais profundas: Trevas ou Inferno

Dr. Lacerda ensinou ainda que “junto conosco, vivendo em ambiente nosso, embora separados pelos

parâmetros dimensionais, encontram-se em grande número entidades espirituais de baixo nível

evolutivo preocupadas com os comezinhos problemas humanos: negócios, paixões, ódios, amores mal

correspondidos, preocupações com familiares, dores, angústias, e todo o cortejo de sofrimentos morais

e físicos, tal qual os homens mortais. A maioria vive ainda na erraticidade, isto é, sem finalidade útil,

perambulando ao léu; outros nem se deram conta de que estão desencarnados.”

“A ação do pensamento perturbado desses milhares de espíritos dá como resultante uma nota tônica

definida, um padrão vibratório característico, que nada mais é do que o somatório de todas essas

emissões de freqüências desencontradas, sintônicas ou antagônicas, fruto dos pensamentos e interesses

dos encarnados e dos desencarnados. Por estarem matizados pelas emoções de cada um deles, têm

força viva, pois é o sentimento que dá matriz emocional aos nossos atos, tornando-os mais ou menos

ativos e perigosos para os homens.”

Nessa situação somos grandemente influenciados (e até prejudicados) por esses diversos campos

magnéticos, tudo de acordo com o nosso próprio padrão vibratório e nosso grau de sintonia com esses

campos adversos.

“Por esta razão, devemos tomar a precaução de elevar o mais possível nosso próprio padrão vibratório,

a fim de nos isolarmos do ambiente que nos cerca mormente nos momentos dedicados ao intercâmbio

salutar com os espíritos, como acontece nas sessões espíritas. Para alcançarmos esse nível espiritual, a

primeira técnica geral recomendada é a prece. Através dela, vamos implorar o auxílio espiritual pela

assistência dos irmãos maiores que nos vigiam mais de perto e nos protegem.”

1.3 - Física Quântica na Apometria

1.3.1 - Aplicação na Apometria

A teoria da Relatividade desenvolvida por Albert Einstein, chegou à conhecida relação:

E = m.c2 (Energia é igual a massa, vezes o quadrado da velocidade da luz)

ou m = E / c2 (matéria é igual a Energia dividida pelo quadrado da velocidade da luz)

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Por onde se pode concluir que a matéria é formada por energia condensada.

Assim sendo, é fácil se verificar que os diversos estados da matéria, desde o sólido até a matéria

espiritual quintessenciada são formas diferenciadas de energia em níveis vibratórios cada vez mais

elevados, e que, podendo a energia atuar sobre a energia, no estado espiritual, é a mente, através do

pensamento impulsionado pela vontade, a grande moduladora das formas e das ações.

O pensamento irradia-se em todas as direções a partir da mente, por meio de corpúsculos mentais

energéticos. Quando devidamente potencializado através de uma mesa mediúnica e canalizado através

de um médium ao Mundo Espiritual, dado o grande potencial energético do mundo material, poderá

ser modulado pelos espíritos do Bem, Mentores, etc, realizando ações e produzindo efeitos notáveis.

O comando do dirigente por meio de pulsos cumulativos de energia cósmica, por ele e pela mesa,

atraída e somada às energias vitais do próprio corpo, passa ao Plano Astral - e, em conformidade com

as descobertas e revelações da Física Quântica, transformadas as freqüências vibratórias em massa

magnética, atua de maneira decisiva sobre os espíritos a eles dirigida.

Para este primeiro contato sobre Física Quântica na Apometria consideraremos estas informações

suficientes, sabedores que nossos pensamentos e condutas harmonizadas favorecerem o trabalho

de apometria e o inverso prejudica tal trabalho.

1.3.2 - Concluindo

A Apometria e a Física Quântica confundem-se no estudo e aplicação dos limites da matéria, lá onde o

material e o espiritual se confundem, lá onde a matéria feita energia e a energia feita espírito convivem

em perfeita harmonia e interação.

O físico dos tempos atuais nas suas pesquisas da constituição mais íntima da matéria, no microcosmo

mais profundo da substância, atônito, está descobrindo energias inimagináveis cuja atuação contraria,

freqüentemente, a todas as previsões e teorias laboriosamente edificadas, e vê-se obrigado a se render

às maravilhas da criação e aceitar a existência de uma Mente Superior que pensa e ordena o Universo

no seu aparente Caos.

