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A Ética Na Carta Aos Hebreus

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Por:   •  27/9/2013  •  1.384 Palavras (6 Páginas)  •  823 Visualizações

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A carta aos Hebreus apresenta algumas particularidades, uma delas é a autoria do livro, não se sabe na realidade quem a escreveu, alguns atribuem a sua confecção a Paulo, porém não há dados suficientes para comprovar tal autoria, pois o apostolo Paulo por algumas vezes falou que viu a Jesus, enquanto que o escritor aos Hebreus atesta que o mesmo não havia acontecido com o mesmo. O estilo do grego original não é Paulino. Alguns também acreditam em uma teoria feminina por nome Priscila, que trabalhou de certa forma na formação espiritual de Apolo, o pregador. A despeito de todas as tentativas de identificar o autor desta carta, não se pode determinar com precisão a autoria deste livro Sagrado. Quanto ao período em que o livro foi escrito, provavelmente antes da queda de Jerusalém, já que o escritor não menciona tal fato de grande relevância histórica, tanto outros povos quanto para a nação judaica.

O grande tema do Livro é a supremacia de Jesus sobre tudo e todos, os anjos, os homens e as coisas criadas. O escritor a princípio se inclina sobre o poder absoluto de Deus, seu poder criativo, sua maior graça aos homens ao enviar seu filho Jesus Cristo, para que com ele aprendêssemos sobre o que é o amor divino.

Princípios éticos na carta aos Hebreus

Atos de Deus:

A carta aos Hebreus é uma verdadeira fonte a cerca dos atos de Deus em favor do homem. Diante do que já foi realizado, digo isto, no calvário, temos uma verdadeira demonstração de Deus em favor de toda humanidade. A ética divina na prática está comprometida a tornar os indivíduos melhores, mesmo em uma cultura onde o que prevalece é a descrença e a degeneração humana. A própria declaração de que o pai enviou seu filho na plenitude dos tempos deixa claro que o homem é alvo de uma graça indescritível e imutável.

A ética do Filho:

As expressões “muitas vezes” e de “muitas maneiras”, no inicio da carta, indicam não somente que Deus se revelou várias vezes no passado, e através de várias pessoas, mas também que tais revelações eram apenas parciais e bastante fragmentadas. A Carta começa com Deus, como no livro de Genesis, tomando por base o fato de sua existência e presença na História e na revelação. Este Deus, em tempos passados, falou através de seus profetas, como Moisés, Isaias, Jeremias e Ezequiel, homens de personalidades e ocupações distintas, vindos de circunstancias diferentes, mas nos últimos dias, isto é, ao termino dos tempos quando se dirige ao homem, fala através do Filho! E este Filho é Deus tanto quanto o Pai. Assim, em Cristo Jesus, o Filho, é a revelação final, pessoal, objetiva e perfeitamente compreensível do próprio Deus. o autor demonstra a majestade permanente do Filho como Criador, em contraste com os ofícios transitórios dos anjos. Estes são ministros de Deus, cumpridores de tarefas, associados em sua descrição a forcas físicas e fenômenos naturais, chamados “para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”. O Filho, em tudo diferente e superior, e detentor de uma soberania moral que se estende por toda a eternidade. Em virtude de seu caráter inigualável, a plenitude da benção que há sobre Ele transcende ao homem comum, de quem se torna “companheiro”. A unção de Deus sobre o Filho é sem paralelo, produz alegria, compartilhada conosco quando nos introduz no seu Reino ( Rm 14.17).

Advertências sobre o negligenciar a ética do Novo Concerto:

O escritor nesta carta introduz os seus leitores em uma nova linha de pensamento judaico cristão: As consequências da não observância da ética de um novo concerto. É como se o autor estivesse dizendo: “Porque recebestes uma revelação superior ao Antigo Concerto, mediante o Filho, que é superior aos profetas, aos anjos e à criação, Criador que é”, tal revelação, dada por uma superior Mediação, implica em obrigações éticas da parte dos que a recebem. A punição por negligenciá-la é maior do que a de negligenciar a revelação feita por meio dos anjos (a lei mosaica). Devemos prestar muita atenção ao que nos foi dito para não deixarmos passar essa tão grande salvação. Caso contrário, seremos como uma embarcação arrastada ao perigo pelos ventos e correntezas, e finalmente, o naufrágio na fé. Trata-se duma advertência muito séria dirigida aos crentes judaicos. Um deslize na verdade resulta mais comumente da falta de atenção do que de um propósito consciente. Ficar à deriva conduz à morte, mas prestar atenção traz vida. O autor traz a Memória a memória

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