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A Umbanda e candomblé

Por:   •  23/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.717 Palavras (7 Páginas)  •  502 Visualizações

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Umbanda e candomblé

  1. Origem da umbanda

Há duas teorias sobre a origem da umbanda, uma que a umbanda se originou do território africano e a outra do originaria do Brasil pelo caboclo das sete encruzilhadas e o médium Zélio de Moraes:

A teoria africana diz que em meios as festas os negros locais referenciavam aos orixás, eles incorporavam seus orixás, porém começaram a incorporar também os espíritos ditos ancestrais, como os pretos-velhos. A mais antiga referência literária e denotativa ao termo umbanda é de Heli Chaterlain em contos populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda, como curador, magia de cura, sinônimo de Kimbanda.

A teoria mais difundida é a que a criação da umbanda foi realizada no Brasil, mais precisamente em Niterói cidade litorânea do interior do Rio de janeiro. A religião se deu início segundo a versão, devido a ida do médium Zélio à federação Espirita de Niterói em 15 de novembro de 1908 graças a uma doença acometida, em meio a sessão manifestou-se em Zélio espíritos que diziam índios e escravos, os dirigentes da mesa pediram para se retirarem devido se tratar de espíritos atrasados. Como retalha a forma que foram tratadas essas entidades resolveram iniciar uma nova forma de culto, em que qualquer espirito pudesse trabalhar. No dia seguinte, dia 16 de novembro, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos aqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a tenda espirita Nossa Senhora da Piedade. Essa nova forma de religião foi chamada inicialmente de alabanda, no entanto, acabou se chamando Umbanda.

2.Origem do candomblé

O candomblé tem sua origem na África, mais precisamente na cidade africana de Ifé. Esta religião foi trazida ao Brasil pelos negros iorubas, os seus deuses são os orixás. Apenas 16 orixás são cultuados no Brasil, são eles: oxalá, Essú, Ògun, Osossi, Osanyin, Obaluaye, Ósúmàré, Náná Baruku, Sango, Oya, Oba, Ewa, Osun, Yemanjá, Logun Ede, Osaguian. A descoberta histórica desta religião pode ser comprovada hoje através de bosques sagrados.

3.Sobre os rituais e elementos de trabalhos na umbanda

A umbanda possui como qualquer outra religião rituais e elementos que constroem sua liturgia e demonstram sua cultura religiosa. Não há nenhum livro sagrado tal como a bíblia ou o corão para regula os umbandistas, essas questões devem ser reguladas através dos trabalhos espirituais, cada terreiro ou tenda de umbanda pratica e utiliza os elementos conforme sua cultura, fazendo com que a Umbanda seja democrática e universal.

O uso de elementos para o auxílio na cura de doenças do corpo físico ou outros campos de atuação que os guias de Umbanda podem utilizar para auxiliarem sua consulente não substitui o tratamento realizados pelos médicos e medicamentos, apenas são uma forma auxiliar espiritualista de tratamento.

Serão abordados agora, algumas questões rito – litúrgica da umbanda:

  • Orações: A oração serve para a iniciação aos trabalhos, sendo importante para a concentração da corrente mediúnica que realizará os trabalhos. As orações realizadas ao termino é para a volta as casas e em agradecimento da presença dos espíritos amigos;
  • Defumação: através da queima de ervas e essências em carvão em brasa ocorre a defumação, que serve para purificar a alma e o corpo físico
  • Pontos contados: Para haver uma sustentação energética do ambiente além de facilitar a comunicação com os espíritos são tocadas em atabaques músicas que falam de orixás, conhecida como pontos contados.
  • Pontos riscados: Os pontos riscados são feitos pelas entidades, que riscam com pembas símbolos cabalísticos onde representam sua linha de atuação é aa representação gráfica e uma hierarquia de trabalho
  • Banhos de erva: É um banho com ervas frescas para um tratamento terapeutico em nossos espíritos nos limpando de cascas e larvais astrais e sustentando nossas vibrações com a natureza e nossos orixás.
  • Oferendas: a oferenda tem a função de ligação espiritual ou energética de nós humanos encarnados com os guias e orixás é o ato de oferecermos flores, frutas, bebidas, fumos alguns tipos de alimentos preparados, velas, alguns elementos de origem animal ou vegetal entre outros em forma de agradecimento, pedidos etc.

A umbanda utiliza alguns elementos de trabalhos tal como os altares que são os pontos de forças físicas dentro do terreiro feitos para os guisa e orixás. As imagens são a maioria de gesso elas são cruzadas e imantadas para receberem o devido preparo de ser o ponto de força energética dos guias e orixás. As velas possuem os elementos fogo, ar e terra que são princípios de nossa natureza e onde os orixás se fazem presente. Com a função de fazer a segurança energética dos Chacras das médiuns os guias e colares são feitos de contas de cristal, miçangas pedras ou outros elementos conforme a orientação do guia. A utilização das roupas por partes dos mediúnico de umbanda são camisas e calças brancas ou em tonalidades claras. Os fumos (charuto, cachimbo etc.) são queimados e exalados pelas entidades servindo de apoio aos trabalhos, sendo estes de base vegetal. Já as bebidas obedecem a mesma condição dos cigarros e charutos, são agentes condensadores, que auxiliam os guias à realizarem limpeza de corpos e espíritos e desintegram trabalhos de magias e feitiçarias de finalidade geralmente maldosa. Seu uso também deve receber atenção e promover estudos em sua volta, para que a umbanda e seus falangeiros não sejam confundidos cm pessoas de religião que são viciados em álcool.

4.O ritual de inação do candomblé:

O ritual de iniciação representa o renascimento do indivíduo, este por sinal recebera um nome pelo qual passara a ser chamado dentro da comunidade candomblé

A feitura se inicia com o recolhimento do indivíduo, ele ficara recluso por 21 dias, onde ele recebera banhos de ervas, Boris, oferendas, ebos, todo o aprendizado começa, as rezas as danças, enfim todo o estudo dos ritos. Ocorre a raspagem de seu cabelo e o abiã recebe o oxu (representa o canal de comunicação entre o iniciado e seu orixá). O filho de santo terá também que passar durante 7 dias seguidos por ritual de pintura. A festa ritualística que marca o termino deste período é denominado saída de Yawo, neste momento ele será apresentado a comunidade, deitado em uma esteira ele saudara yawo com palmas compassadas, primeiramente ele saudara o mundo, neste momento com a esteira localizada na porta principal da casa, em seguida saudara a comunidade. O momento mais aguardado do ritual é o Orukó onde o orixá dirá o nome de iniciação de seu filho perante todos e também a parte em que abre a contagem cronológica dentro da sua vida de santo.

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