A Apometria ao adotar as leis da Física Quântica nas suas técnicas e procedimentos, com ela se

identifica, fazendo a perfeita harmonização do conhecimento com o amor.

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2ª Aula

2.1 - Tipos de obsessão

Entre as obsessões temos as simples e a complexa

• Monobsessões

Simples

• Poliobsessões

Obsessões propriamente ditas

Complexas

2.1.1 - Obsessão simples

A obsessão simples será mono-obsessão quando houver um espírito agindo sobre outro. E poliobsessão

se forem vários os obsessores que atuam sobre uma mesma vítima.

2.1.1.1 – Mono-obsessão

A obsessão simples caracteriza-se por ação maléfica que poderíamos chamar de superficial. O algoz

atua através de simples sugestão, não empregando campos-de-força ou instrumentos mais sofisticados.

Trata-se, quase sempre, de espontâneo fruto do ódio; o agente visa prejudicar a vítima sugestionando-a

através de idéias ou imagens. Não usa de maiores recursos para que isso se cristalize; a ação é

limitada, em seus efeitos, pela força mental da indução.

Esses obsessores agem com os meios de que dispõem, sem maiores conhecimentos das leis do mundo

espiritual. Procuram destruir o desafeto com paus, chicotes, cordas e instrumentos semelhantes,

envolvem-no em amarras, laços, peias, sudários, etc. As conseqüências destas agressões têm

importância muito relativa já que depende das defesas naturais do obsediado, intensidade das energias

empregadas pelos perseguidores e do tempo de atuação.

2.1.1.2 – Poli-obsessão

Na poli-obsessão, a ação produzida por vários obsessores (que agem quase sempre em grupos, e

sincronicamente) é mais perigosa, pois há multiplicações de energias maléficas. Caso, no entanto, não

se conste a implantação de aparelhos eletrônicos parasitas no sistema nervoso da vítima ou o emprego

de meios sofisticados de causar danos irremediáveis, a poli-obsessão deve ser catalogada entre as do

tipo simples.

2.1.2 - Obsessão complexa

Na obsessão complexa consideramos todos os casos em que houver ação de magia negra; implantação

de aparelhos parasitas; uso de campos-de-força dissociativos ou magnéticos de ação contínua,

provocadores de desarmonias tissulares que dão origem a processos cancerosos. Campos-de-força

permanentes podem, também, inibir toda a criatividade das vítimas, ou desfazer projetos acalentados

com o maior desvelo, principalmente os que geram dinheiro (levando as vítimas ao total

empobrecimento). Complexos são, igualmente, os casos em que técnicos das sombras fixam no

obsediado espíritos em sofrimento atroz, visando parasitá-lo ou vampirizá-lo.

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Vem sendo comum nos depararmos com pessoas aprisionadas em campos magnéticos que as

envolvem em vibrações de baixíssima freqüência. Esses pacientes se queixam de profundo mal-estar e

sensação de opressão que, aumentando rápida e progressivamente, os levam a atitudes e idéia-fixa de

auto-destruição, tão grande é o desespero que os aflige.

A técnica de cercar a vítima com vários tipos de obsessão configura outra característica da obsessão

complexa. O enfermo vê-se encurralado, indefeso, à mercê de inimigos e predadores desencarnados.

Através de planejamento minucioso (plano de urdidura verdadeiramente diabólica, de “estado maior”,

executando com rigor militar), os técnicos do Mal investigam toda a vida da vítima, descobrem e

“convocam” seus inimigos desencarnados (desde o passado mais remoto) para convidá-los à vingança

e destruição de seu desafeto.

2.3 - Tipos de Ação Obsessiva

2.3.1 - Indução Espiritual

A indução espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente, na maioria das vezes de

modo casual, sem premeditação ou maldade alguma. O espírito vê o paciente, sente-lhe a benéfica

aura vital que o atrai, porque lhe dá sensação de bem estar. Encontrando-se enfermo, porém, ou em

sofrimento, transmite ao encarnado suas angústias e dores, a ponto de desarmonizá-lo - na medida da

intensidade da energia desarmônica de que está carregado e do tempo de atuação sobre o encarnado.

