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A Teologia da Prosperidade

Por:   •  29/12/2018  •  Artigo  •  3.971 Palavras (16 Páginas)  •  240 Visualizações

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O NOVO PAPEL DA MULHER CRISTÃ NA IGREJA DO SÉCULO XXI

DOS SANTOS, Terezinha de Jesus Geber [1]

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RESUMO

Trata-se de trabalho acadêmico no estilo de Artigo. O assunto escolhido para o presente estudo científico foi o novo papel da mulher cristã na igreja do século XXI, sendo tratados assuntos referentes a atual realidade da mulher na sociedade, sendo cristã. Como por exemplo: como se relaciona em família, mãe, esposa, obreira, uma trabalhadora. O trabalho, apresente ao seu curso, o crescimento da mulher em sua vida profissional ao longo dos anos, saindo o pressuposto de dona de casa para numa profissional no mercado de trabalho e também uma vida ministerial ativa juntamente com esposo ou muitas vezes sozinha. Resultando no trabalho de Curso, delimitado no estudo da vida da mulher cristã no âmbito do ambiente intrafamiliar e extrafamiliar adstrita através de leituras com textos referentes ao assunto. A abrangência desse estudo é o território nacional brasileiro, ou seja, a análise se restringe ao Brasil. Chegando a conclusão que o trabalho é realizado de forma satisfatória.

Palavras-chave: Mulher Cristã. Igreja. Ministério de Mulher.

1 INTRODUÇÃO

Durante muito tempo a mulher foi tida como o sexo frágil, foi colocada a margem da sociedade. Na Bíblia, se pode observar que durante um período do mês era literalmente excluída da sociedade por estar em seu período menstrual, podendo ser visto no livro de Levítico no capítulo de número 15, verso 19: “Quando uma mulher tiver sua menstruação, ficará impura pelo período de sete dias. Quem tocar nela durante esse tempo será igualmente considerado impuro até o pôr do sol”. O único destaque que temos no Antigo Testamento, que incluso é um diferencial, é para a juíza Débora, que foi uma mulher a frente do seu tempo, esposa, profetiza, juíza e libertadora do povo de Israel.

A bíblia sagrada no Novo Testamento encontraremos o Messias Jesus Cristo com a função de tirar a mulher da condição de ser sempre uma personagem coadjuvante, ou seja, secundária. O Messias entendia o importante papel da mulher na naquela sociedade. Essa atitude de Jesus incomodava os líderes religiosos da época, pois, não estavam acostumados ver as mulheres tendo uma posição de destaque Ele dava liberdade para a mulher que até então não se havia na sociedade.

Segundo Bíblia Sagrada (2014), nas suas páginas 1398 e1399:

“... E certa mulher que, havia doze anos, tinha um fluxo de sangue, e que havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior; Marcos 5:25,26...”

Quando Jesus para tudo para curar uma mulher que sofria de hemorragia, ali Ele mostra que as mulheres para ele, são importantes, em nenhum momento Ele preocupou se em faze julgamento da atitude dela.

Segundo Bíblia Sagrada (2014), também relata outras passagens que confirmam a tese de que Jesus veio para libertar, ou pelo menos iniciar o processo de libertação das mulheres. O mesmo acontece na passagem bíblica do Evangelho de João 8: 1-11, onde uma mulher foi acusada de adultério e estava próximo de ser apedrejada, vemos o Mestre a salvando do apedrejamento eminente. A bíblia também nos mostra a história da mulher samaritana no Evangelho de João 12:1-8.

Ao longo dos anos, a mulher foi lentamente conquistando seu espaço na sociedade, se destacando em várias áreas, nas artes, na literatura e na ciência. Essa manifestação feminina na sociedade durou até meados do séc. XIV quando tem início um novo período que vai até o séc. XVIII, a repressão sistemática do feminino. No século XX, pela sociedade estar vivendo um período de escassez a mulher começa a ajudar o homem a sustentar a casa, passando assim de seu papel unicamente de dona de casa, mãe e esposa, para uma trabalhadora ativa e funcional. Autor (ano):

E até mesmo dentro da igreja, antes a mulher não tinha liberdade, os templos eram cuidados exclusivamente por homens, sacerdotes eram homens, mulheres não tinham vida ministerial. Porém a bíblia relata que sempre teve relacionamento intimo com Deus, através da oração. Hoje pode se observar que muitos ministérios têm como líderes mulheres, mulheres com o trabalho pastoral. O termo pastor, como é de conhecimento geral, quer dizer cuidador, protetor, aquele que cuida e sustém suas ovelhas.

Existe respaldo bíblico para que mulheres exerçam a função de pastoras nas Igrejas Modernas. Se a vida cristã segue os ensinamentos bíblicos, a bíblia cita um exemplo de uma melhor que exercia a função de pastora de ovelhas, no Velho Testamento, o nome dela era Raquel, passagem que se encontra no livro de Gênesis capítulo 29:9:  “...veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora.”  Bíblia Sagrada (2014).  A profissão de pastor era masculina, somente homens podiam exercer esta função, mas temos aí um exemplo de que as mulheres também podiam exercer essa função.

2. MULHER, TRABALHO E MINISTÉRIO CRISTÃO

  1. VIDA PROFISSIONAL DA MULHER

Nos séculos iniciais depois de Cristo, até aproximadamente o século X, o cristianismo estava em crescimento e fortalecimento entre as tribos bárbaras europeias. Período caracterizado por muitas guerras e conflitos. A mulher se encontra em uma situação totalmente confusa, pois, quando os homens partiam para a guerra “as mulheres eram jogadas ao domínio público quando havia escassez de homens e voltavam para o domínio privado quando os homens reassumiam o seu lugar na cultura.” (KRAMER; SPRENGER, 1993, p. 13). Após esse período a mulher foi conquistando seu espaço na sociedade. Essa conquista feminina, durou até meados do século XIV quando se tem uma nova fase, novas mudanças na sociedade, que vai até o século XVIII, a repressão sistemática do feminino. Período em que a mulher é novamente marginalizada e discriminada.

De acordo com alguns autores é o período da caça às bruxas que durariam quatro séculos. Neste período as mulheres eram queimadas vidas, pois durante muito tempo, elas exerciam as funções de curadoras, parteiras e xamãs. Conforme o Cristianismo foi se desenvolvendo e contrastando com outras culturas, essas práticas foram entendidas como bruxaria, pois as mulheres com essas práticas estavam sendo uma ameaça para os homens, médicos, que já estavam sendo formados pelas universidades, porque restabeleciam a saúde através das ervas, eram ótimas parteiras “viajavam de casa em casa, de aldeia em aldeia”. (MURARO, 1993, p. 14)

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