Em sensitivos sem educação mediúnica, é comum chegarem em casa esgotados, angustiados ou se

queixando de profundo mal-estar. Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe um certo alívio,

uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital mas causa no encarnado, o mal-estar de

que este se queixa.

Hábitos perniciosos ou vícios, uma cerveja na padaria, um cigarro a mais, um passeio no motel, um

porno-filme da locadora de vídeo, defender ardorosamente o time de futebol, manifestação violenta da

sua própria opinião pessoal, atraem tais tipos de companhia espiritual.

Algumas brincadeiras tais como as do copo, ou pêndulo, podem atrair espíritos brincalhões, a

princípio, que podem gostar dos participantes e permanecerem por uma longa estadia.

De qualquer maneira, o encarnado é sempre o maior prejudicado, por culpa da sua própria invigilância

- "orai e vigiai" são as palavras chaves e o agir conscientemente, é a resposta. A influência exercida

pelos desencarnados, em todas as esferas da atividade humana poderá ser feita de maneira sutil e

imperceptível, por exemplo, sugerindo uma única palavra escrita ou falada que deturpe o significado

da mensagem do encarnado de modo a colocá-lo em situação delicada.

A indução espiritual, embora aparente certa simplicidade, pode evoluir de maneira drástica,

ocasionando repercussões mentais bem mais graves, simulando até mesmo, uma subjugação espiritual

por vingança.

Durante o estado de indução espiritual, existe a transferência da energia desarmônica do desencarnado

para o encarnado, este fato poderá agravar outros fatos precedentes, como a ressonância vibratória

com o passado angustioso que trazem a desarmonia psíquica para a vida presente, através de "flashes"

ideoplásticos - ideo, do grego idéa = "aparência"; princípio, idéia. + plast (icos), do grego plásso ou

platto = "modelar"; moldar. Ou ainda "plasmar", no conceito espírita.). Em outras palavras: um fato

qualquer na vida presente poderá ativar uma faixa angustiosa de vida passada, tal vibração, gera a

sintonia vibracional que permite a aproximação de um espírito desencarnado em desarmonia. Esses

dois fatos juntos podem gerar situações de esquizofrenia na vida atual do paciente.

2.3.2 - Obsessão Espiritual

"A obsessão é a ação persistente que um espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres

muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação

completa do organismo e das faculdades mentais." (Allan Kardec)

"É a ação nefasta e continuada de um espírito sobre outro, independentemente do estado de encarnado

ou desencarnado em que se encontrem" (Dr. José Lacerda).

A obsessão implica sempre ação consciente e volitiva, com objetivo bem nítido, visando fins e efeitos

muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o que está fazendo. Esta ação premeditada,

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planejada e posta em execução, por vezes, com esmero e sofisticação, constitui a grande causa das

enfermidades psíquicas.

Quando a obsessão se processa por imantação mental, a causa está, sempre em alguma imperfeição

moral da vítima (na encarnação presente ou nas anteriores), imperfeição que permite a ação

influenciadora de espíritos malfazejos.

A obsessão é a enfermidade do século. Tão grande é o número de casos rotulados como disfunção

cerebral ou psíquica (nos quais, na verdade, ela está presente) que podemos afirmar: fora às doenças

causadas por distúrbios de natureza orgânica, como traumatismo craniano, infecção, arteriosclerose e

alguns raros casos de ressonância com o Passado (desta vida), TODAS as enfermidades mentais são de

natureza espiritual.

A maioria dos casos é de desencarnados atuando sobre mortais. A etiologia das obsessões, todavia, é

tão complexa quanto profunda, vinculando-se às dolorosas conseqüências de desvios morais em que

encarnado e desencarnado trilharam caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos,

portanto, devendo contas mais ou menos pesadas, por transgressões à grande Lei da Harmonia

Cósmica Passam a se encontrar, por isso, na condição de obsediado e obsessor, desarmonizados,

antagônicos, sofrendo mutuamente os campos vibratórios adversos que eles próprios criaram.

A maioria das ações perniciosas de espíritos sobre encarnados implica todo um extenso processo a se

desenrolar no Tempo e no Espaço, em que a atuação odiosa e pertinaz (causa da doença) nada mais é

do que um contínuo fluxo de cobrança de mútuas dívidas, perpetuando o sofrimento de ambos os

envolvidos. Perseguidores de ontem são vítimas hoje, em ajuste de contas interminável, mais trevoso

do que dramático. Ambos, perseguidor e vítima atuais, estão atrasados na evolução espiritual. Tendo

transgredido a Lei da Harmonia Cósmica e não compreendendo os desígnios da Justiça Divina,

avocam a si, nos atos de vingança, poder e responsabilidade que são de Deus.

Os tipos de ação obsessiva podem acontecer em desencarnado atuando sobre desencarnado,

desencarnado sobre encarnado, encarnado sobre desencarnado, encarnado sobre encarnado ou ainda

obsessão recíproca, esses dois últimos, estudados sob o título de Pseudo-Obsessão.

2.3.3 - Pseudo-Obsessão

É a atuação do encarnado sobre o encarnado ou a obsessão recíproca. Todos nós conhecemos criaturas

dominadoras, prepotentes e egoístas, que comandam toda uma família, obrigando todos a fazerem

exclusivamente o que elas querem. Tão pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta

ação, que, sucedendo a morte do déspota, todas as vítimas de sua convivência às vezes chegam a

respirar, aliviadas. No entanto, o processo obsessivo há de continuar, pois a perda do corpo físico não

transforma o obsessor.

Este tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados, embora possa haver pseudo-obsessão entre

desencarnados e encarnados. Trata-se de ação perturbadora em que o espírito agente não deseja

deliberadamente, prejudicar o ser visado. É conseqüência da ação egoísta de uma criatura que faz de

outra o objeto dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si própria como propriedade sua. Exige

que a outra obedeça cegamente às suas ordens desejando protegê-la, guiá-la e, com tais coerções,

impede-a de se relacionar saudável e normalmente com seus semelhantes.

Acreditamos que o fenômeno não deve ser considerado obsessão propriamente dita. O agente não tem

intuito de prejudicar o paciente. Acontece que, embora os motivos possam até ser nobres, a atuação

resulta prejudicial; com o tempo, poderá transformar-se em verdadeira obsessão.

A pseudo-obsessão é muito comum em pessoas de personalidade forte, egoístas, dominadoras, que

muitas vezes, sujeitam a família à sua vontade tirânica. Ela aparece nas relações de casais, quando um

dos cônjuges tenta exercer domínio absoluto sobre o outro. Caso clássico, por exemplo, é o do

ciumento que cerceia de tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por prejudicá-lo

seriamente. Nesses casos, conforme a intensidade e continuidade do processo, pode se instalar a

obsessão simples (obsessão de encarnado sobre encarnado).

O que dizer do filho mimado que chora, bate o pé, joga-se ao chão, até que consegue que o pai ou a

mãe lhe dê o que quer ou lhe "sente a mão". Qualquer das duas reações faz com que o pequeno e

"inocente" vampiro, absorva as energias do oponente. O que pensar do chefe déspota, no escritório? E

dos desaforos: "eu faço a comida, mas eu cuspo dentro". E que tal a mulher dengosa que consegue

tudo o que quer? Quais são os limites prováveis?

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Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos de trégua enquanto dormem, o

elemento dominador pode desprender-se do corpo e sugar as energias vitais do corpo físico do outro.

Após o desencarne, o elemento dominador poderá continuar a "proteger" as suas relações, a agravante

agora é que o assédio torna-se maior ainda, pois o desencarnado não necessita cuidar das obrigações

básicas que tem como encarnado, tais como: comer, dormir, trabalhar, etc.

O obsediado poderá reagir as ações do obsessor criando condições para a obsessão recíproca. Quando

a vítima tem condições mentais, esboça defesa ativa: procura agredir o agressor na mesma proporção

em que é agredida. Estabelece-se, assim, círculo vicioso de imantação por ódio mútuo, difícil de ser

anulado.

Em menor ou maior intensidade, essas agressões recíprocas aparecem em quase todos os tipos de

obsessão; são eventuais (sem características que as tornem perenes), surgindo conforme circunstâncias

e fases existenciais, podendo ser concomitantes a determinados acontecimentos. Apesar de

apresentarem, às vezes, intensa imantação negativa, esses processos de mútua influência constituem

obsessão simples, tendo um único obsessor.

Quando a obsessão recíproca acontece entre desencarnado e encarnado é porque o encarnado tem

personalidade muito forte, grande força mental e muita coragem, pois enfrenta o espírito em condições

de igualdade. No estado de vigília, a pessoa viva normalmente não sabe o drama que esta vivendo. É

durante o sono – e desdobrada – que passa a ter condições de enfrentar e agredir o contendor.

Em conclusão a esses tipos de relacionamentos interpessoais, aparenta que o ser humano deixou de

absorver as energias cósmicas ou divinas, por seu próprio erro, desligando-se do Divino e busca desde

então, exercer o "poder" sobre o seu semelhante para assim, vampirizar e absorver as suas energias

vitais.

De que maneira podemos nos "religar" e absorver as energias divinas, depois de tantas vidas

procedendo erroneamente? Talvez a resposta esteja no "ORAI E VIGIAI", de maneira constante e

persistente, sem descanso, sem tréguas, buscando o equilíbrio de ações, pensamentos e plena

consciência dos seus atos, pois talvez ainda, o maior culpado deste errôneo proceder seja de quem se

deixa dominar, vampirizar ou chantagear.

2.3.4 - Simbiose

Por simbiose entende-se a duradoura associação biológica de seres vivos, harmônica e às vezes

necessária, com benefícios recíprocos. A simbiose espiritual obedece ao mesmo princípio. Na

Biologia, o caráter harmônico e necessário deriva das necessidades complementares que possuem as

espécies que realizam tais associações que primitivamente foi parasitismo. Com o tempo, a relação

evoluiu e se disciplinou biologicamente: o parasitado, também ele, começou a tirar proveito da

relação. Existe simbiose entre espíritos como entre encarnados e desencarnados. É comum se ver

associações de espíritos junto a médiuns, atendendo aos seus menores chamados. Em troca, porém

recebem do médium as energias vitais de que carecem. Embora os médiuns às vezes nem suspeitem,

seus "associados" espirituais são espíritos inferiores que se juntam aos homens para parasitá-los ou

fazer simbiose com eles.

2.3.5 - Parasitismo

Em Biologia, "parasitismo é o fenômeno pelo qual um ser vivo extrai direta e necessariamente de

outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais indispensáveis para a formação e construção de

seu próprio protoplasma.". O hospedeiro sofre as conseqüências do parasitismo em graus variáveis,

podendo até morrer. Haja vista o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita, e à medida

que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de secá-la completamente.

Parasitismo espiritual implica - sempre - viciação do parasita. O fenômeno não encontra respaldo ou

origem nas tendências naturais da Espécie humana. Pelo contrário, cada indivíduo sempre tem

condições de viver por suas próprias forças. Não há compulsão natural à sucção de energias alheias. É

a viciação que faz com que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver da exploração,

exacerbem esta condição anômala, quando desencarnados.

Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual é vício muitíssimo difundido. Casos há em

que o parasita não tem consciência do que faz; às vezes, nem sabe que já desencarnou. Outros

espíritos, vivendo vida apenas vegetativa, parasitam um mortal sem que tenham a mínima noção do

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que fazem; não tem idéias, são enfermos desencarnados em dolorosas situações. Neste parasitismo

inconsciente se enquadra a maioria dos casos.

Há também os parasitas que são colocados por obsessores para enfraquecerem os encarnados. Casos

que aparecem em obsessões complexas, sobretudos quando o paciente se apresenta anormalmente

debilitado.

O primeiro passo do tratamento consiste na separação do parasita do hospedeiro. Cuida-se do espírito,

tratando-o, elementos valiosos podem surgir, facilitando a cura do paciente encarnado. Por fim, tratase

de energizar o hospedeiro, indicando-lhe condições e procedimentos profiláticos.

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3ª Aula

3.1 - Tipos de Ação Obsessiva

3.1.1 - Vampirismo

A diferença entre o vampirismo e o parasitismo está na intensidade da ação nefasta do vampirismo,

determinada pela consciência e crueldade com que é praticada. Tem, portanto, a intenção. Vampirizam

porque querem e sabem o que querem. André Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos

sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite,

para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no

fundo, não está errada. Apenas, cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que

se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os

encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde

que encontrem guarida no estojo de carne dos homens." ("Missionários da Luz", Cap. "Vampirismo").

Há todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas. Todos os

espíritos inferiores, ociosos e primários, podem vampirizar ou parasitar mortos e vivos. Um paciente,

pela descrição, era portador de distrofia muscular degenerativa, estava de tal modo ligado ao espírito

vampirizante que se fundiam totalmente, os cordões dos corpos astrais estavam emaranhados, o

espírito tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odiá-lo profundamente, desejando a sua morte,

e assim sugava suas energias.

3.1.2 - Síndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral

A finalidade desses engenhos eletrônicos (eletrônicos, sim; e sofisticados) é causar perturbações

funcionais em áreas como as da sensibilidade, percepções ou motoras, e outros centros nervosos, como

núcleos da base cerebral e da vida vegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam áreas

múltiplas e zonas motoras específicas, com as correspondentes respostas neurológicas: paralisias

progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas etc, paralelamente às perturbações psíquicas.

Como se vê, o objetivo é sempre diabólico: desarmonizar a fisiologia nervosa e fazer a vítima sofrer.

A presença de aparelhos parasitas já indica o tipo de obsessores que terão de ser enfrentados: Em geral

pertencem a dois grandes "ramos":

O inimigo da vítima, contrata, mediante barganha, um mago das Trevas, especializado na confecção e

instalação dos aparelhos.

O obsessor é o próprio técnico, que confecciona, instala o aparelho e, como se não bastasse, também

zela pelo ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro sobremaneira sombrio.

É comum obsessores colocarem objetos envenenados em incisões operatórias, durante cirurgias, para

causar nos enfermos o maior mal-estar possível, já que com isso impedem a cicatrização ou ensejam a

formação de fístulas rebeldes, perigosas (em vísceras ocas, por exemplo). Usam para tanto, cunhas de

madeira embebidas em sumos vegetais venenosos - tudo isso no mundo astral, mas com pronta

repercussão no corpo físico: dores, prurido intenso, desagradável calor local, inflamação etc.

Os aparelhos são colocados, com muita precisão e cuidado, no Sistema Nervoso Central dos pacientes.

Em geral os portadores de tais aparelhos são obsediados de longa data. A finalidade desses engenhos

eletrônicos é causar perturbação nervosa na área da sensibilidade ou em centros nervosos

determinados. Alguns mais perfeitos e complexos atingem também ''áreas motoras específicas

causando respostas neurológicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias,

hemiplegias, síndromes dolorosas, etc. O objetivo sempre é desarmonizar a fisiologia nervosa do

paciente e fazê-lo sofrer. A interferência constante no sistema nervoso causa perturbações de vulto,

não só da fisiologia normal, mas, sobretudo no vasto domínio da mente, com reflexos imediatos para a

devida apreciação dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivíduo.

Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em desdobramento é possível retirar

esses artefatos parasitas, o que explica a ineficiência dos "passes" neste tipo de enfermidade. O

obsessor pode ser de dois tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, a

instalação com algum mago das sombras, verdadeiro técnico em tais misteres, ou o obsessor é o

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próprio técnico que pessoalmente colocou o aparelho e zela pelo funcionamento do mesmo, tornando

o quadro mais sombrio.

3.1.3 - Arquepadias (magia originada em passado remoto)

Arquepadia (do grego "épados" = magia e "archaios" = antigo) é a síndrome psicopatológica que

resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente.

Freqüentemente os enfermos apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem causa médica

conhecida e sem lesão somática evidente. São levados na conta de neuróticos incuráveis. Queixam-se

de cefaléias, sensação de abafamento, ou crises de falta de ar sem serem asmáticos. Outros têm nítida

impressão de que estão amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em

determinadas épocas do ano ou em situações especiais.

Os doentes sofrem no corpo astral situações de encarnações anteriores. Alguns foram sacerdotes de

cultos estranhos e assumiram com entidades representando deuses, selados às vezes com sangue,

formando, dessa forma, fortes laços de imantação que ainda não foram desfeitos. Outros, em

encarnações no Egito sofreram processos de mumificação especial, apresentando ainda em seu corpo

astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente magnetizados. Alguns

sofreram punições e maldições que se imantaram em seus perispíritos e continuam atuando até hoje.

Sempre é necessário um tratamento especial em seu corpo astral para haver a liberação total do

paciente.

...

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